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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

KIRIMURÊ


http://www.bahiatursa.ba.gov.br/pub/decom/Sele%C3%A7%C3%A3o%20para%20a%20Secopa%20e%20Fifa/Forte%20S%C3%A3o%20Marcelo%20-%20Ba%C3%ADa%20de%20Todos%20os%20Santos.%20Foto%20Jotafreitas.jpg

Talvez muitos soteropolitanos já tenham ficado imunes frente ao espetáculo natural baiano chamado Baía de Todos os Santos – a nossa Kirimurê, que quer dizer “mar grande”, na língua falada pelos tupinambás.
Mas é bom lembrar que, nesses tempos em que se discute constante e procedentemente questões ligadas ao meio ambiente, ao aquecimento global, a possibilidade de extinção da vida no planeta, estar diante deste patrimônio da natureza da Bahia, é gozar a felicidade de se viver na terra que possui o maior número de analfabetos do País.
E nisso não há nenhuma relação com compensação social, ou com a minimização dos sérios problemas que Salvador e todo estado sofrem cotidianamente. Tem haver com alívio existencial, com fruição estética neste contato do humano consigo mesmo.
Nos idos de 1501, em 1º de novembro, dia católico consagrado a Todos os Santos, este acidente geográfico chamado baía, foi encontrado pelos portugueses e os encantou em suas águas mornas, azuis e profundas e acabou por definir o nosso gentílico frente às demais províncias brasileiras. Éramos (e somos) os baianos, os filhos nascidos à beira da baía. Filhos da baía e de todos os santos.
Há que se falar ao meio de tanta desordem sócio-política estadual, das coisas que ainda não danificamos, e de como são sublimes as nossas águas marítimas vistas de Humaitá, da Praça Tomé de Souza, ao lado do Elevador Lacerda, do Mirante dos Aflitos, do Solar do Unhão, das redondezas do Farol da Barra, lugares que privilegiam uma das cenas mais bonitas da paisagem brasileira, quiçá do mundo também.
Recentemente, a Baía de Todos os Santos, ganhou do poeta Jota Velloso, um hino à altura dos seus encantos: a canção Kirimurê, gravada por Maria Bethânia em seu Cd Mar de Sophia (2006). É uma das músicas mais bonitas surgidas nos últimos anos, e mexe positivamente com nosso tão mutilado orgulho de ser baiano. De evocação épica, Kirimurê rememora feitos do povo baiano e concorre ao nacional Prêmio Tim – 2007 de melhor canção.
A letra da música é de grande força poética, louva as forças míticas dos índios, os caboclos, e faz manifestos em defesa da vida humana em harmonia com a natureza. A estrofe mais tocante, sibila, preservando os mistérios, os fundamentos maiores do povo de candomblé: “E se me derem a folha certa/ E eu cantar como aprendi/Vou livrar a terra toda/De tudo que é ruim”.
Ouvir a canção Kirimurê, na voz de Maria Bethânia, é estar de frente à Baía de Todos os Santos, pousando os olhos na sua beleza e deixando os ouvidos no coração. E assim, recuperar um pouco do amor perdido por nossas paisagens, e, talvez, por nós mesmos.
http://memoriasdomar.blogspot.com.br/2008/07/kirimur.html


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cultura Nordestina

A cultura nordestina é bastante diversificada, pois foi influenciada por indígenas, africanos e europeus. Seus costumes e tradições variam a cada estado, mas todos tem muita coisa em comum.

Nossas festas e manifestações populares revelam a marca do nosso povo. Nossas artes são de extrema importância para todo o Brasil.

Destacamos a literatura, que formou grandes escritores conhecidos e apreciados em todo o Brasil como: José de Alencar, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Gregório de Matos, entre outros. Podemos citar o cordel como a principal forma de literatura do Nordeste.

Além da literatura, outra forma de arte bastante marcante do Nordeste é a música, onde se destacam o xaxado, coco xote, forró, axé e frevo que sempre estão acompanhados por danças.

Outra expressão artística nordestina, já conhecida em todo Brasil é o nosso artesanato, que atrai a atenção de todos os turistas que vem conhecer nossas belezas. É difícil caracterizar o artesanato devido a grande variedaderegional,mas podemos destacar as redes tecidas e roupas bordadas com muitos detalhes,além de produtos feitos com argila,madeira e couro, as peças feitas de renda e ainda as imagens feitas com areia colorida.

A culinária nordestina também é bastante variada. Frutos do mar e peixes são típicos das cidades litorâneas,enquanto no interior predominam receitas com carne de boi, bode e porco. Ainda podemos destacar o baião de dois, feijão verde e doces feitos de frutas e também o nosso tão apreciado cuscuz e receitas derivadas dele.

A mais tradicional manifestação cultural do nordeste conhecida no mundo todo é o São João. No mês de junho é comemorada essa festa tão atraente,onde temos 30 dias de festa com muita musica, culinária, artesanato, etc.

Enfim vale mesmo apena conhecer e viver no nordeste, na terra onde foi construída a melhor parte da historia do nosso país.
 
Por:Maria Luiza Silva

terça-feira, 19 de junho de 2012

Festas juninas

Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão na europa ou do inverno no Brasil,  celebrada no dia 24 de junho.

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.

Forró (originariamente forrobodó) é um ritmo e dança típicos da Região Nordeste do Brasil praticada nas festas juninas e outros eventos. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, que é um ritmo de dança popular derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela. a quadrilha, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em quadrilhas) e  que tem influências holandesas, o coco, e o xote, que veio de Portugal, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pé, bate-chinela, fobó.

O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.

Além do forró tradicional, denominado pé-de-serra, existe outras variações, tais como o forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90 que utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal característica os três passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.

O forró é dançado em pares que executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró universitário:
O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram), também conhecido pelo termo "Cretinagem".

Fonte Wikipedia

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oriente

"Se oriente, rapaz
Pela constelação do Cruzeiro do Sul
Se oriente, rapaz
Pela constatação de que a aranha
Vive do que tece
Vê se não se esquece
Pela simples razão de que tudo merece
Consideração

Considere, rapaz
A possibilidade de ir pro Japão
Num cargueiro do Lloyd lavando o porão
Pela curiosidade de ver
Onde o sol se esconde
Vê se compreende
Pela simples razão de que tudo depende
De determinação

Determine, rapaz
Onde vai ser seu curso de pós-graduação
Se oriente, rapaz
Pela rotação da Terra em torno do Sol
Sorridente, rapaz
Pela continuidade do sonho de Adão"

Gilberto Gil

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Trio Elétrico. A História em Imagens.

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Trio Elétrico Tapajós (Década de 50)
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Trio Elétrico Saborosa (Década de 60)
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Trio Elétrico Marajós (1970)
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Trio Elétrico Traz os Montes. Foi o primeiro, em toda a história, a retirar os percussionistas da lateral e montar toda  estrutura para uma banda em cima do Trio, na época a Banda Scorpius, hoje Chiclete com Banana. (1981/1982)
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Caetanave (1970)
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Protótipo para homenagem ao Caetanave (2010)
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Uma variação do Trio Elétrico
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Estrutura do trio de Carlinhos Brown é renovada a cada ano
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Interiores de alguns Trios Elétricos.
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