sábado, 22 de junho de 2019

Da era da razão para a era da emoção

O mundo gira em ciclos. Da mesma forma, os modelos que orientam a humanidade se fecham, quando não mais satisfazem as necessidades e os anseios das coletividades, para que novos modos surjam.

São as insatisfações permanentes não supridas pelo sistema que esmaecem o sonhos e esperanças de um povo que fazem implodir os modelos.

O último grande ciclo da humanidade, ou paradigma, ou modelo, que ora se encerra, surgiu pelo desgaste do modelo anterior baseado na crença

Não bastou o exemplo de Descartes, filósofo, físico e matemático, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna", reconhecido como uma das figuras-chave na Revolução Científica. A partir da filosofia de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.

Os seus estudos filosóficos foram essenciais para nos indicar os caminhos para a saída do modelo que nos sufocava e nos trazia a insatisfação coletiva presente até o fim da idade média.

O seu pensamento é o marco essencial da saida do período histórico baseado na crença entrada no humanidade da era da razão. 

Tudo o que se segue a Descartes sofre a influência determinante do seu pensamento de que "Penso logo, existo", marcante, inclusive, no iluminismo.

O Iluminismo, pode ser entendido como o período das busca da "iluminação" através  da expansão do conhecimento e da "razão".

Modelo implode.

O racionalismo começa a dar lugar ao emotismo.

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