Tudo isso é fruto do liberalismo(século XIII), com
influência na economia. O mundo seguiu cada corrente até que grandes
turbulências fizeram alguns “ajustamentos”. O Brasil nessas correntes
até o final do primeiro governo Lula, e a partir deste o Brasil passa a
não mais seguir caninamente o determinado pelo “mainstream”.
A primeira crise
ocorreu no chamado Crash de 1929 a partir da queda da Bolsa de Valores de Nova York, quando milhares de trabalhadores perderam os seus empregos em todo o mundo, produtos se amontoaram por não ter a quem ser vendidos e o capital virou fumaça.
ocorreu no chamado Crash de 1929 a partir da queda da Bolsa de Valores de Nova York, quando milhares de trabalhadores perderam os seus empregos em todo o mundo, produtos se amontoaram por não ter a quem ser vendidos e o capital virou fumaça.
Com esta crise o Estado deixa de ser "vigia da
economia" e passa a ser o instrumento de salvação do sistema, com
políticas desenvolvimentistas e sociais visando trazer de volta para o
sistema os excluídos do mercado.
Inicia-se a fase do Capitalismo regulado pelo
Estado. Surge o modelo social-democrático de produção, que terá os seus
anos gloriosos desde a Segunda Guerra Mundial até meados da década de
setenta. Este modelo fará surgir o chamado Estado do Bem-estar social
("Welfare State"). Neste período de governos social-democratas havia a
distribuição de riqueza entre trabalhadores e capitalistas mediante
acordos: os trabalhadores e empresários concordaram em elevar ao máximo a
produtividade e a intensidade do trabalho em troca de salários e lucros
maiores.
Na América Latina cria-se uma variante desse
sistema, com a doutrina desenvolvimentista em que o Estado exerce as
funções de produção e planejamento.
A partir de 1930, o governo brasileiro investiu
pesadamente em infra-estrutura, como hidrelétrica, siderurgia,
mineração, ferrovia, petróleo, telecomunicações, e deu um grande impulso
ao capital privado, O Brasil começa a fabricar aqui o que antes era
comprado no exterior.
A segunda crise
começa nos países desenvolvidos nos anos 70 e tem os seus reflexos na América Latina e no Brasil a partir da década de 80.
começa nos países desenvolvidos nos anos 70 e tem os seus reflexos na América Latina e no Brasil a partir da década de 80.
Como resposta a esta crise, foi surgindo uma
tendência "neoliberal" nos Estados Unidos, que passaram a preconizar
que a crise era da intervenção governamental excessiva e que para se
sair da crise se deveria valorizar mais o mercado.
Desta forma surge o neoliberalismo que propôs uma
tendência de renascimento e desenvolvimento das ideias liberais
clássicas, tais como a importância do indivíduo, o papel limitado do
Estado e o valor do mercado livre.
O neoliberalismo ganha musculatura na Europa e América do Norte após o “teste” bem sucedido no Chile.
Em 1979 Margareth Thatcher ganha as eleições na
Inglaterra, em 1980 foi a vez de Reagan, na Alemanha, em 1982, Khol
derrota o social-democrata Helmut Schimidt .
Estava formado o triunvirato que possibilitou o triunfo definitivo do neoliberalismo no mundo.
"Aclamado de forma dominante nas academias e
demais centros de produção de conhecimento, foi vulgarizado para o
grande público, com apoio e influência decisivos da mídia. Os seus
princípios passaram a ser aceitos, consciente ou inconscientemente, pela
maior parte da população, evidenciando-se, assim, a constituição de uma
hegemonia na forma de se pensar a vida em sociedade, com influência
crucial nas ações cotidianas dos indivíduos. Em suma, o neoliberalismo
assumiu a condição de hegemonia cultural, no sentido mais abrangente que
este conceito possa ter." (Luiz A . M. Filgueiras - Cadernos do CEAS,
nº 171, Salvador/Bahia, set/out 97, pág.10-15; 21-23)
Por isso ainda hoje esta ideologia continua forte
apesar dos seus fracassos. A crise continua ao lado de uma taxa de
desemprego crescente.
A terceira crise
começa a ser sentida ao se constatar que as promessas de paz e de prosperidade não se efetivaram e que em seu lugar surgiu uma ordem econômica que exacerba os interesses particulares. Surge profundas desigualdades. O mundo se divide em duas sociedades: uma marcada pela opulência, outra pela pobreza. Ao laços sociais se dissolvem, a criminalidade aumenta, surge novamente com toda a força o racismo e a xenofobia.
começa a ser sentida ao se constatar que as promessas de paz e de prosperidade não se efetivaram e que em seu lugar surgiu uma ordem econômica que exacerba os interesses particulares. Surge profundas desigualdades. O mundo se divide em duas sociedades: uma marcada pela opulência, outra pela pobreza. Ao laços sociais se dissolvem, a criminalidade aumenta, surge novamente com toda a força o racismo e a xenofobia.
Há um esvaziamento da política. Partidos e
sindicatos entram em crise. Mas do que nunca o individualismo exacerbado
se alastra. O lema é "salve-se quem puder". Nega-se qualquer esforço
coletivo de organização e representação.
É o próprio liberalismo que agoniza.
A democracia se vê também ameaçada com a
desintegração social. O Estado enfraquecido parece não ter condições de
atenuar a crise atual.
Surgem os BRICS mostrando a sua força econômica com a atuação dos Estados ingerindo na economia.
No Brasil, a partir do segundo governo de Lula com a
ingerência do Estado começa a diminuir o grande poder que o setor
financeiro tem com a globalização e a sua característica especulativa.
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