Não é possível se encontrar um mínimo de lucidez nesta
perseguição aos políticos e personalidades que ousem desafiar a mainstream,
mesmo que de forma amena. O que se está querendo é dar o exemplo de que a
rigidez contra os que manifestarem insatisfação irá aumentar.
A criação de leis draconianas, a ascensão de lideranças
radicais de direita, o discurso de intolerância, tudo caminha para uma década
de extrema violência contra os dissidentes.
A derrubada do governo Dilma é também uma amostra do
endurecimento que está acontecendo.
A população brasileira vai sentir os efeitos dessa
violência do Estado muito em breve. A olimpíada virá para demonstrar ao mundo
para que lado se estará guinando.
Muitos dos que estão aplaudindo os exageros das ações
policiais e judiciais não têm a mínima noção do que isso irá desencadear.
A preocupação dos estudiosos com o “estado leviatã” foi
minimizado para fazer entender que se limita á economia.
Bolas, tudo é economia.
Os alertas dos observadores das cenas da sociedade
passam, principalmente, pela área jurídica, mais precisamente nos direitos
individuais.
Nada pior em uma sociedade que uma justiça “salvadora da
pátria”, quando se torna justiceira; perseguidora, carrasca.
E é a própria sociedade, no desespero de uma cultura do
medo, induzida intencionalmente, que escolhe esta justiça mastodonte na ânsia de nela encontrar a segurança.
Reles engano.
Em nenhuma sociedade conhecida, o estamento do judiciário
como regulador maior da sociedade funcionou.
Uma sociedade não se equilibra por imposição repressiva,
nem pela liderança fascista.
A propósito, uma
das origens do termo fascista vem da palavra “fasces”. De acordo com o
Dicionário Informal, “ fasces, nos
tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo
era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os
fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em
virtude do uniforme que utilizavam.”
Estranhas coincidências.
Por favor, pesquisem a história.
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