quarta-feira, 18 de abril de 2018

Crisse econômica, derrubada de governo e guerras.

As populações do mundo têm demonstrado um profundo descontentamento com as políticas econômicas que geram desemprego e concentram renda.

Trump nos seus discursos vitoriosos de campanha prometia a proteção das empresas americanas, a reorganização da economia, e a garantia da proteção ao emprego. O Brexit foi aprovado pela população da Inglaterra igualmente prometendo a proteção do emprego aos ingleses.

O triste Brasil, ao contrário, e como sempre, vai no sentido contrário. Aqui se derruba uma presidente para colocar em seu lugar aquele que escreveu (antes da derrubada) o documento "Ponte Para O Futuro" onde prometia flexibilidade ao trabalho e uma maior abertura do mercado brasileiro para empresas estrangeiras.

O Brasil é um país de entreguistas. Já dizia um grande líder internacional que o Brasil não merece respeito.

São os repetilíneos, os dinossauros brasileiros, são os repetitivos retilíneos da cartilha imposta.

Vassalos, talvez por indolência ou por formação acadêmica deturpada.

Enquanto os governos das maiores democracias do mundo, reconhecendo a imensa crise econômica que o mundo atravessa, com riscos de aumentar ainda mais o desemprego ao ponto de desestabilizar seus países, "fecham as suas fronteiras", criam dificuldades para o livre comércio, como ocorreu com os Estados Unidos, Inglaterra e agora, possivelmente, com a Alemanha e outros países da UE, bem como China e Rússia ameaçando entrarem para a guerra de "fechamento de fronteiras" como tem feito Trump para proteger as empresas nacionais e o emprego americano.

De forma diferente, aqui pelo Brasil, alguns que se consideram bem informados e se dizem independentes continuam defendendo a liberdade do capital transitar livremente pelo Brasil, sem que o governo proteja as empresas privadas nacionais, repetindo os mantras considerados ultrapassados pelas próprias democracias criadoras da ideologia neoliberal. Seria melhor se fossem menos informados e refletissem mais.

Há incapacidade de reflexão em alguns, que não percebem uma interligação em fatos e circunstâncias que ocorrem simultaneamente. São mentes com formação retilínea, treinados para repetir aprendizados, portanto, incapacitados para enxergar fora das equações apreendidas.

Ultrapassando os limites do raciocínio retilíneo, e fazendo uma leitura comparada, se conclui que o mundo se encontra em grande dificuldades econômicas sem que os governos enxerguem expectativas de melhorias, voltando às políticas de protecionismo, o que é característico em crises.

Não é preciso grandes reflexões para perceber que todas as guerras foram originadas por grandes dificuldades econômicas e isolamento.

Seria melhor se as populações fossem menos informadas pelos comentaristas da mídia e refletissem mais.

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"BBC - O que criou a atual onda de políticas protecionistas no mundo? Pode ser ainda reflexo da crise financeira internacional?

Palen - É difícil ver uma resposta clara para esta pergunta. O protecionismo não apareceu de repente, e fez parte consistentemente da campanha que levou Trump à Presidência, com o argumento de colocar "os Estados Unidos em primeiro lugar" ("America First").

Trump sempre deixou claro que acha que a globalização e o livre mercado são palavrões - chegando a chamar "livre mercado" de "mercado estúpido". O argumento dele é que é importante proteger e gerar empregos em alguns setores nos EUA. No caso atual é a indústria do aço e do alumínio. Ele está levando adiante suas promessas de campanha. "

BBC Brasil - Falamos bastante dos EUA, mas o Brexit e a eleição francesa também foram pontos de debate sobre protecionismo, com uma escalada de políticas contra a globalização. Esses fenômenos estão conectados de alguma forma?

Palen - Sim. Não se trata de um fenômeno apenas dos EUA. Precisamos ver essas questões sob uma perspectiva histórica mais ampla, e não achar que é uma anomalia populista contra o livre mercado.

BBC Brasil - Falamos bastante dos EUA, mas o Brexit e a eleição francesa também foram pontos de debate sobre protecionismo, com uma escalada de políticas contra a globalização. Esses fenômenos estão conectados de alguma forma?

Palen - Sim. Não se trata de um fenômeno apenas dos EUA. Precisamos ver essas questões sob uma perspectiva histórica mais ampla, e não achar que é uma anomalia populista contra o livre mercado.

(...) agora são EUA e Reino Unido, os dois líderes e fundadores dessa ordem econômica internacional, os primeiros a se voltar contra esta ordem e abandonar o livre mercado. Isso é impressionante e sem precedentes.

Por isso não podemos saber com certeza o que pode acontecer. E é difícil achar que vai ser algo bom para o mundo."

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43367389

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E NÓS AQUI, HEIN, COMO JECAS, DEFENDENDO A "PONTE PARA O FUTURO" DO GRUPO QUE DERRUBOU DILMA.

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