Por Assis Ribeiro
Se pudéssemos definir o que propõe essas conferências como a Rio +20 diríamos se tratar de um movimento de caráter ético e humanista que questiona a atual sociedade de consumo e de desperdício, formadora das desigualdades sociais, do domínio de países sobre outros povos e da exploração de homens sobre outros homens, propondo um novo paradigma (modelo) de vida.
O atual modelo alimenta-se do seu próprio crescimento incessante, causando prejuízos e insatisfações, trazendo vários problemas com o seu modelo de competitividade, favorecendo o individualismo e egoísmo, gerando a exclusão social e o desemprego.
O atual modelo alimenta-se do seu próprio crescimento incessante, causando prejuízos e insatisfações, trazendo vários problemas com o seu modelo de competitividade, favorecendo o individualismo e egoísmo, gerando a exclusão social e o desemprego.
Os padrões atuais de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e injustiças sociais. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais.
O que se busca é a criação de meios de produção mais solidários, menos poluentes e que gerem mais empregos, valorizando as sinergias comunitárias e globais de cooperação e ajuda mútua, criando novas oportunidades para construir um mundo mais democrático e humano.
O que se busca é a criação de meios de produção mais solidários, menos poluentes e que gerem mais empregos, valorizando as sinergias comunitárias e globais de cooperação e ajuda mútua, criando novas oportunidades para construir um mundo mais democrático e humano.
Não é difícil adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
A noção de desenvolvimento sustentável busca o crescimento com cuidado ambiental, e o equilíbrio econômico entre pessoas e povos para que traga a segurança interna e externa para os povos.
Isso implica mudanças sociais e tecnológicas que modifiquem a cultura quantitativa e individual, substituindo – a por uma cultura qualitativa dos grupos humanos.
A mudança ética da sociedade é urgente, ou:
- quem poderá negar os problemas das grandes metrópoles modernas com seu ar irrespirável, enormes engarrafamentos, pobreza de pessoas, crescente criminalidade, deterioração dos serviços públicos, intolerância, fuga da juventude na anticultura?
- o que acontecerá se o crescimento econômico, para o qual estão atualmente mobilizados todos os povos da terra, chegar efetivamente a concretizar-se, isto é, se as atuais formas de vida dos povos ricos chegam efetivamente a universalizar-se?
É facilmente perceptível o esgotamento dos recursos naturais, a deterioração da vida nas cidades, o desequilíbrio sócio – econômico entre pessoas e povos, a insegurança interna e entre países, e isso precisa ser revisto.
É importante fixar que a redução das desigualdades – em nível nacional e internacional – é fundamental para a plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo.
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