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terça-feira, 30 de maio de 2017

Odús (signos de Ifá),

Odús (signos de Ifá), são presságios, destinos, predestinação. Os odús são inteligências que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odú de origem que o influencia e cada orixá é governado por um ou mais odús. Os Odús possuem nome e características próprios e dividem-se em "caminhos" denominados "ese" .

A palavra odu vem da língua iorubá e significa destino. Cada homem (ser) possui o seu destino que se assemelha a de outros mas sempre com alguma particularidade. Para esse estudo são usadas diversas técnicas ou métodos oraculares, como por exemplo o [Merindilogun]], o opele-Ifá, o Ikin, etc.

Culto de Ifá por costume é feito por homens, chamados Babalawô, diferente dos cultos realizados no Candomblé que são praticados por homens Babalorixá e mulheres Iyalorixá. Quando alguém quer cuidar de seu Orixá procura um Babalorixá ou Iyalorixá, mas quando é para tratar de seu equilíbrio enquanto Ser, procura um Babalawô que o fará pelos caminhos de Odu.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

A diferença entre axé, pagode, samba e arrocha, segundo os baianos

Juliana Lisboa
De Salvador para a BBC Brasil

Mistura de sons em trios elétricos e blocos de rua torna mais difícil para os foliões reconhecerem estilos musicais do Estado

Há quem diga que, para distinguir e definir os estilos da música baiana, somente sendo músico ou pesquisador. No Carnaval, então, a mistura de sons é ainda mais homogênea, e fica mais difícil entender se o que está tocando é samba, pagode, arrocha ou axé music, ritmos próprios da folia. Isso até mesmo para quem é da terra.

Se o folião é turista, a tarefa fica ainda mais complicada. Isso acontece porque, na música popular baiana, os músicos têm sua forma própria de tocar os instrumentos, na escolha dos arranjos, na execução do tempo e nas letras.

Mesmo em ritmos conhecidos no país inteiro, como o samba ─ que, vale lembrar, nasceu na Bahia.

Mas dá para traçar um padrão. Segundo a cantora Daniela Mercury, para funcionar na Bahia o que vale na música é a cadência.

"O baiano gosta de dançar. Se der para ele dançar, ótimo. Se não, ele rechaça. É impressionante. Só funciona se tiver suingue", diz ela, em entrevista à BBC Brasil.

Esse ritmo dançante, aliado à cultura de matriz africana e os estilos incorporados ao longo dos anos, formam a identidade da música baiana.

Entenda as principais características de cada ritmo:

O samba na Bahia tem mais influência das religiões de matriz africana do que o tocado no Rio de Janeiro, segundo especialistas

Samba

O samba da Bahia segue o mesmo padrão do samba de roda, que nasceu por volta de 1860 na região do Recôncavo Baiano, no interior do Estado.

É um pouco diferente do 'irmão mais novo', o samba carioca, que foi popularizado no Rio de Janeiro com as escolas de samba e com o samba-exaltação.

A principal diferença no som vem do fato de que, na Bahia, o ritmo tem uma influência maior de instrumentos utilizados nas religiões de matriz africana, como os atabaques. E outra coisa muito importante: no samba baiano, não há cuíca.

"O nosso samba é mais próximo do samba de roda. O samba de Riachão, de Batatinha. Mas temos diferenças na execução, sobretudo do tempo, que favorece a dança com rebolado. Dizem que o baiano dança samba com a bunda, e que o carioca dança com o pé", diz o jornalista, DJ e produtor Luciano Matos.

Assista: Cada macaco no seu galho, de Riachão

Coreografias são uma das principais marcas do pagode baiano, assim como a influência de danças africanas

Pagode

O pagode baiano é 'filho' do samba, mas incorpora, também, instrumentos eletrônicos, misturas com a batida do funk e outros ritmos dançantes.

De acordo com a jornalista e youtuber Maíra Azevedo, especializada em música e entretenimento, são os elementos acústicos de origem africana que diferenciam o samba do pagode baiano.

"O samba se restringe à percussão. Tem a gonga, alguns usam o atabaque, o pandeiro. Mas sem qualquer instrumento eletrônico. Isso é samba", define.

Mas se você tem dúvida se o que está ouvindo é pagode, Azevedo indica observar se as pessoas ao redor estão dançando igual.

"Se a música é coreografada, é pagode", define.

Basta lembrar dos hits do grupo É O Tchan - mesmo quem não gosta sabe até hoje as coreografias mais importantes.

O músico Jonga Cunha, que é autor de Por Trás dos Tambores, livro sobre os bastidores do axé music, tem uma teoria sobre a diferença entre o pagode baiano e o do eixo Rio-São Paulo.

"O pagode do Rio é um pouco mais lento, o nosso é mais dançante por influência do samba de roda, da conga e dos cânticos do candomblé. Quando toca, não fica ninguém parado."

"Aí dizem que as letras são ruins. Mas são ruins no Brasil todo, o pagode baiano é uma maravilha", defende.

Maíra aponta que o pagode ainda é muito marginalizado, dentro e fora da Bahia.

"Existe uma discriminação muito grande porque algumas letras são sexualizadas, até mesmo explícitas", diz.

E, de fato, mesmo o maior fã de pagode concorda que, na Bahia, existe o termo 'baixo astral' para classificar as músicas de cunho muito sexual ou que sejam ofensivas às mulheres.

Mas Maíra defende que o preconceito não para por aí.

"A maioria das grandes bandas, mesmo as do alto escalão, veio de bairros extremamente pobres de Salvador. É o caso do Psirico, que vem do Engenho Velho de Brotas; Harmonia do Samba, de São Caetano; e Leo Santana, de Boa Vista do Lobato. E tudo que vem da periferia é tratado com desdém", opina.

Luciano Matos concorda. "Acho que hoje o pagode e o arrocha encontram o mesmo tipo de preconceito que o Olodum teve no final dos anos 1980 e 1990. É o que as pessoas de classe média e alta veem como música de pobre, música de empregada doméstica", critica.

Assista: Daquele Jeito, de Harmonia do Samba

O Arrocha nasceu em Candeias, na região metropolitana de Salvador, como uma espécie de "brega" baiano

Arrocha

Esse pode ser o grande motivo que impediu que o sertanejo universitário, que virou moda em boa parte do Brasil, tomasse conta da Bahia.

Com influência do forró e das músicas de seresta, o arrocha é a autêntica música de dor de cotovelo. E, assim como os outros ritmos, também é dançante.

"O latino-americano adora cantar o amor que perdeu em vez do amor que tem ou que vai ganhar. É uma música de dor e é musica de amor, também. Acho que é por isso que o sertanejo universitário está na moda. Não 'pega' tanto aqui na Bahia porque temos uma música local muito forte, que é o arrocha, que já faz sucesso há bastante tempo", diz Jonga Cunha.

Daniela Mercury acredita que a música estilo dor de cotovelo já está incorporada na cultura baiana.

"Dentro do universo da 'sofrência' você tem o arrocha, o groove arrastado do pagode e o próprio samba de roda. Esse sertanejo novo é uma variação do forró nordestino, o mesmo do arrocha, que começou a fazer sucesso. E já são velhos conhecidos nossos. Não temos preconceito e não temos limite para essa mistura."

Assista: Desapeguei, de Pablo

Axé music

Talvez o axé music seja o que mais divide artistas, pesquisadores e o próprio folião baiano.

Para Luciano Matos, não é um ritmo, mas um estilo com vários ritmos.

Para Daniela Mercury, é um gênero musical, que possui influências diversas e múltiplas adaptações.

Já Jonga Cunha acredita que o axé é um movimento musical, como a Tropicália e a Bossa Nova.

Todos eles, no entanto, concordam que o axé pode ser visto como a representação musical do Carnaval da Bahia.

"Na verdade, o nome axé é um guarda-chuva para o universo infinito de possibilidades rítmicas. Então, o axé não é um ritmo, é um gênero musical, que é muito certo para o Carnaval em cima do trio, e que incorpora todos os ritmos mundiais, entre rock, reggae, funk... Desde que tenha o suingue", resume a cantora, que se tornou a primeira representante nacional do estilo.

Para Daniela Mercury, expressão "axé music" abarca diversos tipos de música que podem ser tocadas na festa de rua, desde que tenham suingue

O axé foi concebido - ainda sem esse nome - na década de 1950, quando Armandinho, Dodô e Osmar misturaram o frevo pernambucano com o galope, derivado do forró, e a guitarra elétrica. Mais tarde, vieram as influências de ritmos afro-brasileiros como o samba-reggae, e o ijexá do grupo Ilê Ayiê.

Mas a evolução musical continuou para além disso. "Artistas como Luiz Caldas e Geronimo juntaram outras referências, como ritmos latinos. Tanto é que o Pará tem até uma rixa com a gente, porque a lambada, que é deles, ficou famosa aqui", afirma Luciano Matos.

A percussão tornou-se tão importante no estilo que os próprios artistas começaram a incorporar, em sua forma de escrever e de cantar, sons que imitavam instrumentos como o timbal.

"(A letra do Olodum) 'Avisa lá que eu vou chegar mais tarde, oh yeah / Vou me juntar ao Olodum que é da alegria' é bem rítmica, é quase uma percussão feita com a letra da música e com a voz. Isso é algo bem próprio da música de Salvador", explica Mercury.

Nos anos 1980, o termo "axé music" foi criado, com cunho pejorativo, pelo crítico Hagamenon Brito. Mas acabou sendo adotado por produtores e artistas.

"Depois daí surgiu o que se chama de axé, com uma linguagem mais pop e de refrão fácil de decorar", disse Luciano Matos.

Basta lembrar as músicas mais famosas de Ivete Sangalo, Chiclete com Banana e Asa de Águia, com muitas exclamações e refrões que falam de amor e, claro, de seguir os trios elétricos no Carnaval.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Salve Senhora das nuvens de chumbo!

Salve! Santa Bárbara, em seu dia.

"Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras."

Vídeos em:

 http://jornalggn.com.br/noticia/salve-senhora-das-nuvens-de-chumbo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Belezas da Bahia

Penísula de Maraú - Bahia












Chapada Diamantina - Bahia






Trancoso



Mangue Seco - Bahia (divisa com Sergipe)




Rio de Contas

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Gentio do Ouro 






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Costa do Sauípe - Bahia

 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dois de julho: Independência do Brasil (na Bahia)

Poucas pessoas fora da Bahia conhecem a força do 2 de julho. É uma falha enorme de informação histórica, pois trata-se do processo de independência do Brasil, e não da independência da Bahia, como até hoje muita gente fala. Uma coisa é dar o grito do Ipiranga, outra coisa é garantir pleno domínio sobre o território nacional.

Entre as duas pontas, uma guerra. A guerra da Bahia, onde brilhou o heroísmo popular, além de lideranças como Labatut, Lima e Silva, João das Botas, Maria Quitéria, entre tantos outros. Em carta a José Bonifácio, Labatut registra: "Nenhum filho de dono de engenho se alistou para lutar". A consciência da possibilidade de uma nação surgiu de baixo.

Foram meses de luta, batalhas em diversos pontos do Recôncavo Baiano, sendo a mais famosa a de Pirajá, onde segundo consta, o corneteiro Lopes decidiu a vitória tocando 'avançar' quando havia sido instruído para fazer o contrário. Vitória brasileira.

Que espécie de sol é esse - 'brilha mais que no primeiro'? Que espécie de chamado convoca e reúne cerca de 500.000 pessoas em Salvador a cada 2 de julho, há 184 anos, em torno de um cortejo, que na verdade é espelho vivo de nós mesmos, uma construção existencial baiana, encontro e pororoca de atitudes culturais as mais distintas?

Na verdade, basta olhar o carro do caboclo para exemplificar o que é mesmo diversidade: tem lança de madeira apontada para um dragão, cocar, muitas penas, armadura de ferro em estilo medieval, baionetas, anjinhos barrocos, placas com nomes de heróis, colares diversos, alforjes, bandeiras, folhas e mais folhas, entre outras tantas coisas.

Não é uma festa para se ver pela televisão ou para entender através da mídia. Não adianta focalizar em momentos, mesmo que solenes e oficiais, reunindo poderes constituídos e povo. É uma festa para participar. Só sabe do que se trata quem vai lá, quem sente a emoção fluindo, quem vê o interesse do povo em festejar e manter a tradição, desde a alvorada no largo da Lapinha até o Campo Grande.

No meio de tudo isso a figura inesquecível de Maria Quitéria, uma mulher que se fez soldado, e que foi oficialmente aceita por D. Pedro I como membro do Exército Nacional, com direito a ostentar sua insígnia pelo resto da vida. Lutou bravamente, desafiou a todos, inclusive ao pai, que a queria longe da luta.

Segundo a historiadora inglesa Maria Graham, que deixou registrado um perfil da heroína, a moça era bastante feminina, ninguém duvidava de sua virtude mesmo depois de meses de acampamento com os homens. Gostava de comer ovo ao meio dia e peixe com farinha no jantar. Fumava um cigarro de palha após as refeições. Entendia as coisas com rapidez e naturalidade. Depois da guerra voltou para sua terra, casou-se e teve uma filha. Entrou em Salvador acompanhando o General Lima e Silva e foi agraciada com uma coroa de flores no Convento da Soledade.

É mesmo impressionante verificar que o espírito de 1823, da entrada triunfante de nossos combatentes e da visão libertadora compartilhada por Recôncavo e Cidade da Bahia, tenha sido preservado durante todo esse tempo, e que ainda continuará dessa forma por muitos e muitos anos. Qual o segredo da longevidade?

Não existe segredo. Enquanto a população sentir que o 2 de julho lhe pertence, haverá 2 de julho. E portanto, para falar disso que emana da festa, devemos esquecer os chavões do civismo, aquela noção de bandeirantes fardados e perfilados, pois o território do nosso civismo é outro - é mais caboclo. E não é território de exclusão, celebra caboclo e cabocla. Portanto, entre folhas, armadura, dragão e celebração o que emerge é o próprio território cultural da Bahia. Território matriz que não está interessado em meros separatismos, e sim na invenção de uma nova idéia de coletivo.

Na verdade esse civismo de pertencimento, que não depende de efígies gregas, máximas latinas ou princípios positivistas (mas que também não os rejeita), se realimenta a cada ano com a própria participação dos atores e autores populares, os quais garantem permanência à celebração, simplesmente por se sentirem parte dela.

Muito antes do atual discurso sobre inclusão, lá estava o símbolo pronto de um País, o qual só lentamente vai se aproximando da densidade da construção simbólica de origem. Coisas que eram apenas vetores em 1822-23 foram aos poucos virando realidade - abolição, república, protagonismo feminino...

Na verdade, na verdade, o mais bonito é pensar que o 2 de Julho é o nosso destino, e que certamente um dia estaremos plenamente à altura da força e dignidade que evoca e constitui.

Paulo Costa Lima

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1719152-EI8214,00.html

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Jangadas, Saveiros e Canoas

 Jangada



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Jangada é uma embarcação de madeira utilizada por pescadores artesanais da Região Nordeste do Brasil.
Em especial sua vela triangular envolve uma série de efeitos avançados, relacionados à dinâmica dos fluidos. Também conhecida como "vela latina", ela permite navegar contra o vento, aproveitando a diferença de pressão do ar, que se forma entre sua "face externa" (aquela que se torna convexa pela pressão interna do vento) e sua "face interna" (aquela que se torna côncava, lado em que se posta o navegante).
No caso da jangada, há uma graciosa curva quase-parabólica na parte superior do triângulo, e outra mais estendida e curta, abaixo. Essa assimetria se deve à altura de manipulação do mastro, que gira suavemente - dessa vez usando o princípio mecânico da alavanca - em torno de seu eixo.
Sua tecnologia de construção consiste no emprego hábil de materiais como madeiras de flutuação (como a balsa paraense, e outras espécies de difícil obtenção na atualidade), tecidos e cordas artesanais. A jangada tradicional não possui elementos em metal (como pregos, braçadeiras, etc); toda a sua estrutura é totalmente fixada por encaixes e amarrações com cordas de fibras selvagens.
A jangada é feita, tipicamente, com 6 paus: 2 no centro (chamados de "meios"), 2 seguintes, dispostos simetricamente (chamados "mimburas", palavra de origem tupi), e 2 externos, chamados de "bordos". Os 4 paus mais centrais (meios e mimburas) são unidos por cavilhas de madeira mais dura que a desses paus. Já os paus de bordo são encavilhados nos mimburas, de modo a ficarem um pouco mais elevados.
Sobre essa armação básica, instalam-se 2 bancos de madeira (cada qual respectivamente suportado por 4 elegantes hastes também de madeira, presos aos mimburas. Sobre essas hastes fixa-se uma tábua de madeira rija. O banco mais central, ou banco "de vante", apóia o mastro da jangada. O outro banco, da ré, também é chamado de banco "do mestre", pois nele trabalha o diretor da jangada, que com um remo, a dirige). http://pt.wikipedia.org/wiki/Jangada

Saveiro
 
 
 
 
 
Vendo Barco Saveiro 11 metros fibrado,motor Yanmar btd33 disel - Conceição


“Vela inflada, porão lotado, feijoada no caldeirão. É tudo que o Saveiro precisa para deslizar devagar na rampa do Mercado Modelo ou São Joaquim. Resultado do sincretismo náutico, o saveiro é descendente orgulhoso de barcos egípcios, chineses, indianos e holandeses. Sob o tijupá, muita farinha, carne de fumeiro, jacas, vergas, mastros, cabras, porcos, mudanças inteiras. Enquanto a mercadoria é negociada, o mestre faz do barco hotel, abrigando vendedores e ajudantes. O mestre aprendeu seu ofício em família, quase nada na escola, ele tem a serenidade dos sábios e é reverenciado por ter passado anos no corrimão, baldeando o convés, cozinhando, limpando, assuntando o tempo e as marés e por governar 15 toneladas de cultura e tradição que estão a perder-se no Recôncavo Baiano.
Mestres, contramestres, ajudantes, famílias enormes e unidas (que ainda pedem a benção dos mais velhos e lhes beijam a mão) estão em perigo de extinção desde que as estradas foram criadas. Das centenas de saveiros que inflavam velas na Bahia de Todos os Santos restam apenas 3 no serviço.” http://www.vivasaveiro.org/site/

Canoa
 
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CANOA

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A canoa é construída a partir de um único tronco de árvore. É fácil de transportar e não possui leme, nem timão. A direção é conduzida pelo remo. Utilizada para pesca outransporte de pessoas.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Caetano Veloso, o filho Moreno e os percursionistas ensinando o samba de roda

Samba de Roda no cinema

 

O Samba de Roda

O Samba de Roda é uma expressão musical, coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas da cultura brasileira. Presente em todo o estado da Bahia, ele é especialmente forte e mais conhecido na região do Recôncavo, a faixa de terra que se estende em torno da Baía de Todos os Santos. Seus primeiros registros, já com esse nome e com muitas das características que ainda hoje o identificam, datam dos anos 1860.

O Samba de Roda traz como suporte determinante tradições culturais transmitidas por africanos escravizados e seus descendentes. Tais tradições incluem, entre outros, o culto aos orixás e caboclos, o jogo da capoeira e a chamada comida de azeite. A herança negro-africana no Samba de Roda se mesclou de maneira singular a traços culturais trazidos pelos portugueses – como certos instrumentos musicais, viola e pandeiro principalmente – e à própria língua portuguesa nos elementos de suas formas poéticas. O Samba de Roda pode ser realizado em associação com o calendário festivo – caso das festas da Boa Morte, em Cachoeira, em agosto, de São Cosme e Damião, em setembro, e de sambas ao final de rituais para caboclos em terreiros de candomblé. Mas ele pode também ser realizado em qualquer momento, como uma diversão coletiva, pelo prazer de sambar.

Essa expressão musical possui inúmeras variantes, que podem ser divididas em dois tipos principais: o samba chula, cujo similar na região de Cachoeira chama-se “barravento”, e o samba corrido.

Historiadores da música popular consideram o Samba de Roda baiano como uma das fontes do samba carioca que, como se sabe, veio a tornar-se, no decorrer do século XX, um símbolo indiscutível de brasilidade. A narrativa de origem do samba carioca remete à migração de negros baianos para o Rio de Janeiro ao final do século XIX, que teriam buscado reproduzir, nos bairros situados entre o canal do Mangue e o cais do porto, seu ambiente cultural de origem, onde a religião, a culinária, as festas e o samba eram partes destacadas. O Samba de Roda é uma das joias da cultura brasileira, por suas qualidades intrínsecas de beleza, perfeição técnica, humor e poesia, e pelo papel proeminente que vem desempenhando nas próprias definições da identidade nacional.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Baía de Camamu – Bahia

Baía de Camamu – Bahia

  http://www.mucuge.com.br/images/opt-aereas-PB/baia-de-Camamu.jpg
 
http://f.i.uol.com.br/folha/turismo/images/09012106.jpg
 

 Taipus de Fora http://www.peninsulademarau.com/lugares/taipus-de-fora.jpg
 Cachoeira de Tremembé
     
 http://diariodoavoante.files.wordpress.com/2010/02/vento-sul-tremembe.jpg
 
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Lagoa de Cassange

Bahia
  
 
 camamu

Chapada Diamantina - Bahia

Morro do Pai Inácio

Vista Vale do Pati
Fernanda Brianti
Gruta da Lapa Doce

Cachoeira do Buracão

Serra do Esbarrancado

Cachoeira do Palmital

Cachoeira do Capivara

Cachoeira da Fumaça

Cachoeira da Fumaça vista de cima

Rio Roncador

Cachoeira do Buracão

Ribeirão do Meio com rampa para esquibunda

Cachoeira do Sossego

Poço Encantado