O seu tonal é tão dado a entregar-se que ameaça a sua
totalidade. Isso é uma maneira terrível de ser. O seu tonal deve se convencer
por motivos, o seu nagual, por ações, até um apoiar o outro. O tonal governa, mais é muito
vulnerável. O nagual, ao contrário,
nunca, ou quase nunca, se manifesta, mas, quando o faz, apavora o tonal. Hoje o
seu tonal assustou-se e começou a encolher-se sozinho, e aí seu nagual começou
a dominar e é preciso fazê-lo voltar a seu lugar. O tonal deve ser protegido a todo
custo. É preciso tirar-lhe a coroa, mas ele tem de continuar como o
administrador protegido. Qualquer ameaça ao tonal pode ser destrutiva. E se o
tonal morrer o homem também, morre. Em virtude de sua fraqueza inerente o tonal
é facilmente destruído e assim uma das artes que equilibram o guerreiro é fazer
o nagual aparecer para sustentar o tonal. É uma arte porque só reforçando o
tonal é que o nagual pode aparecer. Esse reforço se chama poder pessoal.
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