terça-feira, 1 de maio de 2012

Mafalda

Por Andréa Mota 
Graciosa, divertida, Mafalda. Quem não se encanta com essa menina que parece ter mais e saber mais que muita gente perdida nesse mundo? A tira de Quino ganhou vida, demarcou seu espaço e nunca deixou de ser atual. Ainda protestamos diante da obviedade das injustiças e ainda odiamos sopa.  

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Era década de 1960. Um desses anos que marcam os passos apressados de uma humanidade em retalhos. Após as guerras que mostraram ao homem sua face mais dominadora, a contracultura preencheu de novos ares os campos tomados e impulsionou uma geração embasbacada com o sangue que escorria das portas, das ruelas, dos palácios, manchando o sorriso e a esperança das pessoas. Ninguém aguentava mais aquilo. Mas, como dizer? Era atribulado o fluxo de vozes e argumentos. Até que alguém teve uma ideia: a criança fala.O símbolo da infância, sua “pureza” e lugar no mundo são motores ideológicos que movem centenas de obstáculos e criam uma espécie de aura renovada. Seu contrário, igualmente impactante, transforma o observador em sujeito descrente, afinal, “onde está o futuro dos homens se até as crianças foram corrompidas”
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