sexta-feira, 9 de setembro de 2016

"Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."

Para sabermos quais são os constituintes fundamentais da matéria, tomemos um pedaço de rocha e conhecemos a fragmentá-lo em pedaços menores, indefinidamente. Veremos, então, que ela é constituída de pequenos cristais, estes de moléculas, as moléculas de ainda átomos, os átomos de elétrons e de prótons e neutrons, e os prótons e os neutrons de partículas ainda menores, que a ciência resolveu chamar de "quarks". E isso é tudo o que a matéria pode ser, certo? Não, os experimentos mostram que não está certo.

Inspirados pelo fato que a luz também se comporta como partículas, os cientistas sugeriram que as partículas materiais - como os elétrons, prótons, neutrons, bolas de bilhar, etc. - poderiam também possuir o comportamento ondas. Eles propuseram então a existência de uma onda associada à matéria.

Uma onda de matéria? Exatamente, e eles não precisaram esperar muito para que eu hipótese fosse comprovada. Alguns anos se passaram e os físicos, utilizando um experimento no qual um feixe eletrônico era incidido em um cristal de níquel, puderem comprovar o caráter ondulatório dos elétrons.

Surpreendentemente, os resultados experimentais mostraram que matéria não tinha a consistência que se imaginava. Não era algo parado, concreto e morto - não existem ondas na ausência de movimento. Tudo nela parece ser movimento, vida.

Mas, se esses resultados surpreenderam os cientistas, não causaram a menor surpresa para os adeptos da Sabedoria Antiga. O próprio Princípio Hermético da Vibração nos mostra um ensinamento de cinco mil anos sobre o nosso Universo:

"Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."

E quase meio século antes desta descoberta científica, a escritora Helena Blavatsky, interpretando a Sabedoria Antiga, já afirmava:

"Diz o ocultismo que nunca a matéria se acha mais ativa do que quando parece morta. Um bloco de madeira ou de pedra está imóvel e é impenetrável em todos sentidos. Não obstante, na realidade, suas partículas estão animadas por um movimento vibratório incessante, eterno, tão rápido que, para o olho do físico, o objeto parece absolutamente desprovido de movimento; e a distância daquelas partículas entre si, no seu movimento vibratório, é tão grande - vista de outro plano de existência e percepção - como a que separa flocos de neve ou gotas de chuva. Mas, para a ciência física, esta ideia é um absurdo."

O que a Ciência achava um absurdo no fim do século XIX tornou - se atualmente uma realidade científica.

Trecho extraído do livro "Princípios Herméticos comSciência, de José Pedro Andreeta e Maria de Lourdes Andreeta

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