sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Um vácuo que não existe

Estão jogando fora o candidato que em toda a sua história foi moderado, inclusive quando foi o detentor maior do poder, exatamente neste período da história brasileira onde o centro não consegue emplacar nenhum candidato viável eleitoralmente. O centro já tentou Doria, Huck, Alckmin, todos foram um fracasso nas pesquisas.

A consequência é que no vácuo pela ausência de um candidato de centro viável, surgem candidatos radicais como, por um lado Ciro Gomes e pelo outro Bolsonaro.

A classe média brasileira irá pagar um preço extremamente caro por insuflar o ódio. Podemos, por aqui, pelos menos motivos que ocorreram nos EUA, eleger um radical.

A escolha entre um caminho ou outro –radicalismo ou moderação– será o ponto central da disputa política em 2018.

Segue um breve e perfeito histórico das ações de Lula como presidente da república extraído do artigo de Rodrigo de Almeida, no site poder 360.com.br:

(Lula) "Propõe estratégia e políticas conciliatórias, na forma e no conteúdo. Tal caminho leva à memória de que Lula, o PT e a esquerda chegaram ao poder em 2003 a partir de 2 movimentos táticos conciliadores: a Carta ao Povo Brasileiro e a marca “Lulinha Paz e Amor”.

Mais do que isso, porém, Lula foi eleito em 2002 e reeleito em 2006 conduzindo um jogo que apostava no “ganha-ganha”. Com um amplo leque de apoio no Congresso e a combinação entre políticas conservadoras e progressistas, alcançou resultados significativos em distribuição de renda, crescimento econômico e perspectiva de futuro."

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