É a função do pensamento que é destruída no que se chama de lavagem cerebral.
A linguagem de quem passou por lavagem cerebral se torna mecânica e repetitiva. A pessoa para de pensar, mas acredita que ainda pensa e que comanda suas palavras, sentimentos e atos, quando, infelizmente, se tornou um boneco repetindo ideias, ódios, e falas de outros que fazem o papel de ventríloquos, ou seja, de pastores de rebanhos, de guias de manadas. A “ventriloquacidade” das redes está a serviço do poder e quanto mais mentes forem esvaziadas, mas sucesso terá o empreendimento publicitário do momento, envolvendo igrejas de mercado e política.
Falar em lavagem cerebral para muita gente dos mais diversos graus de escolaridade parece piada. Como explicar que a lavagem cerebral se tornou tão corriqueira que ninguém é capaz de perguntar como e por que perdeu sua capacidade de se perguntar, de discernir?
Por Marcia Tiburi
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