O fascismo nos alcança.
O Brasil perde as suas referências, arrancadas a fórceps.
Tiros, execuções e desordem por todos os lados esfacelam o Estado.
No desequilíbrio, forças insanas tentam se aproveitar do vácuo de poder.
Surge uma justiça que não admite o contraditório. Forças paramilitares se organizam, impondo as suas regras.
O comportamento da população é condicionado pela hegemonia do pensamento.
Está na história que o fascismo e o nazismo nasceram como consequência de graves crises de referências após a Primeira Guerra.
Como diz Denise Rollemberg, professora de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF):
"Tanto o nazismo alemão quanto o fascismo italiano surgem após a Primeira Guerra Mundial, contra o socialismo marxista - que tinha sido vitorioso na Rússia na revolução de outubro de 1917 -, mas também contra o capitalismo liberal que existia na época."
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