A circulação de fatos nos tempos atuais ocorre de forma instantânea e
dá visibilidade do que acontece nos requintados salões da sociedade
O que ocorreu no Itaquerão é o que se observa diariamente nas redes sociais com a diferença que desta vez a “elegance” brasileira foi vista por mais de um bilhão de pessoas conectadas à Copa em 200 países.
A
agressão à presidente Dilma não teve nada a ver com manifestação
política, de fato representou de forma autêntica os valores e a bagagem
de “refinamento” e “boas maneiras” de parte da sociedade brasileira, a
mesma que teve condições de pagar para estarem presentes no setor mais
caro do estádio.
O que ficou claro para o mundo é que a nossa
elite, ao contrário do que ela pensa sobre si, não passa de um bando
animalesco vestido de Prada ressentido pelos avanços da democracia brasileira que tem conseguido inserir os excluídos na função protetora do Estado.
A
pretensa afabilidade dessa gente viajada e as demonstrações no estádio
demonstram o descompasso, a falta de educação e a ignorância.
Confundiram
o que é ter um mínimo de educação, senso crítico e direito de exercer o
modelo de liberdade ao trocar vaias pelas agressões televisionadas
para o mundo, demonstrando a arrogância e prepotência típicas dos que
vivem encastelados e fora de uma realidade de harmonia social mínima de
convivência entre os diferenciados em qualquer democracia.
Ficou posto e claro que lhes falta educação e cultura.
Ficou
posto e claro que lhes sobra o “complexo de vira-latas”, demonstrando a
falsa superioridade (que pensam ter) quando agrediram a representante
maior do seu próprio país em um evento oficial como compensação
neurótica ao sentimento de inferioridade aos europeus e americanos do
norte.
A agressão à representante do país em um evento oficial que
eles mesmos pagaram para
comparecerem demonstrou que suas perspectivas
sobre si mesmos são exageradas, irreais e menores do que pensam ter.
Isso é o que torna a sociedade intolerante, pretensiosa e arrogante
demonstrada de forma contundente para todo o mundo.
É a pseudo-lucidez dos que pensam que vestir Prada é sinônimo de ser educado e elegante.
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