domingo, 18 de novembro de 2018

A cultura do "delenda" a esquerda

Formadores de opinião não perceberam, ainda, que estamos em uma guerra. Que aliados, em uma guerra, não fazem avaliações éticas, morais e comportamentais dos seus parceiros.

Há uma orientação nítida de "delenda" PT.
PT por que representa toda uma possibilidade de resistência e contraponto aos modelos neoliberal e ultraliberal.

A sequência de ações violentas contra os últimos governos não foram suficientes para alertar alguns analistas do caráter de perseguição e tentativa de destruição do maior partido de esquerda do mundo atual.

A derrubada do governo Dilma por "pedaladas fiscais" e a manutenção de um governo cujo o presidente Temer tem contra si três Denúncias da Procuradoria Geral da República por crimes de Corrupção, Formação de Quadrilha, entre outros,  é emblemático. A condenação de Lula com provas frágeis e a grande exposição negativa do ex-presidente corroboram a intenção do "delenda" PT.

E pior ainda na intenção de "delenda", de destruição, do PT e do que ele representa se manifesta nos ataques negativos sistemáticos dos erros e a completa omissão das realizações positivas dos governos do PT.

A eleição de bolsonaro se dá com mote principal, ainda que dissimulado, do destrua a esquerda. Todas as manifestações de Bolsonaro foram no sentido dá destruição de tudo que representa as propostas das esquerdas nos campos social, econômico e político. Na sua campanha política não se viu nenhuma manifestação propositiva, nenhum projeto de construção para o país. O que se viu foram ataques, ataques e ataques.

Nesta pós-eleição, pela primeira vez em nossa história, não se vê a escolha de ministros baseada em propostas de construções de ideias para seus ministérios. O que se pode observar é que cada um dos nomes escolhidos representa exatamente o "delenda", a intenção de destruir o que se refere ao governo de esquerda, da mesma forma como ocorreu no Egito quando o faraó sucessor mandou destruir após a morte de Akhenaton todas as suas realizações até mesmo apagando o seu nome de onde quer que se encontrasse escrito.

Do primeiro nome indicado, o Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, conhecido pelo seu ímpeto de destruição a qualquer pensamento contrário ao seu, até o último nome, até agora, o do Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, do qual descrevo alguns textos de caráter "destrua o inimigo" (delenda) de sua autoria:

"(…) O ideal do PT (já expresso por alguns ecologistas radicais) é que a espécie humana não existisse. Já que existe, ainda, vamos fazer dela o pior possível, para que a humanidade se odeie tanto a ponto de um dia cometer suicídio. Sim, o Projeto Totalitário, do qual o “Partido dos Trabalhadores” faz parte integralmente até a medula dos seus ossos e até o fundo do buraco que tem no lugar do coração, é levar a humanidade ao suicídio. Para isso precisa destruir a alegria de viver, que depende da liberdade."

Esse governo chega com a insana trilogia: inimigo, guerra, destruição.

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