segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A reinvenção do discurso.

A academia terá, ela também, que se reinventar para entender as mudanças que estão ocorrendo.

O autor, cita fazendo uma crítica ao presidente Trump:

"O que se vê é que, nas ações do presidente, não há nenhum sistema de mediações"

Ora, mas onde se vê sistemas de mediações neste mundo de torta hegemonia e clara arrogância do grupo controlador?

Pelo enunciado, seria Temer uma sumidade do "sistema de mediações", pois seu governo é quase desprovido de críticas por parte da imprensa e pela falta de questionamento dos seus excessos pelo poder judiciário?

Alguém poderia imaginar que nessa atualidade o hábil Lula conseguiria arregimentar acordos com base no "sistema de mediações". Difícil de imaginar pela própria perseguição sistêmica contra ele, empreendida pelo aparato judicial em conluio com a imprensa.

Não há possibilidade de negociação em um mundo intransigente, negligente à tudo o que seja divisional, participativo,  coletivo.

A "CARTILHA", no próprio conceito da palavra - já orienta para a subserviência à determinados princípios. E é ela que orienta o que DEVE ser feito , sem chances de apresentação de alternativas, o que enterra o diálogo, a política, a cultura, o "sistema de mediações".

É um mundo que nos diz, à todo o tempo, que não há alternativas viáveis ao padrão. E todos os que podem apresentar propostas do novo é ridicularizado e desprezado pela mídia.

O que o sistema tenta impedir ao perseguir Trump é que ele termine por implantar o prometido controle do capital.

O sistema neoliberal de mercado, e este que é o hegemônico, o único permitido pelo aparato mídia - justiça - população subjugada, luta para bloquear tudo o que possa servir de alternativa ao lucro fácil e descomprometido com o social, povo, coletivo, ético e responsável.

O sistema de mercado derrubou Dilma e tenta derrubar Trump.

Eleições para quê?

Comentário ao post

http://jornalggn.com.br/noticia/declaracao-de-guerra-contra-trump-por-al...


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