Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental
usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.
Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa
Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém
casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor
feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia
as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que
as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um
orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa
ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.
Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.
Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.
1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente
torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem
que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que
gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a
mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale
tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai,
qualquer acidente que acontece, etc. É importante ampliar qualquer
problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas
de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi
substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem
que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc.
Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente
negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".
2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são
idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a
roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo
acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais.
Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota. Uma das chacotas é esta abaixo:
A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.
3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.
Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional.
Por Regis Mesquita, no blog:
http://www.psicologiaracional.com.br/2012/08/tem-certeza-de-que-e-voce-quem-controla.html
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