Segundo o físico Silas Beane da Universidade de Bonn na Alemanha, a busca dessa assinatura passaria pela substituição do espaço-tempo em um universo simulado computacional a partir de minúsculos espaços cúbicos parecidos com grades (teoria do retículo de Gauge) que forneceriam novas visões sobre a natureza da matéria em si.
O problema seria a nossa “visão restrita” por vivermos dentro de uma simulação. E como conseguiríamos identificar essas “restrições” e, dessa maneira, termos a capacidade de criar uma nível “meta”, um olhar de sobrevoo da simulação em si? Como superar essas limitações para podemos encontrar a “assinatura cósmica”? No mundo micro físico essa limitação seria o “efeito Greisen-Zatsepin-Kusmin”: quando partículas de alta energia interagem com a radiação cósmica de fundo, perdem a energia que viajou por longas distâncias. Embora essa energia seja a força fundamental que dá origem à força nuclear entre prótons e nêutrons, não conseguimos vê-las em todas as direções, embora viajem ao longo dos eixos das estruturas que a equipe de físicos pretende simular em computadores.
O que mais intriga as pessoas sobre este assunto é que existem reais possibilidades com a tecnologia atual de encontrarmos o efeito citado. Sendo assim, seríamos capazes de observar a orientação da estrutura em que nosso próprio Universo é simulado.
O filme “O Décimo
Terceiro Andar” encadeia três níveis de mundos simulados, um dentro do outro (o
filme é baseado no livro de Daniel Galouye Simulacron
3). Esses níveis entram em contato por meio de uma complexa trama de
personagens que são nativos ao nível, visitantes daquele nível e personagens
que transcendem o nível: o “Simulacro Um”, o futuro aparente de Los Angeles de
2.024; “Simulacro Dois”, o aparente presente de Los Angeles de 1998; e “Simulacro
Três”, o aparente passado de Los Angeles e Pasadena em 1937. Filmicamente, as
diferenças visuais entre os níveis é dada pela cor sépia (1937), fotografia
noir (1998) e fotografia em tons pastéis (2024). Como os habitantes de cada
nível ali nasceram, vivem e trabalham, tomam cada “fotografia” ou “décor” do
seu mundo como natural.
“Show de Truman”
vai explorar mais fundo essa ironia de que o que tomamos como “realidade” é o
resultado de uma projeção do nosso psiquismo e não uma percepção a partir de
algo ontologicamente dado. Isso é exemplarmente mostrado na seqüência em que
Truman rouba um veleiro e cruza o mar cenográfico da cidade-estúdio de Seaheaven. Nas tomadas em que Truman está no leme do
veleiro, o horizonte do mar é apresentado com uma exagerada anomalia ótica: é
um horizonte muito próximo, sem curvatura, talvez o horizonte de um mundo
plano. Truman não percebe essa evidente anomalia, pois, afinal, ali nasceu e
cresceu, tornando tudo naturalmente como dado e evidente.
Em “Matrix” vemos
na traição que o personagem Cypher comete contra o grupo de militantes
liderados por Morpheus as limitações das entidades da Matrix: os sentidos que
nos traem ao fazer-nos experimentar simultaneamente o prazer e a dor. Cypher
manda às favas o “deserto do real” para querer experimentar os sabores e
texturas simuladas, embora saiba ser tudo uma ilusão da percepção e dos
sentidos.
Cosmologia gnóstica: mundos dentro de
mundos
Essa hipótese
cosmológica da existência de mundos simulados, um dentro do outro tal qual a
estrutura de uma “cebola cósmica” já era a proposição do professor gnóstico
Basilides na antiguidade (viveu em Alexandria entre 117 e 138 DC) sobre um universo
composto por 365 mundos, onde um plano desconhece a existência do outro.
http://cinegnose.blogspot.com.br/2012/10/fisicos-tentam-provar-que-vivemos-na.html#more
Mas realmente vivemos em uma "Matrix" uma realidade programada. Desde que nascemos somos criados para ficarmos entre os melhores, crescer, trabalhar e ganhar muito dinheiro. Vivemos em uma sociedade que dita os padrões de beleza, o que está na moda (e fora dela), o que é melhor ou pior, vivemos presos em uma polpitica "democratica" corrupta, vivemos em um mundo tecnológico e dependemos dele para viver......e por ai vai, só falta alguém me apresentar uma pílula azul e uma vermelha (contanto que não seja droga) eu escolheria a azul para "acordar" e lutar pela liberdade, espero que eu seja o "escolhido"!!
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