terça-feira, 5 de março de 2013

Brhadaranyaka Upanishad


O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino


E quando descobrimos que nosso
verdadeiro Eu é potencialidade pura,
alinhamo-nos à força que coordena
tudo no universo.


A fonte de toda a criação é a conscientização pura…
a potencialidade pura que busca
expressar-se do não manifesto
ao manifesto…


O universo opera através de trocas dinâmicas…
dar e receber são diferentes aspectos
do fluxo da energia universal.


Toda ação gera uma força energética
que retorna a nós da mesma forma…
O que semeamos é que colheremos amanhã.


Em nossa própria capacidade de dar tudo aquilo
que almejamos encontra-se a chave
para atrair a abundância do universo
- o fluxo da energia universal – para a nossa vida.


E quando escolhemos ações que
levam felicidade e sucesso aos outros,
o fruto deste ato é sem dúvida alguma
a felicidade e o sucesso que
certamente nos virão.


E quando utilizamos as forças
da harmonia, da alegria,
do amor, atraímos sucesso e
boa sorte facilmente.


A inteligência da natureza opera
pela lei do mínimo esforço…
sem ansiedade, com harmonia
e amor.


É inerente a toda intenção e a todo desejo
o mecanismo da sua realização…
a intenção e o desejo têm,
no campo da potencialidade pura,
o poder da organização infinita.


No distanciamento está a sabedoria da incerteza…
na sabedoria da incerteza está a libertação do passado,
do conhecido, que é a prisão dos velhos
condicionamentos.


E na mera disponibilidade para o desconhecido,
para o campo de todas as possibilidades,
rendemo-nos à mente criativa
que rege o universo.


E quando introduzimos uma intenção
no campo fértil da potencialidade pura,
colocamos essa infinita organização
a nosso serviço.


Todos têm um propósito de vida…
um dom singular ou um talento único
para dar aos outros.


E quando misturamos esse talento singular
com benefícios aos outros,
experimentamos o êxtase
da exultação de nosso próprio espírito – entre todos,
o supremo objetivo.

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