Mostrando postagens com marcador Mundo Quântico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mundo Quântico. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

A estranha habilidade das esponjas marinhas que intriga cientistas e filósofos

A estranha habilidade das esponjas marinhas que intriga cientistas e filósofos

bbc.com | 7 de October de 2022
Vamos fazer uma pergunta...

Se apagássemos suas memórias, você ainda seria você?

E se cortarmos sua cabeça e colocá-la em uma jarra, o seu corpo em outra, e mantê-los vivos. Em qual jarra você diria que está?

E se separássemos todas as suas células individuais e depois te reconstruíssemos célula por célula... voltaria a ser você?

Peço desculpas pelas perguntas bruscas, mas vamos tentar nos familiarizar com um conceito escorregadio e ilusório: nosso senso de identidade.

O que você é além do seu corpo?

Onde você está dentro do seu corpo e quanto podemos manipular seu corpo sem que o seu eu essencial seja afetado?

Para nos ajudar com essas questões complexas, recorremos a uma das criaturas mais simples do planeta: a esponja.

"As pessoas não entendem como as esponjas conseguem fazer tanto com tão pouco", diz a bióloga marinha Sally Leys, professora de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta, no Canadá, especialista em esponjas.

Esses animais aquíferos que existem há pelo menos 5 milhões de anos são essencialmente tubos gigantes que filtram a água.

As esponjas não têm músculos, órgãos, sistema nervoso ou cérebro, então você poderia supor que elas não têm pensamentos, sentimentos ou autoconsciência.

No entanto, elas conseguem fazer algo incrível...

Da nuvem à esponja

O experimento de laboratório descrito a seguir é brutal, mas não fatal, permitindo que os cientistas estudem vários aspectos da biologia animal, além de fornecer informações sobre como os primeiros organismos se formaram.

"Se você pegar uma esponja e passá-la por uma malha muito pequena — 20 mícrons mais ou menos —, há algumas células que, ao se mover e colidir, fazem conexões e aos poucos se organizam para formar todo o corpo novamente", diz a especialista.

As esponjas podem realmente fazer isso: se reagrupar a partir de uma espécie de lama viva no fundo do mar.

É como um superpoder.

O experimento clássico — diz Leys — é feito com uma esponja azul e outra vermelha que, depois de passar pela malha, se tornam uma nuvem roxa de células que, nas condições adequadas e com tempo suficiente (de uma semana a 10 dias), se transformam em uma esponja azul e... outra vermelha.

"Assim, elas têm a capacidade de determinar o eu do não eu."

A grande pergunta

As esponjas têm alguma forma de autoconsciência codificada diretamente em suas células individuais.

Mas a pergunta de um milhão de dólares é se a esponja que se regenerou é a mesma esponja ou se durante esses 10 dias foi gerado um novo animal, um clone criado a partir de um que deixou de existir.

É difícil saber.

Depende de quanto de suas recordações e personalidade e outras coisas que pensamos que compõem o "eu" vão da esponja original para a reconstituída.

Mas se acabamos de estabelecer que as esponjas não têm cérebro... então elas não devem ter personalidade ou recordações, certo?

Essa é outra coisa incrível sobre as esponjas: que, de certa forma, elas possuem essas coisas.

"Na verdade, você pode ver que há coisas que as irritam", revela Leys.

Por que uma esponja fica irritada?

"Ela fica irritada com o movimento, então, se você bater na mesa, ele sentirá as vibrações e cuspirá sua água, o que chamamos de espirro".

"Demora cerca de uma hora para relaxar novamente. Então, basicamente, você tem que fazer outra coisa até que a irritação passe."

"Às vezes os estudantes adiam os experimentos, porque algumas esponjas ficam incomodadas se você fizer isso de manhã."

"Trabalhando com elas nos laboratórios, aprendemos a conhecer seu caráter."

E elas podem aprender coisas?

"No sentido de que podem reconhecer uma situação que já encontraram antes, é possível."

Leys conta que uma vez ela conseguiu treinar uma esponja para se agarrar à placa de Petri do jeito que ela queria.

No começo, a esponja encolhia como se fosse uma bola, e a cientista a reabria. Esse processo se repetiu diversas vezes.

"No quinto dia, a esponja começou a fazer exatamente o que eu queria, então em casos como esse elas podem aprender e se adaptar."

E elas se lembram do que aprenderam depois de se desintegrar e reintegrar?

"Boa pergunta! As populações com que trabalhamos aprenderam algumas coisas. Passando por processos de regeneração, por exemplo, elas se adaptaram à água doce."

"A questão é quantas vezes você pode pegar uma esponja, reduzi-la a células, deixá-las reagrupar, sem que deixem de ser o que eram."

E isso nos leva ao início deste texto: à nossa autoconsciência.

E ao paradoxo do teletransporte.

Jornada nas Estrelas?

Sim, estamos falando de viajar na velocidade da luz através de galáxias somente com o toque de um botão.

Desde que a ficção científica começou a brincar com a possibilidade de teletransporte no final do século 19, a ideia tem intrigado filósofos como Charlie Huenemann, da Universidade do Estado de Utah, nos EUA.

Ele elabora um cenário hipotético.

"Estou preso em Marte. Os tanques de combustível da minha nave de retorno se romperam e nenhuma equipe de resgate pode vir me salvar", imagina Huenemann.

"Mas, felizmente, minha nave tem um teletransportador. A máquina escaneia meu corpo e produz um esquema incrivelmente detalhado, uma imagem clara de cada célula e neurônio, e esse esquema é então transmitido de volta à Terra, onde um novo 'eu' é construído usando as matérias-primas disponíveis."

Parece bom: salvação ao alcance de um simples botão. Qual é o problema?

"Posso ver racionalmente por que isso deveria funcionar, porque sou apenas uma configuração particular de células, e não é como se uma molécula de carbono fosse mais eu do que outra molécula de carbono. Contanto que tudo esteja organizado da mesma maneira, não deveria importar", diz o filósofo.

Mas não é assim tão simples.

Lembre-se que estamos falando de um paradoxo, então surge uma pergunta: a máquina está transportando você pelo Universo ou está o matando e recriando uma nova versão sua na Terra, com todas as suas memórias e personalidade intactas, que agora pensa que é você?

"Na minha opinião, eu morreria no teletransporte em Marte e alguém muito parecido comigo apareceria na Terra."

"Eu teria toda a estrutura celular, todas as conexões neurais e assim por diante para pensar que sou eu, e não está claro que a cópia de mim que está na Terra esteja equivocada."

"Tudo o que me faz pensar que sou eu estaria presente nessa cópia na Terra."

Mas se suas memórias e sua estrutura molecular e neural são suas, e tudo é uma cópia carbono, por que não seria você?

"Isso é o que eu acho muito interessante sobre este experimento mental."

"O que isso nos ensina é que, em um sentido profundo, não existe um 'eu' como uma unidade indivisível que pode ou não dar aquele salto de Marte para a Terra."

Em outras palavras, essa autoconsciência — que 'eu sei que sou eu' — na realidade é uma ilusão.

"De fato, muitos filósofos chamaram o eu de 'uma ilusão do usuário'. Uma ilusão que surge de nossas vidas. 'Sinto que sou a mesma pessoa de ontem e espero ser a mesma pessoa amanhã'".

"Mas se tentarmos ir mais longe e perguntarmos 'existe um 'eu' duradouro que permanece o mesmo ao longo do tempo?' é quando um experimento mental como o teletransportador nos ensina: não, não existe."

Crise de identidade

Então, mesmo que você sinta que é a mesma pessoa de ontem, as coisas são diferentes: o clima, a comida, as pessoas com quem você interage, a maneira como você faz isso, o seu humor...

Talvez o que você é seja uma iteração do seu "eu" de ontem, e não exatamente a mesma pessoa.

Além disso, o que faz você não é apenas o que você é — o arranjo de seus átomos, a genética ou o que está codificado em suas células — mas também de onde você é.

"Muito de quem somos é construído a partir de nosso relacionamento com outras pessoas: a sociedade em que você está, o trabalho que você tem etc.", conclui Huenemann.

Vamos tentar realizar outro experimento mental, sem precisar sair do planeta.

Quando você for para a cama esta noite, você vai se deitar e dormir. E quando estiver inconsciente, sua consciência de si mesmo se dissolverá de alguma forma.

Enquanto você dorme, seu corpo e cérebro se transformam. Muitas de suas células vão mudar e é possível que você acorde com novos caminhos neurais.

O 'você' que acorda de manhã é o mesmo 'você' que adormeceu na noite anterior?

Talvez sim ou talvez não: é possível que a ilusão do "eu" seja reformada a cada manhã.

Simplesmente não há como saber...

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-63126056

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Os 7 Princípios Herméticos do Universo

As Sete Leis Herméticas, Hermes Trismegisto

1 - O Princípio do MENTALISMO: "O todo é Mente; o universo é mental."

A primeira e mais importante lei hermética fala basicamente sobre o poder da mente. O universo em que vivemos e tudo o que cremos ser realidade é de natureza mental: a natureza, nossas ações, nossos corpos e todo o resto. Nós somos o que pensamos. Se pensamos coisas boas, coisas boas virão; se pensamos coisas ruins, elas ficarão mais próximas de nós em uma estrutura de forma-pensamento. O universo é um campo de energia mental em dimensões particulares.

2 - O Princípio da CORRESPONDÊNCIA: "O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora."

Na segunda lei hermética, compreendemos que para tudo existe uma correspondência no universo, seja no microcosmo ou no macrocosmo. Usando a Bíblia como exemplo, este princípio está refletido na analogia de quando "Deus cria os homens à sua imagem e semelhança". Sendo assim, para compreendermos tudo aquilo que nos cerca, temos que olhar para a sua correspondência e seu padrão em outros lugares.

3 - O Princípio da VIBRAÇÃO: "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra."

A terceira lei hermética é amplamente aceita pela ciência moderna e trata do movimento inerente ao universo. Tudo se move, pois tudo vibra. Tudo é composto de átomos em constante vibração. O movimento é o que leva a mudanças e as vibrações ocorrem em diferentes graus. Por meio das vibrações, podemos estar mais próximos do caos ou da harmonia, e isso pode ser controlado. Nas frequências mais altas estão aquilo que não é visto; nas frequências mais baixas estão as vibrações da matéria.

4 - O Princípio da POLARIDADE: "Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis."

Na quarta lei hermética, entendemos que vivemos em um mundo polarizado. Tudo tem uma dualidade: o quente e o frio, o claro e o escuro, esquerda e direita, bem e mal... Quando associamos o princípio da polaridade com o da vibração, porém, compreendemos que as dualidades são duas faces da mesma moeda - em graus diferentes. O escuro não é nada além da luz ausente; a saúde é ausência de doença. A dualidade é, também, a unidade.

5 - O Princípio do RITMO: "Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação."

Na quinta lei hermética, entendemos que vivemos em uma dinâmica de ciclos. Tudo o que vai, volta, e vivemos em uma vibração eterna de atração e repulsão, de inspiração e expiração. Assim como podemos estar por cima, certamente voltaremos para baixo, e isso vale tanto para movimentos físicos como o dos astros, frequências mentais e padrões de relacionamento. Por meio da Neutralização, é possível conquistar maior estabilidade dos ritmos.

6 - O Princípio de CAUSA E EFEITO: "Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei."

Na sexta lei hermética, compreendemos que as coincidências nada mais são do que acontecimentos nos quais as causas ainda não foram esclarecidas. Toda ação tem uma reação e nada é por acaso. Ao dominar os princípios desta lei, é possível ser o agente causador e não apenas sentir os efeitos, de modo que possamos propagar o bem. Quando tal mecanismo é dominado, nos tornamos mestres de nós mesmos.

7 - O Princípio de GÊNERO: "O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação."

No último princípio hermético, entendemos que o gênero não está apenas naquilo que se reproduz fisicamente, mas também está em planos mentais, naturais e espirituais. Toda criação deriva de uma força masculina e feminina. Tudo o que existe pode ter gênero: seres humanos, planetas, árvores. Sabendo e internalizando este fato, podemos viver em maior plenitude.

https://www.astrolink.com.br/artigo/os-7-principios-hermeticos?utm_source=pocket_mylist

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Como a física quântica reforça uma nova visão do mundo

Como a física quântica reforça uma nova visão do mundo

Estudos dos mais variados nos levam a questionar a materialidade do mundo, o tempo e o efeito das nossas ações, e podem ser um caminho para a verdade de todas as coisas

Já foi dito que a realidade “é tudo o que, de fato, existe”. Pode ser que você ainda entenda “o que existe” como tudo aquilo que você vê com os olhos e toca com as mãos. 

Porém, a física quântica tem demonstrado, ao longo dos anos, e com uma série de estudos e experimentos, que o mundo não é exatamente como vemos, mas, sim, como pensamos. Por isso, reunimos aqui alguns conteúdos sobre fatos comprovados pelos estudiosos da área que nos levam a refletir sobre a nossa percepção de mundo. 

A realidade depende de quem a vê

Segundo as teorias quânticas, o observador influencia nos fatos. Isso significa que quem observa um objeto ou ação (por exemplo, uma bola de tênis), não necessariamente vai observar a mesma coisa que a pessoa do seu lado

Físicos da Universidade de Heriot-Watt, liderados pelo professor Alessandro Fedrizzi, fizeram um experimento com quatro personagens, de nome Alice, Bob, Amy e Brian. Essas quatro “pessoas”, na verdade, eram máquinas muito sofisticadas, criadas em laboratório especificamente para o experimento, de forma a reproduzirem a comunicação no nível quântico, que acontece em uma escala nanométrica. Primeiro, Alice e Bob recebiam uma informação (um fóton, resultado do entrelaçamento quântico) para, depois, repassá-la para Amy e Brian. 

A surpresa veio quando os físicos perceberam que Amy e Brian interpretaram a informação de forma diferente que Alice e Bob, todas as vezes que o experimento foi feito. É uma versão mais complexa e científica de uma brincadeira de telefone sem fio, em que a mensagem se perde ou é modificada ao longo do caminho que percorre. O resultado concluído pelo estudo foi esse: a nível quântico, fatos objetivos não existem, e um mesmo fato é visto de formas diferentes dependendo de quem o observa. 

O tempo é relativo, mesmo

A teoria da relatividade de Albert Einstein engloba muitos aspectos – principalmente, foi uma forma de explicar o que é a gravidade, refutando a ideia de Isaac Newton de que ela é uma força de atração, mas o resultado de uma alteração na dimensão espaço-tempo causada pela massa do Sol.

Isso, claro, se estende à própria noção de tempo. O que a teoria de Einstein diz também é que não existe passado, presente ou futuro, e que o tempo “é só uma ilusão, ainda que persistente”. Esses períodos são relativos, inclusive, dependendo de cada pessoa. Você e quem está ao seu lado parecem estar no mesmo período só porque vibram em velocidades semelhantes.

Se vocês estivessem se movendo a velocidades diferentes, então, perceberiam que um está envelhecendo mais rapidamente do que o outro. Caso um estivesse mais próximo do que o outro de um grande centro de gravidade como a Terra, envelheceria de forma mais devagar – o tempo “passa” mais lentamente quanto mais próximo desses focos gravitacionais.

Existem, inclusive, exemplos práticos de como isso funciona: é comprovado que os astronautas envelhecem mais lentamente do que as pessoas que ficam na Terra. Apesar de quem está no chão estar mais próximo do centro de gravidade, os astronautas viajam a uma velocidade infinitamente maior. O tempo de envelhecimento é bem pequeno, o equivalente a 0,005 segundo a menos, depois de seis meses no espaço. Mas, ainda assim, a diferença está lá.      

Existe muito mais na teoria de Einstein sobre o assunto, inclusive sobre como você “empresta” impulsionadores que mudam a contagem do tempo (isso fica claro quando comparamos você sentado em um poltrona e cruzando a estrada em um Porsche, por exemplo).

Um movimento aqui afeta o outro lado do universo

Existe na física quântica um fenômeno chamado “entrelaçamento quântico”, que explica como duas partículas conectadas imediatamente compartilham o seu estado físico – não importando a distância que os separam. 

Basicamente, o que acontece é que quando um elétron encontra o seu gêmeo antimatéria, os dois se aniquilam com um pequeno flash de energia. Esse impacto resulta em dois fótons, que agem de forma espelhada: quando um gira para um lado o outro gira para o outro, como uma dança. E esse movimento acontece simultaneamente, não importando em que lugar do universo esteja um dos fótons. Os resultados implicariam, inclusive, que a comunicação entre esses fótons é mais rápida do que a velocidade da luz, o que gerou um grande rebuliço no mundo da ciência e fez o próprio Einstein chamar o fenômeno de “assustador”. 

O experimento original, registrado por John Bell, também é conhecido como Emaranhamento de Bell, e já chegou a ser fotografado em ação, comprovando a sua funcionalidade. Esse efeito tem, inclusive, aplicações práticas: ele é usado na computação quântica e em processos de criptografia. 

De forma mais simples, o que isso explica é que todas as coisas estão conectadas, o que questiona também, cientificamente, a ideia de que o acaso existe. 

Existe também uma nova linha de estudos – o estudo da sincronicidade -, que justamente tenta explicar a existência daquilo que as pessoas chamam de acaso. A ideia, desenvolvida pelo matemático Steven Strogatz, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, é que a sincronia entre sistemas que interagem entre si explicam a ordem coletiva, e a partir da compreensão da sincronicidade em um desses sistemas, é possível entender a ordem por completo.

O material não é exatamente material 

Você segura uma bola de gude nas mãos e tem certeza que ela está ali. Acontece que, segundo a física quântica, o material não é exatamente material, porque os átomos não são feitos de matéria, mas, sim, de energia. 

O que os físicos explicam é que o que vemos como material – por exemplo, uma mesa -, é o resultado da mudança no nível de energia desses elétrons, que pode variar, gerando padrões e cores diferentes.

Mas e a sensação de sólido? Bom, isso também tem a ver com a quantidade de energia dos átomos e seus elétrons. O que acontece é um encontro de energias, que precisam ser potencializadas quando se aproximam. Os seus dedos são feitos de átomos tanto quanto a mesa e, quando um vai de encontro ao outro os elétrons de um tentam se encontrar com os núcleos dos outros, causando uma mudança no padrão de movimento de núcleos e elétrons. O resultado é a sensação de encostar nas coisas que você tem durante o dia. 

A física pode ser aplicada nos seus relacionamentos

Antigo professor de física da Universidade de Oregon, Estados Unidos, Amit Goswami desenvolveu um conceito chamado de “ativismo quântico” – e explorado no seu livro “Ativismo Quântico – Princípios da Física para Mudar o Mundo e à nós Mesmos”. Segundo ele, a física quântica é um caminho para as pessoas se relacionarem de uma maneira mais profunda umas com as outras, por causa do princípio quântico de imaterialidade. 

Como todos são feitos da mesma energia – os átomos não são sólidos, lembra? -, é possível gerar uma conexão entre um e outro de forma muito mais profunda e que acaba com sensações de tristeza e solidão. À essa energia, Amit dá o nome de “consciência”, e é ela que, ao se expressar, forma as imagens como as vemos. De acordo com o físico, o que as pessoas são de verdade, essa consciência, não é material, e é através dela que devemos nos conectar com os outros, não com o foco no corpo. 

Fazer isso, porém, exige treino, e ele explica que é preciso primeiro cada um encontrar em si esse lugar “não-localizável” no mundo material, como ele diz, para depois usá-lo como a base dos relacionamentos com os outros. 

E tem mais: um estudo feito pelo bioquímico Douglas Theobald explica que todas as espécies derivaram de uma mesma célula, de um mesmo ancestral comum, o que também leva a comunidade científica a pensar que a origem da vida é a mesma para todos.  

O que isso diz sobre nossa existência?

Muitos dos conceitos que você viu acima trazem uma nova visão sobre o mundo, e nem sempre fica claro como aplicá-los no dia a dia, uma vez que estamos acostumados a perceber o mundo de uma maneira especifica, onde nossos sentidos parecem nos dizer o que é real. Quando mudamos a perspectiva, e ficamos mais conscientes sobre conceitos como realidade, verdade, vida, existência, fica mais fácil compreender o que a ciência comprova, a partir de seus estudos e observações, a partir de uma leitura do que, de fato, acontece. Aqui estão alguns exemplos de como conceitos como tempo, mundo, sincronicidade podem ser reolhados a partir da consciência sobre nossa existência.

Texto:
https://coexiste.info/como-a-fisica-quantica-reforca-uma-nova-visao-do-mundo/

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Ciência quântica: a revolução 4.0 do século 21

Artigo: Ciência quântica: a revolução 4.0 do século 21

Alguns pensadores costumam dizer que a ciência em seu estágio mais avançado é um tipo de mágica, e a física quântica é um ótimo exemplo disso. Essa teoria é tão surpreendente que alguns dos físicos mais renomados da história, entre eles Albert Einstein, se recusaram a aceitá-la. Mas, um século depois, a física quântica não apenas conquistou seu lugar no mundo científico, como está à beira de uma revolução.

No início deste novo e convulsivo século, atormentado por uma pandemia que continua a assustar, a ciência também continua a se expandir em um ritmo vertiginoso e a tecnologia quântica vai virar de ponta-cabeça tudo o que sabemos. As áreas de desenvolvimento, em particular, são sobre novos computadores com alta capacidade computacional; sistemas de simulação; comunicação e sensores de nova geração. Todos baseados nos princípios da física quântica. Estima-se que até 2025 os processos relacionados à Indústria 4.0 poderão reduzir custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, reduzir o consumo de energia entre 15% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho entre 10% e 25%.

Também é válido destacar que a física quântica está apontando para algo muito maior do que o mundo materialista acreditava ser a base da nossa existência. Ela não só está refutando a nossa percepção inicial de espaço e tempo, mas também está abrindo as portas para a possibilidade de viagem no tempo, telepatia, e a consciência criar a nossa realidade. Há algum tempo todo esse papo poderia parecer conversa sensitiva, mas o fato é que agora o tema recebeu respaldo científico e nem mesmo os céticos poderão refutá-lo. Como é o caso do fenômeno que ficou conhecido como entrelaçamento quântico (quando duas partículas subatômicas se cruzam uma com a outra, elas se tornam entrelaçadas).

Os cientistas conseguiram provar que, quando as partículas entrelaçadas são separadas (por milhares ou milhões de anos-luz de distância), o que acontece com uma partícula instantaneamente acontece com a outra também. Isso significa que a informação está viajando muito mais rápido do que a velocidade da luz para ser comunicada instantaneamente através de grandes distâncias. Algo que desafia o que nós sabíamos ser possível e também sugere a noção de telepatia tendo potencial para ser estudada cientificamente.

Outro exemplo vem do prêmio Novel de 2012 que conseguiu provar que os átomos e partículas subatômicas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Os cientistas S. Haroche e Wineland ganharam o prêmio Nobel daquele ano ao utilizarem a física quântica para provar que os elétrons podem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Na teoria, essa noção se correlaciona com a interpretação da física quântica dos muitos mundos. Essa teoria implica que todas as realidades e possibilidades potenciais existem e que há potencialmente um número infinito de realidades paralelas.

Outra grande descoberta se deu num campo que até então soava como pura ficção científica. Pesquisadores conseguiram provar que as partículas quânticas têm a capacidade de se mover para trás e para a frente através do tempo. Muito recentemente, os cientistas da Universidade de Queensland foram capazes de simular os fótons viajando através do tempo. Em um caso, o fóton foi enviado através de uma fenda espacial para interagir com ele mesmo num estado anterior. Em outro, um fóton viajou através do espaço/tempo regular para interagir com um fóton diferente.

Esse experimento deixa claro que os nossos cinco sentidos são muito limitados da forma como eles nos permitem perceber o mundo. A física clássica e grande parte da ciência se baseiam em encontrar provas para conduzir experimentos e observar seus resultados somente através desses sentidos. E é necessário ampliarmos isso. A física quântica está começando a demonstrar que existe muito mais do lado de fora de nossa percepção atual da realidade. Isso também significa que o tempo e o espaço não são o que nós entendemos que sejam. Eles não funcionam de forma linear.

Mas, independentemente desses experimentos mais futuristas e que carecem de um aprofundamento de estudos, o fato é que os especialistas acreditam e apostam na supremacia das tecnologias Quantum aplicadas em segurança cibernética, inteligência artificial, blockchain, impressão 3D, 5G, drones, etc. Ela vai permitir um progresso impensável hoje. Alguns deles no setor de informações e aprendizado de máquina, que tornarão possível o desenvolvimento de sistemas de criptografia muito mais seguros.

Muito útil, por exemplo, para o setor bancário e militar. Eles também o imaginam permitindo a criação de algoritmos de inteligência artificial mais avançados. E são esperados avanços adicionais no campo da ciência e da medicina, encontrando métodos ótimos de tratamento de acordo com o paciente ou estudando estruturas moleculares complexas. Com todas essas aplicações em potencial, quem obtém a máquina quântica que desfaz o computador convencional parece ter diante de si uma ampla gama de possibilidades de negócios. Não à toa mais de 20% das empresas globais iniciaram projetos para implementar tecnologias quânticas e esperam desenvolvê-las em aplicações comerciais dentro de 3 a 5 anos.

Segundo pesquisa realizada pela consultoria Capgemini, a China e a Holanda estão liderando essa corrida tecnológica. Nesses países, mais de 40% das empresas utilizam tecnologias quânticas. Carl Sagan dizia que existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, eles são a abertura para achar as que estão certas. Foquemos nisso e rumemos em direção ao futuro sem preconceitos ou ideias preconcebidas.

de Urandir Fernandes De Oliveira correiobraziliense.com.br

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Consciência da unidade

A característica mais importante da visão oriental do mundo é a consciência da unidade e da inter-relação de todas as coisas e eventos a experiência de todos os fenômenos do mundo como manifestação de uma unidade básica. Todas as coisas são encarados como partes interdependentes e inseparáveis do todo cósmico.
(...)

(A) visão quântica faz perceber o mundo como um sistema de componentes inseparáveis, em permanente interação e movimento, sendo o homem parte integrante desse sistema."

"O Tao Da Física", Fritjof Capra.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

René Descartes - Quântico

"Do turbilhonar do éter, do nada surgiu
algo, do informe a forma, dor
aparentemente inerte a força. Nada foi
criado, o real é que começou a girar.
Esse movimento dura até hoje e ele a
própria existência."

René Descartes

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Evolução pela mudança do foco

Na prática médica, pudemos notar que as pessoas, ao evoluirem, vão mudando seu foco de concentração: do nível físico ao emocional e deste ao metal. Em geral o indivíduo canaliza esforços é um dos três níveis predominantemente. Quando polarizado do nível físico e lutando por acumular bens materiais, suas necessidades de satisfações afetivas e mentais e secundária. Conforme ascende na escala evolutiva para o plano emocional, percebe que os bens acumulados não resolvem conflitos, que não podem fazer com que as pessoas gostem mais ou menos dele. Posteriormente, já no nível mental, não conseguirá fazer com que reconheçam suas ideias como chantagens emocionais.

Chegamos a outra questão importante: o apego, grande responsável pelo atraso no caminho evolutivo.

Quanto mais liberta de apego, mais universal é a compreensão a respeito da Vida.

Helio Holperin.

O objetivo da vida é servir

O objetivo da vida das células é a cooperação, a colaboração, a realização de tarefas grupais, enfim , é SERVIR. É simples, por meio da analogia, descobrir o objetivo da existência humana.
Quando o ser se percebe parte de uma Entidade-Vida maior, ele se realiza pelo serviço altruísta. Podemos dizer que é por essa forma de serviço que o homem se realiza integralmente, verdadeiramente. 

Helio Holperin

"Corpo-Humanidade

"Corpo-Humanidade"

Assim como somos formados por células que são vidas individuais, unidades fundamentais para nossa existência corporal, o Corpo-Humanidade é uma entidade viva formada por todos os seres humanos. É como se cada ser humano fosse uma célula desse corpo. Cada ser humano é uma unidade fundamental dessa entidade.

Se todos somos componentes desse corpo, o progresso de um ser pode ser compartilhado pelos demais. 

Cada ser humano possui uma tarefa básica para a sobrevivência da humanidade, assim como cada célula do nosso corpo possui sua tarefa bioquímica básica para a manutenção da vida corporal.

Helio Holperin

Tudo é interligado

Mantidas as devidas proporções, todas as formas, o homem e os animais, os vegetais e também as células têm uma consciência. Essa consciência vai ficando mais ampla a medida que se avança na hierarquia das formas. Sendo assim, torna-se óbvio que o planeta Terra possui uma consciência e esta é muito mais complexa do que a nossa. Também somos células no planeta Terra, somos a mínima parte do seu corpo. Sua consciência é mais abrangente que a nossa, pois nos abarca. Evidentemente a Terra deve possuir uma tarefa individual enquanto planeta e uma tarefa grupal enquanto entidade inserida em outro ser maior e mais amplo ainda: o sistema solar.

O mesmo raciocínio pode ser feito com o Sol, entidade-núcleo desse sistema. Uma das suas tarefas grupais pode ser facilmente reconhecida: ele é a nossa fonte de vida. Toda a energia deste sistema é originária dele. Identificamos o elevado grau de sua consciência e nível evolutivo quando observamos a amplitude de sua tarefa "grupal", sua irradiação. Ele do energia para todos os sistema ininterrupta e incondicionalmente.

Células que formam seres que formam os planetas que formam o sistema que formam o universo. Vidas formadas por vidas, sucessivamente, infinitamente.

Reconhecemos ser difícil imaginar tamanha grandiosidade de existência; mas está ao nosso alcance perceber que o Cosmos infinito é um Ser vivo, animado por uma Consciência também infinita.

Helio Holperin

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Física quântica, ciência das possibilidades

A física quântica é a ciência das possibilidades. Nada está determinado no futuro, apenas há uma possibilidade de acontecer, de acordo com o seu comportamento atual.

A única coisa que sabemos é que tudo é perfeito, mesmo quando achamos que algo é ruim, é preciso identificar algum aprendizado, o que torna a experiência válida. Quando temos medo do futuro é porque estamos na dualidade, separados da nossa essência. Lembre-se que tudo é perfeito.

Tudo está em movimento. A matéria não é densa, é apenas um monte de partículas se movimentando. Os cientistas já provaram que o observador determina se o átomo vai se comportar como partícula ou como onda, num experimento chamado “Fenda Dupla”.

Trocando em miúdos, isso significa que cada pessoa cria a sua própria realidade. Realidade essa que é interpretada de forma diversa de acordo com suas experiências de vida, meio cultural onde vive e projetos de futuro.

Isso tudo me autoriza a valorizar a autorresponsabilidade. Ou seja, se a sua timeline está cheia de troca de ofensas e você se perturba com isso, adivinha de quem é a responsabilidade? É sua. Você focou nisso. Você criou isso pra sua vida. Você quer provar que o seu ponto de vista é o certo? Impossível! Cada um cria sua própria realidade. Não aceitar o ponto de vista do outro cria uma realidade de intolerância, você não acha?

Além disso, aprendi recentemente que eu só enxergo no outro o que está em mim. Se não estivesse dentro de mim, eu nem teria percebido. E isso é maravilhoso! A gente não consegue mudar o outro, mas podemos nos transformar e ensinar pelo exemplo. Trabalhe em você os defeitos que vê nos outros, fortaleça suas virtudes. Pergunte-se: E se fosse comigo? Será que devo acreditar em tudo o que vejo na TV? Será que eu no lugar da pessoa teria agido diferente? Teria eu coragem de entrar na política e fazer diferente?

No fim das contas, somos todos Um, vivendo a ilusão da separação do tempo e espaço. Tudo está em movimento. E a serenidade é uma decisão.

Há anos identifiquei que me prejudicava assistir TV porque o mundo através das notícias jornalísticas me parecia mau, cheio de pessoas más, e me deixava levar por esse sentimento. Virei massa de manobra.

Foi libertador pensar sozinha sem aquele bombardeio de informação/opinião alheia.

Não duvidem que o Brasil é uma nação maravilhosa. Estamos passando por um período de transição importantíssimo e extremamente necessário. Uma mudança de paradigma, de mentalidade. E a mudança começa dentro de cada um de nós.

Somos seres vibracionais. Temos um campo eletromagnético ao nosso redor. Tudo o que emitimos, volta para nós. Simples assim. A resposta é sempre sim, pois tudo é perfeito, lembra?

Se o seu foco está na indignação com a opinião alheia, você receberá situações para se indignar de volta, porque você está criando a sua realidade. Uma realidade de intolerância.

Pensando e agindo assim você contribui pra facadas, agressões e revolta de gente desequilibrada. E o pior, está contaminando todos ao seu redor.

O coração emite vibração eletromagnética muito maior do que o cérebro. Ou seja, sentir medo, raiva só vai trazer mais disso pra você.

Não faça isso! Sinta alegria, sinta paz e serenidade. Encontre pontos positivos no processo. Tenho certeza que sua vibração vai mudar assim que seu foco for por enxergar o lado bom sempre. Mudando a si mesmo, você muda uma comunidade inteira.

(...)
Vibre na paz. Ouça uma bela música. Busque áudios binaurais na internet, meditação hooponopono, faça uma oração, uma prece, um pensamento positivo e transmute esse sentimento ruim em paz e alegria. Veja vídeos alegres, divertidos! Automaticamente a melhor das possibilidades será criada e os melhores candidatos serão eleitos.

A responsabilidade é de todos nós. O amadurecimento da nação depende da autorresponsabilidade. Vamos fazer a nossa parte?

Do Facebook "Phyto Terápica"

sábado, 1 de setembro de 2018

Mundo integral - portas da percepção

"É preciso que se veja o mundo de forma integral, - com a mente e também com coração -,  a fim de permitir que a expansão da consciência favoreça a visão da realidade que se esconde atrás da ilusão."

"As portas da percepção"
  Carlos Castanheda.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Mundo quântico

Pouco de Stephen Hawking, notícias da BBC de Londres e do El País da Espanha

"Nascido em 8 de janeiro de 1942 em Oxford, no Reino Unido, Hawking era considerado um dos cientistas mais influentes do mundo desde Albert Einstein.

Em 1976, seguindo os enunciados da física quântica, Hawking concluiu em sua "Teoria da Radiação" que os buracos negros - as regiões no espaço com tamanha força de gravidade que nem a luz pode escapar delas - eram capazes de emitir energia e perder matéria."
(Alguém ainda nega a física quântica?)

As duas grandes contribuições científicas de Hawking têm a ver com os buracos negros. A teoria geral da relatividade de Einstein prediz a existência desses objetos formados a partir de estrelas gastas, que concentram tanta massa, densidade e pressão que nada, nem sequer a luz, pode escapar do seu impulso gravitacional e é engolida para sempre. Em 1974, Hawking propôs que os buracos negros não são tão negros assim, pois emitem radiação em forma de calor. Pois há coisas que podem, afinal, escapar de um buraco negro, especificamente o que passou a ser conhecido como radiação Hawking. Todos os buracos negros acabam se desintegrando numa grande explosão,