O mundo multipolar e o Brasil.
Os últimos acontecimentos mundiais demonstram que um novo mundo, multipolar, já se consolidou. E o Brasil é um dos países centrais nesse novo paradigma.
A guerra da Ucrânia e a posição da Rússia nas negociações demonstra que Moscou deixou de ser tratada como inimigo a ser isolado para se afirmar como polo de qualquer decisão. Isso demonstra uma mudança na correlação de forças. A Rússia ao resistir às pressões da OTAN e defender sua soberania se reafirma como um dos player desse do novo mundo multipolar
Em outra ponta se encontra a China como potência econômica, sua estabilidade política, capacidade de influência via cooperação multilateral intensa e um novo tipo de assertividade.
Em outro eixo se encontra o Brasil com sua enorme riqueza na produção de alimentos, energia, produtos minerais, inclusive o tão cobiçados "terras raras", indispensáveis ao mundo. O Brasil a ser o país maior perseguido pelas medidas excessivas de Trump e não tendo se dobrado demonstrou sua independência ao unilateralismo e se firmando como uma das lideranças do mundo multipolar. O Brasil é hoje voz ativa em organismos multilaterais, atua pela democratização do Conselho de Segurança da ONU e defende a integração latino-americana no âmbito da Celac. Tudo isso reforça a centralidade brasileira no novo equilíbrio global.
Essa é a nova política mundial contemporânea que se reorganiza em torno de redes de cooperação que já não podem ser desfeitas. Rússia, China e Brasil, na concertação política do BRICS, são os três protagonistas dessa nova configuração de forças.
Daí as várias medidas é excessivas de Trump para tentar anular essa transição em curso e restaurar a velha ordem unipolar. E ele disse isso de forma muito clara quando tornou seu mote principal de campanha:
“Fazer a América grande de novo”.
Se isso vai gerar um novo imperialismo aí só aguardando os tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário