sexta-feira, 22 de julho de 2016

Educação no século XXI

Roberto Dalmo Professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), pesquisador de Educação e Direitos Humanos

...Comecei o texto afirmando que o século 20 nos deixou marcas profundas. Vivemos tentando reparar erros de nosso passado como humanidade e, por isso buscamos uma escola centrada em valores humanos (Menos os manes que defendem volta de ditadura militar).

Afirmamos no Brasil uma escola para “Todos” e traz o objetivo de “formar para a cidadania”.

Afirmamos que esse ideal de escola para “todos” não se faz possível se as diferenças não forem respeitadas e contarem com representatividade no cotidiano escolar. Se antes a lógica escolar não contemplava as minorias (Mulheres, LGBTQAI, pobres, trabalhadores rurais, negros, indígenas, etc), hoje lutamos para não ter retrocessos.

A luta para não ter retrocessos é sinal de que o avanço ocorreu.

Como nem tudo são flores, é preciso que a comunidade escolar assuma valores sociais que fogem de muitas trajetórias de vida para as quais fomos induzidos a traçar. Quem de nós não foi educado reforçando machismos, considerando “cultura” aquilo que uma elite econômica atesta como “cultural”?

Por outro lado, quem de nós foi educado (pela família ou pela escola) para repensar discursos machistas, racistas, homofóbicos, classistas, presentes entre nós?

Como educar no século 21 sem o compromisso com uma profunda “reinvenção” do cotidiano escolar?

Se a Educação do século 21 deve ser uma educação centrada em valores humanos, ela só será efetiva quando nos sensibilizarmos. Só será possível quando o convívio com o outro nos faça aprender.

Artigo completo:

http://m.huffpost.com/br/entry/11018072

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