sábado, 12 de novembro de 2016

A implosão da globalização e do "laisser faire".

O que diz a saída da Inglaterra do Euro e a vitória de Trump?
A implosão da globalização e do "laisser faire".

Para você que se guia na chamada grande mídia, inclusive a internacional, e por isso, e tanto quanto ela não consegue entender o motivo de Trump ter vencido, corte suas amarras que lhe prendem ao 'mainstream', desmoralizado pela vitória do discurso de Trump

A mídia pira porque ele não era o candidato dela. Mas, vou lhe dar a dica, o motivo é que os EUA vão muito mal, embora a grande mídia tenha lhe dito que o grande irmão do norte estava em plena recuperação.

Aqui mais um artigo que lhe fará entender a vitória de Trump, a implosão do sistema - globalização/laisser faire, e SOBRETUDO a volta de Estados fortes (ao contrário do que querem alguns "pensadores' brasileiros kkkkkkkk), intervencionista e protecionista, como bem diz o texto abaixo "Bandeira acredita que Trump cumprirá as promessas de medidas protecionistas."

247 - O cientista político brasileiro Moniz Bandeira, radicado na Alemanha, afirmou que a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos representa o repúdio do eleitor comum ao establishment.

Segundo ele, a desordem, no fim das contas, não foi só externa. "Um outsider venceu como franco repúdio ao establishment", afirma Moniz Bandeira em entrevista à revista Carta Capital.

"Os grandes bancos e corporações concentrados em Wall Street sempre foram, de fato, os eleitores do presidente dos Estados Unidos. Agora, porém, a tentativa de colocar Hillary Clinton na chefia do governo falhou. Um outsider da política venceu como franco repúdio ao establishment", afirma.

Bandeira acredita que Trump cumprirá as promessas de medidas protecionistas. "É uma necessidade econômica para conter o desemprego. São mais de 45 milhões de americanos desempregados, número equivalente ao da população da Argentina. Os acordos de livre comércio agravariam a crise. Tanto nos EUA quanto na União Europeia, a rejeição a esses tratados é enorme. Eles visam a dar soberania econômica e jurídica às grandes corporações, ao capital financeiro internacional e diminuir significativamente o poder do Estado nacional", afirmou.

O mais incrível é que o desmoronamento do modelo está sendo confirmado pelo seu reformulador, nada mais nada menos que o Secretário de Tesouro do governo de Ronald Reagan, Paul Graig Roberts, que afirma como alerta da gravidade do momento:

"Se Trump for aconselhado a ser conciliador, a estender a mão e trazer o establishment para dentro do seu governo, o povo americano mais uma vez será desapontado. Num país cujas instituições foram tão completamente corrompidas pela oligarquia é difícil alcançar mudança real sem derramamento de sangue."

Muito antes da vitória de Trump, e na esteira da crise americana, que começou 2008 e se alastrou para todo mundo, muitos comentaristas aqui no blog

alertaram que o sistema estava em colapso (se desmanchando para dentro), que era o momento da ruptura, como parece afirmar o economista Paul Graig Roberts, no artigo:

http://www.globalresearch.ca/the-working-class-won-the-election-what-kin...

É absolutamente emblemática as duas economias mais sólidas do planeta, pipocando dos princípios da globalização. A Inglaterra saindo do euro e os EUA com os discursos que deram a vitória a Trump.

Mais ainda, para colocar pimenta no angu, "o laisser faire" que permitiu a saída de empresas dos seus Estados nativos para paises de mão de obra barata ferrou com o equilíbrio da economia, e no seu discurso Trump garantiu que traria as empresas de volta. Sabemos que isso não ocorrerá, mas o povo votou nessas promessas. Quando o povo perceber - agora cada vez de forma mais clara - que continua s ser explorado e enganado, o pau vai quebrar. Tudo muito semelhante aos acontecimentos da década de 60.

Nenhum comentário:

Postar um comentário