quinta-feira, 12 de abril de 2018

A mídia destruiu seus candidatos.

Lula está solto. Preso, apenas, o seu corpo. Está solto, ao lado dos milhões de brasileiros que acreditam em um Brasil melhor, para todos.

Um líder não se prende, não se mata, não se cala. Não é uma massa corpórea. Um líder são as ideias da maioria sofrida da população aglutinadas em um nome.

Por isso, foi eleito, reeleito, e carregou sua sucessora para vencer as eleições por mais duas vezes.

Por isso, mesmo com todo bombardeio da mídia, Lula continua sendo o nome preferido da população brasileira,  tendo o dobro dos votos do segundo colocado em todas as pesquisas realizadas.

Por isso, de tanto atacar, a mídia derrubou Dilma. Por isso, de tanto a mídia pedir, querem caçar a possibilidade de Lula ser candidato.

Para conseguir arrancar o poder das mãos daqueles que a população escolheu, a mídia teve que bater muito na política.

Mas, a mídia, nesta sua insana ânsia destrutiva, levou o grande prejuízo ao seu maior aliado, o centro político, que não consegue viabilizar nenhum nome que tenha, pelo menos, uma mínima chance para chegar ao segundo turno. A mídia tentou emplacar Dória, Luciano Huck, Henrique Meireles e Alckmin, nenhum deles conseguiu decolar.

A mídia errou o alvo. Bombardeando a política, terminou por destruir o centro. Criando o vácuo, a mídia fez Bolsonaro surgir para ocupar um lugar da conhecida polarização (da política brasileira) com a esquerda. Nesse quadro, a mídia fica sem a chance de eleger um candidato que possa controlar.

Para reocupar o seu espaço dentro do jogo da polarização a mídia terá que bater diariamente em Bolsonaro, e para tanto terá que abrir mão dos ataques à esquerda.

Se a esquerda, com toda a sua infantilidade e arrogância, conseguir se unir, poderá, mais uma vez, fazer prevalecer a vontade popular e vencer as eleições presidenciais.

Mas, como tudo isso está com fulcro dentro de lógica democrática, a pergunta que deve ser feita é:

- Qual será o novo golpe a ser desferido pela mídia e pelo mercado para impedir, mais uma vez, que a vontade da população prevaleça?

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