quinta-feira, 28 de abril de 2016

Como um colunista da Economist lacrou a discussão em torno da parcialidade da mídia brasileira.

“O partidarismo da mídia deu peso para a imprensa internacional.”

Esta frase encerra a resistência cínica e patética que a mídia brasileira e seus vassalos querem opor à verdade de que as empresas jornalísticas nacionais são brutalmente parciais.

Quem a pronunciou foi o especialista em América Latina da Economist, Michael Reid, responsável pela coluna Bello.

Citei no DCM diversas vezes a Economist como exemplo de uma revista conservadora que deveria ser seguida no Brasil.

É de direita — mas não briga com os fatos, como diz Reid.

Acrescento eu: a imprensa brasileira faz mais que brigar com os fatos, a rigor. Omite, distorce, manipula. Cria um mundo paralelo através do qual defende seus interesses — os da plutocracia.

A Economist — que li ao longo de todos os anos em que militei no jornalismo de negócios — procura convencer seus leitores à base de ideias. A mídia nacional tenta ludibriar seu público à base de mentiras.

Esta a diferença essencial.
...
Foi neste ambiente que o consagrado jornalista americano Glenn Greenwald, radicado no Brasil, se declarou chocado com o que ele chama de “mídia plutocrática”.

Por Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo.

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