Eu me atrevo a olhar para longe! pois de lá que eu vim...
não vou ficar aqui respirando seu oxigênio de menino pequeno, porque você só pensou de chegar até aqui
e por isso não quer que ninguém se compare a você.
Tem medo desse meu olhar ousado... Tem medo de olhar dentro dos meus olhos e enxergar o quanto e ainda onde hei de chegar. Não trouxe espinhos para os seus pés, porque eles são pequenos para suportar o que anseia a minha alma,
Eu trouxe flores... Troco minhas rosas por seus abrolhos... Sim, flores para tentar alegrar o seu dia, e os seus olhos
abarrotados daqueles espinhos da sua psicose.
Menino... não tenha medo... se você quiser, também pode voar! Nascerá asas dos seus sonhos, mas é que nem mesmo aprendeu sonhar.
Eu me atrevo a olhar para hoje, pois foi de lá que eu vim, e seu minúsculo oxigênio está a me matar.
Eu sinto medo, vou voar... Sinto medo da sua pequenez que tenta me fazer parar.
Joana Oviedo
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