Retrospectiva 2013 do terrorismo midiático
O ano começou com o terrorismo midiático informando que o
Brasil corria sérios riscos de apagão elétrico e que o racionamento de energia
seria inevitável.
Em janeiro a revista "Isto É" estampou em letras
garrafais a manchete:
"Possibilidade de racionamento afeta confiança de
empresários, dizem economistas"
Risco de apagão pode reduzir expansão do PIB em 2013 - Isto
É
Ao contrário do apagão o que se viu foi a inauguração de
várias hidrelétricas que já estavam em construção, tantas outras que serão
entregues nos próximos anos e a expansão de outras matrizes aumentando a nossa
capacidade de fornecimento energético, além do governo ter feito despencar o
preço da energia.
Em abril, a “crise do tomate” que levou uma conhecida
apresentadora da rede Globo a usar um colar de tomates para pressionar o Banco
Central a elevar os juros. Na próxima talvez a obriguem de colocar uma melancia
no seu traseiro.
Durante todo o ano o governo foi bombardeado com matérias
pseudo - jornalísticas que exploraram de maneira sórdida:
1) Ineficiência do modelo de concessões e falta de
planejamento.
O que se viu foram as concessões vitoriosas dos portos,
aeroportos, rodovias e no pré-sal.
2) Inflação descontrolada.
Desde o primeiro semestre o comentarista do blog “foo” veio
apresentando, mês à mês, quadros comparativos de inflação com anos anteriores
demonstrando que a inflação estava completamente dentro das margens e
equivalentes as meses correlatos de vários anos anteriores a 2013. Resultado,
estamos fechando o ano com a inflação dentro das expectativas do governo e
provavelmente ainda menor do que o ano anterior.
3) Risco de alta no desemprego.
Terminamos o ano com índices recordes de emprego.
4) Movimentos de rua de junho.
A grande mídia tentou colocar as manifestações como se
fossem contra o governo Dilma e aproveitaram para tentar alavancar as
candidaturas de Aécio (no desespero Serra) e Eduardo Campos (no desespero
Marina). Resultado, todas as pesquisas posteriores demonstraram que Dilma ganha
no primeiro turno.
5) Mais médicos.
A cobertura jornalística priorizou entrevistas com médicos e
dirigentes dos CRMs que atacaram em defesa do corporativismo da classe, e
omitiu o sucesso deste tipo de plano de atendimento em países que o
implementaram levando saúde às populações esquecidas e abandonadas. Resultado,
o plano tem alcançado um sucesso estrondoso.
6) Que o país estava parado.
Mesmo com os inúmeros canteiros de obras Brasil adentro,
construção de imóveis residenciais,
estradas, portos, estaleiros,
plataformas de petróleo, o país voltando a fabricar navios, o comércio
vendendo como nunca, criação de novos postos de trabalho, etc.
7) As condenações na AP 470.
Tentaram mais uma vez colocar a pecha de que “nunca se viu
tanta corrupção no país”, como se fosse uma exclusividade do PT, chegando, a
grande mídia, inclusive a lançar o nome de Barbosa como candidato à presidência
da república.
8) Que a copa será um fracasso.
O sucesso recente da copa das confederações não foi
suficiente para pautar análises mais equilibradas sobre a copa 2014.
9) A desindustrialização.
Esse foi mais um tópico recorrente. No entanto, a nossa
mídia tradicional foi incapaz de falar nos vários incentivos do governo como as
concessões vitoriosas em todos os setores da infraestrutura, a diminuição de
impostos para a cadeia produtiva, a diminuição do preço da energia,
disponibilização de dinheiro via BNDES, etc. Omitiu que o governo do PT
reativou a nossa indústria naval para a fabricação de estaleiro e navios. A
maré do contra é tão grande que até na recente aquisição dos jatos Gripen para
a aeronáutica que priorizou a transferência de tecnologia e a fabricação deles
em território nacional foi alvo de criticas.
O que mais se viu nas matérias “jornalísticas” foram frases
como; “o gigante acordou”, “o país está parado”, “a inflação voltou”, etc.
Um jornalismo tendencioso e desinformativo que induz a
população ao medo e a baixa qualidade de conhecimento.
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