quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Imprensa

Por Assis Ribeiro
Em países desenvolvidos, de democracia mais desenvolvida, todos, todos eles, encontramos grandes veículos com linha ideológicas opostas. Nos EUA veículos de orientação de esquerda e de direita com força e penetração similares. Na Inglaterra idem.
Dá para ver a enorme diferença?
Dá para ver que no Brasil, a grande imprensa, toda ela, de orientação de direita, jamais será democrática nestas condições?
Dá para se entender esta condição da grande imprensa atuar só de um lado, se entendermos que o Brasil ainda é um país de "casa grande e senzala", e entre um e outro, óbvio, que a grande imprensa irá se alinhar aos da "casa grande".
Por isso é preciso se continuar a avançar em regulamentações efetivas, nas políticas de inclusão social, inclusive a racial, no aumento do salário mínimo, e de se ter mais coragem  ainda para se fazer uma reforma agrária real, reforma tributária, reforma política (inclusive  criando mecanismos para que toda a sociedade seja representada).
O inconsciente - consciente da "casa grande e senzala" é tão presente que todas, todas, as tentativas de avanço democrático e social no país sofre tremenda oposição.
Na política de aumento real de salário mínimo a grande imprensa representando o interesse da "casa grande" afirmou, exaustivamente, que esta política iria provocar a falência de empresas e prefeituras.
Na política de cotas eles falaram que a política era racista e injusta porque interferia na justa competição. como se, no judô (eles adoram judô), por exemplo, competidores de pesos diferentes se enfrentassem em uma mesma competição.
Os exemplos da sociedade da "casa grande e senzala" são inúmeros.

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