terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Alguns traços de personalidade das corporações.

Por Assis Ribeiro

Diagnóstico analítico.
  • Um desinteresse insensível pelos sentimentos dos outros;
  • Incapacidade de manter relacionamentos duradouros;
  • Uma desconsideração descuidada pela segurança dos outros;
  • Tendências para enganar por meio de repetidas mentiras e trapaças que visam o benefício do interesse próprio;
  • Incapacidade de admitir e sentir culpas;
  • Incapacidade de obedecer a normas sociais no que diz respeito a um comportamento respeitador das leis. Joel Bakan, The Corporation (2005)
O diagnóstico desses traços de comportamento é psicopatia.

Mesmo com este diagnóstico são elas que governam o mundo, monopolizam os recursos, agem com impunidade, influenciam o processo político, irradiam a propaganda enganosa, fabricam o “consentimento” e, por lei, podem viver para sempre.

Por intermédio de uma intensa prática de lobby, as corporações coagem os elaboradores de políticas de governo a aprovar brechas fiscais, tornar mais frouxas as leis ambientais e criar outros benefícios para que os lucros possam ser maximizados e os custos cobertos por outras pessoas. Essa técnica de externalização requer uma íntima ligação entre as corporações e os governos.

“Enigma do Mineiro de Carvão”

Filha: Papai, estou com frio.
Mineiro: É porque a gente está sem carvão.
Filha: Por quê?
Mineiro: Porque estou duro, não tenho como comprar.
Filha: Como assim?
Mineiro: Me mandaram embora da mina.
Filha: Por quê?
Mineiro Porque tem carvão demais.

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