sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tá tudo dominado.

Por Assis Ribeiro.

No mundo atual, do neoliberalismo, as corporações conseguiram unir a esquerda e a direita na defesa dos seus interesses.
A vida se restringiu à economia, tudo é economia,
o que tem importância é apenas o dinheiro, o lucro e então, desta forma, são as grandes corporações que mandam na política e os nossos representantes que financiados por elas, tanto da esquerda como da direita, atendem aos seus interesses quase sempre contra os interesses de uma nação e de seu povo.
O fortalecimento da empresa (lucro) tem que acontecer de qualquer forma, seja fraudulenta, seja com a diminuição do quadro de empregados, da diminuição dos salários e dos direitos trabalhistas, apropriação dos bens públicos e tantas outras expropriações ilícitas.
O “Estado” passou a desempenhar o papel exclusivo de representante das grandes corporações, e a noção de “nação” com os valores da sua população foi praticamente aniquilada pelo próprio “Estado” que deveria ser o seu maior defensor.
O “Estado” se tronou fraco, completamente ausente para resolver os problemas da “nação”, não formulando políticas de emprego, de diminuição das diferenças sociais, de bem estar da vida de sua população. Não zelando pela “nação”.  É o “Estado mínimo”.
Esse modelo traz conseqüências graves nas relações externas como o enfraquecimento da soberania, que passa a ser garantida de acordo com os interesses das corporações, intolerância étnica, concentração de riqueza com o consequente aumento de pobreza, etc.
Nas relações internas faz com que a população tenha que agir por conta própria para resolver os seus problemas de segurança, saúde, entre tantos outros, características de um “Estado” anárquico.

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