Por Assis Ribeiro
Parte dos brasileiros se especializou em escatologia e
adquiriru o vício de falar mal do Brasil ao mesmo tempo em que elogia tudo o
que acontece no exterior.
Esse segmento tem o controle da mídia e junto a ela forma
uma série de crenças que são destrutivas ao Brasil como nação. Esses que jogam
o Brasil para baixo são os mesmos que se emocionam quando se referem a outros
povos e suas realizações.
Esse negativismo é um grande desserviço para o país que tem
se desenvolvido de forma robusta mesmo com essa corrente puxando para trás.
Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas
razões para resgatar o que nos foi negado há várias décadas em benefício do
enriquecimento de outros países. Desde a época da invasão portuguesa fomos
sangrados pela remessa de nossa riqueza para o exterior, política que
permaneceu por séculos e que beneficiava uns poucos que bovinamente aceitavam a
situação de capatazes dos interesses internacionais e com isso enriqueciam
enquanto mantinham a imensa parte da nossa população esquecida na pobreza e na
miséria.
O Brasil mudou e continua mudando e isso causa desespero
para aquela pequena parte que sempre se beneficiou com exclusividade das
riquezas do nosso país e que preferem continuar com o modelo antigo de
dependência aos interesses estrangeiros e de estratificação separatista da
nossa sociedade.
Para que o Brasil alcance o grau de democracia de outros
países mais avançados é necessária a política de inclusão, equilíbrio,
descentralizar a riqueza por regiões, aumentar o salário médio da população,
exatamente como fizeram esses países em determinados momentos de suas
histórias.
Enquanto os especializados em escatologia tentam esconder os
avanços da nossa democracia, tentando implantar o negativismo como forma de
fazer acreditar que tudo está errado, o Brasil investe nestas áreas essenciais
para nos tornarmos independentes como nação, na inclusão de toda a população no
acesso à riqueza e no desenvolvimento de regiões mais pobres como o nordeste e
norte do país.
Qualquer política que vise redistribuir a concentração de
riqueza causa reações extremas:
1) Por isso políticos inescrupulosos e a mídia criticam os
investimentos federais para desconcentrar a riqueza do polo sudeste de produção
levando parte do desenvolvimento do país para o nordeste/norte, as reações
derivadas do bombardeio midiático à essa política são observadas no aumento do
preconceito e intolerância contra nordestinos.
2) Por isso a concentrada imprensa critica as propostas de
se criar mecanismos para o surgimento de outras fontes de informação e a reação
violenta contra o governo.
3) Por isso determinado segmento critica o aumento do
salário mínimo e outras políticas de
inclusão e a reação violenta ao aumento dos direitos para as empregadas
domésticas, ao + médicos, etc.
4) Por isso políticas de inclusão como as cotas são
criticadas e os investimentos em escolas públicas escondidas.
Essa reação da imprensa contra avanços é histórica, abaixo
uma foto de uma matéria de 1962, apenas para ilustrar:
4) Por isso políticas de inclusão como as cotas são criticadas e os investimentos em escolas públicas escondidas.
Essa reação da imprensa contra avanços é histórica, abaixo uma foto de uma matéria de 1962, apenas para ilustrar:
Essa reação da imprensa contra avanços é histórica, abaixo uma foto de uma matéria de 1962, apenas para ilustrar:
Os avanços escondidos:
1) Energia elétrica
http://www.mudamais.com/sites/default/files/img_noticias/deficit_energetico.png
Em 2013, a capacidade instalada da matriz energética
brasileira alcançou um valor 64,3% maior que o de 2001 – ano do apagão, na
gestão FHC. Aliás, se compararmos o desempenho atual do sistema com o de
2001/2002, vemos, pelos dados do Ministério de Minas e Energia, que o risco de
déficit energético em 2001 era mais de 6 vezes maior que o deste ano nas
regiões Sudeste/Centro-Oeste e mais de 23 vezes superior no Nordeste.
Não apenas a situação atual é favorável, como também há
investimentos sólidos no futuro. As obras do PAC2 (link is external) já proporcionaram aumento da capacidade
energética do Brasil em 10.200 MW, com instalações como as hidrelétricas
de Jirau (3.750 MW) e de Santo Antônio
(3.150 MW). O incremento total da capacidade energética do pais, com as obras
do PAC2, será de 26.784 MW - a usina de Belo Monte, por exemplo, terá
capacidade de produção de 11.233 MW. Estão sendo construídas 9 hidrelétricas, 6
termelétricas, 140 eólicas e 5 pequenas centrais hidrelétricas.
2) O Brasil parado.
Em todo o país, são mais de 30 mil empreendimentos. O total
de execução atingiu R$ 773,4 bilhões até 31 de dezembro de 2013.
3) As mentiras sobre
a copa
Desde 2010 o governo investiu R$ 968 bilhões em educação,
saúde e infraestrutura. E como a nova onda é a de somar, ainda foram investidos
R$ 17,6 bilhões em toda a infraestrutura envolvendo a Copa.
4) Educação
Ensino básico
O valor investido em 2013 no Fundeb na educação básica
pública foi de 111,1 bilhões e orçamento de R$ 117,2 bilhões para 2014, o que
significa aumento de 5,5% em relação ao ano passado.
Ensino profissional e técnico
Foram criadas 214 novas escolas federais, número maior do
que o de todas as escolas já criadas na história do Brasil. Outras 208 estão sendo inauguradas. Já foram ofertadas
mais de um milhão de vagas gratuitas desde 2009.
Ensino superior
Foram inauguradas 14 universidades e 146 extensões universitárias.Duplicou número de vagas nas universidades federais.O Prouni já distribuiu 1.096.343 bolsas de estudos em 1.300 instituições privadas de ensino superior em 1.372 municípios.
Foram inauguradas 14 universidades e 146 extensões universitárias.Duplicou número de vagas nas universidades federais.O Prouni já distribuiu 1.096.343 bolsas de estudos em 1.300 instituições privadas de ensino superior em 1.372 municípios.
O FIES emprestou 25 bilhões de reais a 760 mil
universitários. Creches O governo entregou 1300 creches até o início desse ano
e outras 3100 estão em construção. São 49 mil escolas com ensino de tempo
integral e o objetivo é chegar a 60 mil até o fim do ano.
5) Emprego, Inflação, Salário mínimo
http://www.mudamais.com/sites/default/files/img_noticias/medo1.png
6) Os investimentos de um governo que não está parado (PAC
2).
Um detalhe: o governo destina os investimentos, ou seja,
paga pelas obras, mas a execução cabe aos governos de estados e municípios.
Amazonas: as rodovias do Amazonas receberam R$ 584,1
milhões, a maior parte para a manutenção e sinalização de rodovias. Outros R$
30 milhões foram destinados à construção e pavimentação da BR-317, na divisa
entre Acre e Amazonas.
Rio Grande do Norte: foram destinados R$ 2,6 bilhões para a
construção de usinas eólicas no estado. São 70 projetos em obras ou em
licitação e outros 9 concluídas de acordo com o último balanço do PAC.
Ceará: o PAC2 tem grandes investimentos em energia limpa. O
estado também se destaca, com R$ 2,7 bilhões envolvendo 25 projetos de usina
eólica. No eixo Comunidade Cidadã, são R$ 278 milhões para a construção de
130 creches em 94 municípios. Outros R$ 125,04 milhões são destinados a quadras
esportivas nas escolas.
Bahia: mais de R$ 3,2 bilhões foram destinados para a
expansão da malha ferroviária. Um dos destaques é o trecho de integração
Oeste/Leste entre Caetité e Barreiras. Essa ferrovia vai dinamizar o escoamento
da produção do estado e será interligado a outros importantes polos do país.
Pernambuco: o programa Minha Casa Minha Vida destaca-se em
todos os estados que receberão a Copa do Mundo e, para a região dos leões do
norte foram destinados R$ 7,3 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões para a construção
das unidades e urbanização dos assentamentos precários. Os investimentos em
recursos hidrícos possibilitaram a revitalização de bacias, sistema de
macrodrenagem, projeto de integração do Rio São Francisco.
Mato Grosso: dos R$ 3,1 bilhões destinados a recuperação das
rodovias do estado, destacam-se os investimentos para a duplicação da BR
163-364, que liga Rondonópolis a Cuiabá. Observe também os recursos em
mobilidade urbana que permitiram o novo modal de transportes na capital. Já são
29 composições do Veículo Leve sobre Trilho (VLT).
Minas Gerais: um dos maiores investimentos no estado tem por
objetivo melhorar o trânsito da capital Belo Horizonte. São mais de R$ 2,1
bilhões para ações como novos corredores de ônibus, expansão da central de
controle de trânsito e três BRT.
São Paulo: o projeto Sapinhoá Piloto contou com R$ 9 bi em
investimentos para campos e plataformas da Unidade Flutuante de Armazenamento e
Transferência (FPSO em inglês). O governo ainda destinou ao estado R$ 516,26
milhões, para a construção de 313 creches e pré-escolas em 210 municípios.
Rio de Janeiro: catorze bairros serão cortados pelo corredor
Transcarioca, que tem 39km de trajeto. A obra recebeu investimentos de R$ 1,9
bi. Outros R$ 510,89 milhões foram destinados a projetos envolvendo água em
áreas urbanas.
Paraná: R$ 5,3 bi do PAC2 foram destinados as obras de
modernização para conversão e ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas
(Repar). O estado ainda conta com R$ 304,93 milhões para a construção de 225
creches e pré-escolas em 146 municípios.
Rio Grande do Sul: foram destinados ao estado R$ 272,27
milhões para a construção de 202 creches e pré-escolas em 127 municípios.
Outros R$ 383 milhões na expansão do Trensurb que liga São Leopoldo a Novo
Hamburgo.
Distrito Federal: o maior investimento está na construção,
financiamento e urbanização de assentamentos precários, projetos relacionados
ao programa MCMV, mas destacam-se também os R$ 3 bi em transporte.
A imprensa no Brasil serve para propósitos políticos. Você não é informado das realizações que promoverão o avanço do país, ao mesmo tempo em que é bombardeado com noticias negativas, Esse processo impede a formação de uma cultura nacionalista de amor e respeito pelo Brasil, esvazia o exercício da cidadania e afasta aqueles que deveriam ser os detentores do poder - a população - do controle social e político do país. Estas condições favorecem que os ditames do país sejam definidos em cúpulas fechadas tornando o país, naquilo que constatamos diariamente, retrógrado na sua cultura política, atrasado socialmente, com a presença de "coronéis" donos de partidos. Nenhuma democracia consegue se firmar com estes prismas.
A imprensa no Brasil serve para propósitos políticos. Você não é informado das realizações que promoverão o avanço do país, ao mesmo tempo em que é bombardeado com noticias negativas, Esse processo impede a formação de uma cultura nacionalista de amor e respeito pelo Brasil, esvazia o exercício da cidadania e afasta aqueles que deveriam ser os detentores do poder - a população - do controle social e político do país. Estas condições favorecem que os ditames do país sejam definidos em cúpulas fechadas tornando o país, naquilo que constatamos diariamente, retrógrado na sua cultura política, atrasado socialmente, com a presença de "coronéis" donos de partidos. Nenhuma democracia consegue se firmar com estes prismas.
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