sexta-feira, 6 de março de 2015

Artista, Homem e Revolucionário

Creio que não é preciso. Em todo o caso, fica aqui a declaração. O que eu fui sempre, o que eu sou, e o que serei, é um artista, um homem e um revolucionário. Na medida em que sou artista, quero um mundo onde a beleza seja o vértice da pirâmide. Na medida em que sou homem, quero que nesse mundo os indivíduos sejam livres e conscientes. E na medida em que sou revolucionário, quero que a revolução traga à tona as grandes massas, e que nunca acabe de percorrer o seu caminho perpétuo, sem estratificações e sem dogmas.

Miguel Torga, in "Diário (1948)"

2 comentários:

  1. Poderia ter sido eu a escrever esse texto, tamanha a identificação! Não deixe de escrever neste blog se pensa que poucos o leem - a mudança em unicidade pode causar uma onda!

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  2. Poderia ter sido eu a escrever esse texto, tamanha a identificação! Não deixe de escrever neste blog se pensa que poucos o leem - a mudança em unicidade pode causar uma onda!

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