Ontem, no post "Os cinco compromissos de Eduardo Campos com o agronegócio" do blog de Luis Nassif, o comentarista Roberto Luiz me instigou dizendo:
Creio que há uma confusão ao querer comparar dois governos seguidos de um mesmo partido, com mesmo projeto escalonado por etapas, os PACs.
A PAC foi criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento para promover a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.
O PAC 2 no governo Dilma teve as seguintes realizações:
10º Balanço do PAC 2
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) atingiu execução de R$
871,4 bilhões até 30 de abril de 2014, o que representa 84,6% do
orçamento previsto para o período 2011-2014. As ações concluídas
atingiram R$ 675,8 bilhões em obras nos seis eixos do PAC 2, 95,5% do
total previsto até o final de 2014. Esse resultado é 15,9% superior em
relação ao último balanço, que registrou R$ 583 bilhões de obras
concluídas.
Dos R$ 871,4 bilhões realizados até 30 de abril de 2014, R$ 285,3
bilhões correspondem ao financiamento habitacional; R$ 231,4 bilhões
foram executados por empresas estatais e R$ 168,5 bilhões pelo setor
privado. Os recursos do Orçamento Geral da União (OGU) somaram R$ 92,8
bilhões. Já o programa Minha Casa, Minha Vida representou R$ 78
bilhões.
Os dados são do 10º Balanço do PAC 2, cuja execução em 2014, inclui
recursos do Orçamento Geral da União (OGU) Fiscal e Seguridade, de
empresas estatais e privadas, no valor de R$ 98 bilhões. Esse total é
15% maior do que o mesmo período (janeiro-abril) de 2013.
Eixo Transportes
O Eixo Transportes do PAC 2 concluiu R$ 58,9 bilhões em
empreendimentos em todo o País. Em Rodovias são 4.416 km de obras
finalizadas em 2014, das quais 1.413 km foram concessões. Os destaques
são a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e duplicação de 30 km da
mesma BR-101 em Sergipe. Também foram duplicados 22 km da BR-408 em
Pernambuco e construídos 78 km da BR-110 no Rio Grande do Norte. Há
7.357 km de obras em andamento, das quais 2.683 km são de duplicação e
adequação das rodovias, e 4.674 km de construção e pavimentação.
Em Ferrovias, já estão concluídos 1.053 km, com destaque para a
conclusão de trecho de 855 km da Ferrovia Norte Sul (FNS), entre Palmas
(TO) e Anápolis (GO). Há 2.545 km de obras em andamento, como a extensão
sul da FNS, de 682 km de extensão, que está com 62% das obras
realizadas.
Em Portos, o PAC 2 concluiu 22 empreendimentos, como a recuperação do
Berço 201 do Porto de São Francisco do Sul (SC), a Margem Esquerda da
Avenida Perimetral Portuária - 1ª fase do Porto de Santos (SP), a
construção da nova área para Terminal Marítimo de Passageiros do Porto
de Recife (PE) e a recuperação e ampliação do cais comercial do Porto de
Vitória (ES). Nesse semestre, foram entregues também obras como o
Terminal Internacional de Passageiros em Manaus (AM), Terminal Marítimo
de Passageiros em Fortaleza (CE) e o alinhamento do Cais de Outeirinhos
no Porto de Santos (SP).
Na área de Aeroportos, as obras do PAC 2 ampliaram a capacidade de
atendimento em 15 milhões de passageiros por ano, com a conclusão de 24
empreendimentos.
Obras foram concluídas nos aeroportos para facilitar e agilizar o
deslocamento de passageiros: reforma e ampliação de Terminais de
Passageiros, restauração e ampliação de pátios e pistas nos aeroportos
de Confins (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza
(CE), Galeão (RJ), Guarulhos (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS),
Salvador (BA), São Gonçalo do Amarante (RN) e Viracopos (SP). Nos
aeroportos regionais foram concluídas 11 obras em oito cidades.
PAC 2 universalizou ainda o acesso a retroescavadeiras,
motoniveladoras e caminhões caçamba em municípios com menos de 50 mil
habitantes. Foram entregues 5.071 retroescavadeiras, 5.060
motoniveladoras e 5.060 caminhões caçamba alcançando toda a meta
prevista no Programa.
Eixo Energia
No Eixo Energia, o PAC 2 concluiu R$ 233,1 bilhões de ações em
Geração de Energia Elétrica e Petróleo e Gás Natural. Em Geração,
promoveu a entrada de 12.860 MW no parque gerador brasileiro. Entre as
usinas que entraram em operação, vale destacar as hidrelétricas de Jirau
(3.750 MW) e Santo Antônio (3.150 MW) em Rondônia, Estreito (1.087 MW)
entre Maranhão e Tocantins, e Mauá (361 MW) no Paraná. Também entraram
em operação 62 usinas eólicas, com capacidade instalada de 1.729 MW,
destacando-se os parques eólicos de Santa Clara no Rio Grande do Norte
(180 MW), Atlântica (120 MW) no Rio Grande do Sul e Icaraí (65 MW) no
Ceará.
Estão em construção oito hidrelétricas (19.129 MW), cinco
termelétricas (2.110 MW), 120 usinas eólicas (3.035 MW) e cinco pequenas
centrais hidrelétricas (100 MW), que representarão um aumento de 24.374
MW na capacidade de geração de energia do País. A Usina de Belo Monte,
que terá 11.233 MW de capacidade instalada, já está com 49,5% e a Usina
de Teles Pires , em Mato Grosso, está com 82,7% de obras executadas.
Para levar toda essa energia aos mercados consumidores, foram
concluídas 35 linhas de Transmissão de Energia Elétrica, totalizando
10.194 km de extensão e 36 subestações, com destaque para o trecho
Jurupari-Oriximiná e Jurupari-Macapá da Interligação
Tucuruí-Macapá-Manaus (713 km), entre o Pará e o Amapá e o trecho da
Linha de Transmissão Salto Santiago-Itá (190 km) entre os estados do
Paraná e Santa Catarina.
No setor de Petróleo e Gás Natural, foram concluídos 27
empreendimentos em exploração e produção de petróleo, 19 em refino e
petroquímica, nove em fertilizantes e gás natural e três em combustíveis
renováveis. Destaca-se, no início de 2014, a entrada em operação da
P-58 (ES) e P-62 (RJ), plataformas construídas no Brasil e com
capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia cada uma.
Na área de Refino e Petroquímica, destaca- se a conclusão da obra de
Conversão da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo. Esta é a 14ª
obra de modernização e melhoria de qualidade dos combustíveis concluída
em nove refinarias existentes no País.
As obras da refinaria Abreu e Lima (PE) e do Comperj (RJ) estão,
respectivamente, com 87% e 71% já realizadas. Com o início da operação
dessas duas refinarias, serão acrescidos à capacidade de processamento
nacional mais de 395 mil barris por dia.
Cidade Melhor
No Eixo Cidade Melhor, o PAC 2 concluiu 1.223 empreendimentos de
Saneamento, como a implantação do sistema de esgotamento sanitário de
Ponta da Cadeia, em Porto Alegre (RS), que integra as obras de
despoluição dos vales dos rios dos Sinos, Guaíba e Gravataí. Também
foram concluídos 70 empreendimentos de drenagem, 19 de contenção de
encostas e 32 de pavimentação.
Em Mobilidade Urbana, foram concluídos, ou estão em fase final de
obras, e já operam 28 empreendimentos. Em 2014, destacam-se o Centro de
Controle e Operação, em Belo Horizonte (MG), ampliação da DF-047, em
Brasília(DF), requalificação da Rodoferroviária, em Curitiba (PR), os
BRTs Leste-Oeste e Norte-Sul, além da Via Mangue, em Recife (CE), a via
de acesso ao aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), o BRT
Eixo Sul, em Brasília (DF), BRT Transcarioca, no Rio de Janeiro (RJ), os
BRTs Cristiano Machado e Antônio Carlos, em Belo Horizonte (MG), e o
BRT Marechal Floriano e a via Aeroporto-Rodoferroviária, em Curitiba
(PR).
Por meio do PAC Cidades Históricas, o Governo Federal disponibilizou
R$ 1,6 bilhão para recuperação de monumentos e sítios urbanos de 44
cidades, em 20 Estados. Estão em execução, por exemplo, as restaurações
da Igreja de São Pedro dos Clérigos, no Recife (PE) e da Igreja da Ordem
Terceira de São Domingos, em Salvador (BA).
Comunidade Cidadã
No Eixo Comunidade Cidadã, foram contratadas 15.095 Unidades
Básicas de Saúde (UBS), com investimentos de R$ 3,8 bilhões, em 4.225
municípios de todo o País, das quais 10.759 estão em obras e 2.432 foram
concluídas até junho de 2014.
Foram também contratadas 495 Unidades de Pronto Atendimento (UPA),
que terão capacidade mensal de até 3,1 milhões de atendimentos, e desse
total, 213 estão em obras e 23 foram concluídas até junho de 2014.
Minha Casa, Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) concluiu empreendimentos
no valor de R$ 361,6 bilhões, entregando 1,7 milhão de moradias e
beneficiando mais de 6,4 milhões de pessoas, o que equivale a segunda
maior cidade do País, o Rio de Janeiro.
Água e Luz Para Todos
No Eixo Água e Luz para Todos, foram concluídas ações no valor de
R$ 8,7 bilhões, com mais de 474 mil ligações de energia elétrica para
1,9 milhão de pessoas que vivem no campo, em assentamentos da reforma
agrária, aldeias indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas. Desse
total, mais de 179 mil pessoas são beneficiárias do Programa Brasil Sem
Miséria.
Em Recursos Hídricos, mais de 207 localidades tiveram sistemas de
abastecimento de água implantados e construídos 53 sistemas de
esgotamento sanitário. Foram concluídos 961 empreendimentos, que
melhoraram o sistema de abastecimento de água em áreas urbanas e 32
empreendimentos de recursos hídricos para combater a escassez de água no
Nordeste brasileiro.
Os destaques são a conclusão do trecho V do Eixão das Águas (CE),
as primeiras etapas da Adutora do Pajeú (PE) e o Sistema Integrado de
Abastecimento de Água Siriji (PE) também foram concluídas, além do
Projeto de Integração do Rio São Francisco, maior obra hídrica do
Brasil, com 469 km de extensão, que está empregando mais de 11 mil
trabalhadores, atuando dia e noite nos canteiros dos estados do Ceará,
Paraíba e Pernambuco.
http://www.pac.gov.br/noticia/4184f1c4
Dilma na área de educação
Os avanços na área da educação, igualmente, são inegáveis. O governo Dilma manteve e ampliou os programas iniciados no governo Lula e criou outros, cabendo mencionar:
1 – Aprovação e sanção do Plano Nacional da Educação, que estabelece como meta 10% do PIB para gasto com educação ao longo de dez anos;
2 – Reservou recursos do pré-sal para financiar a educação;
3 – O Sistema de Seleção Unificado (SISU), que já conta com mais de um milhão de inscritos, permite que alunos do Acre, por exemplo, possam concorrer a vagas em universidade pública em qualquer unidade da federação;
4 – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já beneficiou 1,6 milhões de alunos e o Programa Universidade para Todos (ProUni) garantiram bolsas integrais ou parciais para 1,4 milhões de alunos;
5 – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) forma anualmente milhões de estudantes e garante empregabilidade. Já matriculou mais de 7,5 milhões em cursos técnicos e de qualificação em mais de 400 áreas de conhecimento;
6 – Para apoiar os municípios no atendimento à educação infantil, o Governo Federal contratou 8.294 creches e pré-escolas, das quais 2.056 foram concluídas, dentro do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). Com todas as creches em funcionamento, cerca de 1,6 milhão de crianças serão atendidas em todo o País;
7 – Foram criadas quatro novas universidades federais: Universidade Federal do Cariri (UFCA), no Ceará, Universidade Federal do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba). Até 2018, as novas universidades atenderão mais de 38 mil estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos, levando o ensino superior a cinco municípios do Pará, oito da Bahia e três do Ceará;
8 – O Programa Ciência Sem Fronteiras já beneficiou 85 mil estudantes, que receberam bolsa para estudar em 40 países. Desse total, 1.540 bolsas de pós-graduação foram concedidas para estrangeiros atuarem no Brasil como “pesquisador visitante” e “jovem talento”. A meta até o final do governo é conceder 101 mil bolsas para estudantes e pesquisadores e, na segunda fase do Programa, mais de 100 mil bolsas serão concedidas.
Dados do site:
http://www.fpabramo.org.br/fpadefato/?p=281
Saneamento.
Para melhorar o saneamento básico das cidades brasileiras, o governo
federal tem investido pesado no setor. O Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) é uma das principais iniciativas - mas não a única -
para combater a falta de infraestrutura nessa área, que persistiu por um
bom tempo, e beneficiar famílias que moram em grandes metrópoles e
também em municípios com menos de 50 mil habitantes.
Um recorte com dados recentes, entre 2011 e 2013, mostra que
aproximadamente R$ 26,6 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e
operações de financiamento foram destinados para saneamento básico nesse
período. O total previsto para esse triênio é de R$ 38,4 bilhões. Na
cartela de obras do PAC, há aquelas consideradas importantes pela sua
grandeza, cujo percentual de execução é superior a 60 % na maioria
delas.
São 18 obras emblemáticas de saneamento do PAC. Entre elas algumas
importantes foram concluídas, como a de esgotamento sanitário de
Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e o Sistema de Esgotamento Sanitário
Ponta da Cadeia, em Porto Alegre (RS), a maior obra de saneamento do PAC
no país.
No início deste mês, mais de 600 pequenos municípios receberam R$ 2,8
bilhões para obras de saneamento, que deverão beneficiar mais de 5
milhões de pessoas.
Como todo projeto voltado a população deve ser de continuidade, o
governo federal elaborou o Plano Nacional de Saneamento Básico
(Plansab), que conta com estratégias de execução de obras do setor para
alcançar a universalização a partir desse ano até 2033. O total previsto
de investimento para atingir a meta é de R$ 508,4 bilhões.
Histórico de investimentos
Para se ter uma ideia, os R$ 8,3 bilhões desembolsados em 2012 para a
execução de projetos em saneamento é 11 vezes a mais que o valor
desembolsado em 2003, que foi de R$ 738 milhões. O PAC veio para
reforçar esse aporte de recursos, cujo investimento federal já
ultrapassou R$ 90 bilhões. Se o recorte for apenas esgotamento
sanitário, desse total do PAC, destinam-se R$ 49 bilhões.
Apesar do alto recurso
destinado para mitiga os problemas na área, muitos estados e municípios
não possuem uma administração adequada para tocar seus projetos. Sabendo
disso, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), do
Ministério das Cidades, promove reuniões com os representantes de cada
região em busca de soluções para contornar a situação. Um projeto criado
para tornar realidade a execução de obras de saneamento em municípios
que não estavam preparados para receber grandes volumes de investimento,
foi criado o Interáguas.
É um programa de assistência técnica para ajudar esses estados e
municípios a elaborarem estudos e projetos, além de capacitar técnicos
para aprimorar a gestão das obras. Outro objetivo desse programa é
implantar o Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa) para
coletar, com mais precisão, as informações de todos os estados sobre a
prestação de serviços de água e esgoto e como está sendo feito o manejo
de resíduos sólidos.
Dados do site:
http://www.pac.gov.br/noticia/5a7e2fc8
http://www.pac.gov.br/noticia/5a7e2fc8
Como
se vê são muitas realizações do governo Dilma escondidas pela mídia ou
maquiavelicamente confundidas como se fossem de Lula.
"indisses"???!!! O que é isso??
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