“O partidarismo da mídia deu peso para a imprensa internacional.”
Esta frase encerra a resistência cínica e patética que a mídia brasileira e seus vassalos querem opor à verdade de que as empresas jornalísticas nacionais são brutalmente parciais.
Quem a pronunciou foi o especialista em América Latina da Economist, Michael Reid, responsável pela coluna Bello.
Citei no DCM diversas vezes a Economist como exemplo de uma revista conservadora que deveria ser seguida no Brasil.
É de direita — mas não briga com os fatos, como diz Reid.
Acrescento eu: a imprensa brasileira faz mais que brigar com os fatos, a rigor. Omite, distorce, manipula. Cria um mundo paralelo através do qual defende seus interesses — os da plutocracia.
A Economist — que li ao longo de todos os anos em que militei no jornalismo de negócios — procura convencer seus leitores à base de ideias. A mídia nacional tenta ludibriar seu público à base de mentiras.
Esta a diferença essencial.
...
Foi neste ambiente que o consagrado jornalista americano Glenn Greenwald, radicado no Brasil, se declarou chocado com o que ele chama de “mídia plutocrática”.
Por Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário