"Toda imagem de si mesmo se parte numa coleção de instantâneos.
Nesse mundo, os laços são dissimulados em encontros sucessivos, as identidades em máscaras sucessivamente usadas, a história da vida como uma série de episódios.
Essa é a identidade que se ajusta ao mundo em que a arte de trocar e esquecer de torna mais importante do que guardar e cuidar. Tudo é como efêmero e passageiro.
Nada pode ser reconhecido como segurança, nada que se possa considerar sólido e digno de confiança.
Viver nessas condições de esmagadora incerteza é uma experiência inteiramente distinta da vida em sociedade ao lado do colapso de qualquer que seja o sentido de identidade e vida familiar ou coletiva. Um mundo de cada um por si."
Zygmunt Bauman
Nenhum comentário:
Postar um comentário