domingo, 12 de fevereiro de 2017

O Olho que Tudo Vê

No centro do nosso crânio, no local mais protegido do corpo humano, possuímos um órgão capaz de nos conectar com o mundo espiritual e com nossos mentores extrafísicos. Esse órgão era conhecido pelos sacerdotes da Escola de Mistérios do antigo Egito e, por esse motivo, seu símbolo se tornou o maior da escola de ocultismo da antiguidade e o arquétipo que ultrapassou os tempos.

O olho de Hórus simboliza o olho da consciência que estará sempre desperto, o terceiro olho, que tudo vê e tudo sabe. Um pequeno órgão do tamanho da semente de laranja, mais conhecido como Glândula Pineal, a porta capaz de nos levar ao além, ao mundo invisível.

A glândula pineal é o órgão que produz os sonhos, as visões, as clarividências, a clariaudiência, as psicografias e os fenômenos metafísicos. O mesmo olho que recebe as inspirações do mundo espiritual, as canalizações, e as intuições que possibilitam os músicos, artistas cantores, cientistas e inventores, a trazerem o que existem no mundo espiritual para ser manifestado no mundo físico. O mesmo órgão que transforma pensamento em desejo, desejo em intenção e intenção em vibração, para que os sonhos verdadeiros sejam enviados para o mundo abstrato, facilitando assim que a Lei Universal da Atração interligue as pessoas através de suas semelhanças latentes.

Portanto, a Glândula Pineal é o órgão sensorial mais importante compreendido pela ciênci. Os sumos sacerdotes egípcios sabiam do seu potencial, pois a utilizavam em larga escala para promoverem curas e acessarem os mundos interdimensionais de Orion e Sirius as moradas maiores dos nossos espíritos.

A Pineal vibra através das verdadeiras intenções. E tudo se une por meio de vibrações semelhantes, ou seja, o que temos dentro do nosso crânio é um fantástico mecanismo de comunicação interdimensional e telepático pronto para ser usado.

A pineal é uma pequena glândula endócrina localizada no centro do cérebro entre os dois hemisférios. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que ela exerce na regulação do chamado ciclos circadianos - os ciclos vitais (principalmente o sono) e controle das atividades sexuais e reprodutivas. A Glândula Pineal tem sido considerada desde René Descartes (século XVII), ele afirmava que esse era o ponto da união substancial entre o corpo e alma - um órgão com funções transcendes.

Com a forma de uma pequena o, a Pineal é considerada uma espécie de antena, pois possui cristais de Apatita em sua constituição interna. Cristais esses que vibram e ressoam como se fossem pequenos chips eletromagnéticos que captam as informações que nos cercam, como se fosse nossos "celulares" naturais, que possibilitam as mais diversas manifestações mediúnicas e telepaticas.

Em vários livros espíritas a Pineal é descrita como a glândula da vida espiritual de elevada expressão no corpo etéreo, onde presidem os fenômenos nervosos da emotividade, devido a sua ascendência sobre todo o sistema endócrino.

Já na visão dos hindus , ela é o principal órgão do corpo humano, possuidor de dois Chakras, centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extrafísico, como receptores e transmissores de energia vital: o terceiro olho que fica na parte central da testa, acima da altura dos olhos.

Sendo assim, podemos afirmar que a mediunidade é um atributo biológico natural aos seres humanos, e não algo transcendental e improvável como há muito tempo a ciência vem determinando.

Um hindu, um católico, um judeu, ou um protestante que estiver fazendo uma prece, no fundo está ativando sua capacidade de sintonizar com o plano espiritual. Isto é o que se chama mediunidade, o poder de intermediar o que acontece entre o mundo físico e o mundo espiritual, ou seja, não é uma bandeira religiosa, mas sim uma função natural do homem e está presente em todas as legiões, sem distinção.

Trecho extraído do livro " A Era de Ouro da Humanidade", de Carlos Torres e Sueli Zanquim

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