O Brasil atravessa a sua guerra civil.
O exército, nem ele, consegue controlar a criminalidade.
O Poder Judiciário, a última instância de equilíbrio, fora de ordem, portanto descontrolado, onde juízes de instâncias inferiores desacatam seus superiores hierárquicos, onde membros da mais alta corte se digladiam da forma mais baixa e agressiva possível.
O Poder Executivo desorientado, sem meta de desenvolvimento, com inúmeros ministros e o próprio presidente da república respondendo processos por denúncias gravíssimas do Ministério Público contra eles.
O legislativo tendo como presidente Rodrigo Maia, do pequeníssimo partido DEM, não se precisa dizer mais nada.
O Brasil completamente desorientado onde se mata uma vereadora de uma das principais capitais do país, em um estado cuja segurança está a cargo da força do exército.
Um Brasil tão sem rumo que faltando apenas sete meses da sua eleição principal, ninguém sabe quem são seus candidatos não se tem nenhum partido em que a população saiba qual os seus projetos de desenvolvimento para o país.
Um Brasil tão perdido que todos os políticos detêm índices altíssimos de rejeição, idem a todas as instituições do país onde pesquisas indicam que as pessoas não mais acreditam nelas.
Um Brasil que está colhendo os frutos da quebra do pacto social que representa uma eleição, e cuja vencedora foi arrancada com violência do seu cargo conferido pelo sufrágio Universal. Nenhum analista sério poderia esperar uma situação diferente, bastava pinçar a história universal.
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