Muitos de nós mantemos um tipo de mentalidade focada na falta: ficamos obcecados com tudo que nos falta ao invés de nos tornarmos conscientes do que já temos. Para ser grato, apreciar o que somos e o que nos rodeia é, sem dúvida, a melhor abordagem para a abundância autêntica.
Abundância natural e abundância artificial
Há um livro muito interessante intitulado “Sapiens, uma breve história da humanidade”, pelo historiador Yuval Harari.
Um dos aspectos apontados pelo Dr. Harari é que nos acostumamos a viver em algo que poderia ser definido como “abundância artificial”. Como exemplo, nós superexploramos o mundo natural para forçá-lo a oferecer muito mais do que o equilíbrio da Terra e os ecossistemas podem nos permitir. Da mesma forma, nossa modernidade é orientada para o materialismo onde “a acumulação” ou a obtenção de “coisas” define o status da pessoa. A falta deles, no entanto, gera desconforto e infelicidade.
Nós distorcemos o conceito autêntico e original do termo abundância. No ambiente natural, a abundância é, acima de tudo, equilíbrio e respeito.
Como viver em abundância
Neste ponto, estamos claros que a abundância não é sinônimo de dinheiro, com o acúmulo de bens ou mesmo com o poder. A abundância é viver em plenitude, sabendo todo, sem falhas, sem lacunas ou com um coração irregular onde o vento passa, dando-nos a eterna sensação de ser oco por dentro.
«A primeira semente para a abundância é a gratidão»
Por mais irônico que pareça, em tempos de dificuldade e falta é mais necessário do que nunca sentir essa abundância interior. Só então teremos uma autêntica força psicológica para enfrentar adversidades, intuir oportunidades e, assim, sermos mais receptivos a tudo o que nos rodeia.
Fonte indicada: La Mente es Maravillosa, artigo escrito por Valeria Sabater
Nenhum comentário:
Postar um comentário