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segunda-feira, 30 de setembro de 2024
O poema Carpe Diem
domingo, 24 de abril de 2022
último cigarro
nos comemos
o tempo vira
Entre prédios e avenidas
Pernas bocas coloridas
No chão onde você pisa, nesse carnaval
O tempo vira e não avisa
E é por você
Feriado nacional
Vida ainda e morte igual
Sol e chuva industrial, no Brasil
Param os carros no sinal
E é por você, e é por você, e é por você
Está escrito na sua testa - menina
Não tenho mesmo nada a perder
A cor da sua pele é que atesta - menina
A grama cresce e ninguém quer ver
Meu mundo sempre está pra nascer
Há um homem morto na calçada
Siga sem medo de nada
Pelo passo da mulata são tamborins
Na tevê a batucada
E é por você
Fogos artificiais
Tédio não me alcança mais
Nas manchetes dos jornais de amanhã
Pára o tempo e volta atrás
E é por você, e é por você, e é por você
Na maior capital
Sob o céu de concreto e o grito das buzinas
Na maior capital
Sob o aço do céu e o cheiro de gasolina
Na maior capital nordestina
Na maior capital nordestina
Cosmópolis, necrópolis
Cosmópolis, necrópolis
São Paulo, São Paulo
São Paulo, São Paulo
vamos andar
Go Back
hoje não tem dança
campos de pedra e sol
todos os santos
Canção da minha descoberta
Narciso
borboleta imaginária
luz do querer
Clarice era inocência
Que mistério tem Clarice
Pra guardar-se assim tão firme
No coração?