domingo, 19 de agosto de 2018

O moralismo escroto de um povo chamado Brasil

Sou um crítico ao moralismo, principalmente com suas influências católicas em terras tupiniquins.

O moralismo Cristão brasileiro é tão nefasto quanto nosso modelo econômico colonialista que nos mantém fornecedores de commodities.

É tão segregador quanto ao modelo social da Casa-Grande e Senzala, que mantém milhões de brasileiros em situação de pobreza e alguns poucos na Casa Grande. Este é o modelo que até hoje perdura na nossa sociedade e elemento-chave que provocou a derrubada dos presidentes que foram degolados aqui no Brasil, exatamente aqueles que tentaram criar uma social-democracia, formar uma grande classe média.

No mais, não se pode esperar moralidade em um país onde não se exerce a cidadania, que não conseguiu formar uma nação.

Se convença, irmão, a sociedade brasileira é muito mais primitiva do que uma organização indígena (dentro dos adjetivos que nós "homens brancos" julgamos estes povos).

Somos na terra de ninguém, com sentimento de coletividade zero; de respeito ao próximo, zero.

Somos um povo de um canalhismo tão grande que botamos pra fora do governo uma presidenta (que foi eleita) por "pedaladas fiscais" e mantivemos um presidente (não eleito) e que praticou vários crimes gravíssimos relatados em três processos do Ministério Público, que estão engavetados, com apoio de todos nós que não fomos às ruas pedir a derrubada do governo, "patrioticamente" vestidos de amarelo, como fizemos contra Dilma, e o anteparo da mídia convencional que não fez uma cobertura sistemática sobre esses crimes atribuídos pelo PGR a Temer, como fizeram, descaradamente, contra a "pedalada fiscal" de Dilma.

Desculpe, irmão, mas esse não é um país onde poderíamos discutir o moralismo, a moralidade comportamental, e menos ainda a justiça.

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