Chegamos ao final do poço com a violência que foi a derrubada do governo. Tal arbitrariedade levou o legislativo à ilegitimidade - pela usurpação da vontade popular - e contaminou o judiciário, desequilibrando-o a tal ponto de se ver ofensas proferidas por juízes de primeira instância superiores hierárquicos, e mesmo entre ministros da mais alta corte, o STF.
Tais violências institucionais alcançaram o cotidiano, perceptível pelo aumento exponencial da desordem na sociedade. Chegou-se ao cúmulo de opositores de manifestações públicas reagirem a esses encontros com tiros como se estivessemos voltando ao período do faroeste americano.
A soberania política, em todas as democracias, está nas mãos do povo. A soberania política é espressada pelo voto.
A crise institucional começa quando o Congresso reivindicou o direito de destituir uma presidenta recém-reeleita com mais de 53 milhões de votos, por motivação política.
Constituiu - se usurpação de poder, quando o Congresso extrapolou seus poderes, não respeitou o voto popular, e instalou um governo que coloca em prática o programa derrotado quatro vezes sucessivas pelo voto democrático do povo.
Sem esta revisão, para fazer devolver a soberania popular, a crise continuará de forma crescente - de difícil previsão das consequências.
O país tem se mantido paralisado, mesmo com as radicais reformas (desestruturam ainda mais ainda mais as relações internas), aproximando o país do caos.
A sensação da paralisia geral começa a voltar a tomar conta do pensamento da sociedade. Este pessimismo fará piorar ainda mais o setor da produção, fazendo aumentar o desemprego, criando as situações favoráveis à desnacionalização da economia e transferência do nossos ativos para o capital estrangeiro.
O Brasil por um fio.
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