Estamos tão presos ao moralismo cristão que utilizamos a Bíblia para o nosso bem ou para o mal, a depender não do fato em si, mas dá conveniência. Foi assim. Com os parlamentares que derrubam o governo anterior, cada um deles, com a mesma alegação "em nome de Deus", "da família". Os mesmos que absolveram Temer.
São assim os contraditórios eleitores de Bolsonaro - campeão nas pesquisas de intenção de votos entre os mais jovens - que defendem o liberalismo, mas fazem o discurso da intolerância e do radicalismo.
Incrível a juventude brasileira que se diz liberal, mas são também defensores da ideologia patriarcal, colonialista, racista, homotransfóbica. Esses jovens acreditam serem modernos e inovadores.
(*) Cruzadas: expedição militar que se fazia na Idade Média contra hereges ou infiéis.
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