“Idiota” é quem considera que pode ser livre sem os outros, ou à custa deles. Essa é sua fantasia moral. Ser livre não significa ausência de compromisso ou independência. A falta de laços e de apoios não nos torna livres: são os vínculos e a integração que nos mantêm apartados do medo e da inquietude; são as relações sinceras, e não o consumo de pessoas, que nos salvam da idiotia. Longe do que se poderia pensar, o aumento da capacidade econômica proveniente do trabalho, não amplia nosso quadro de decisão sociopolítica, mas o dispersa, provocando entorpecimento.
Por Germán Santiago e Belén Quejigo, no Diagonal, de Madri
(Tradução de Ricardo Cavalcanti-Schiel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário