Todo golpe gera insegurança, incertezas e desequilíbrios institucionais.
Cada qual, pelo desequilíbrio institucional quer ser superior ao outro, quer ter mais poder que o outro.
Era previsível e eu chamei á atenção da história, para não nos iludirmos. Isso há dois anos atrás, antes ainda da derrubada de Dilma.
Dentro de inúmeras aberrações como estamos vendo (alguém é cego?). Um senador e o presidente da república, com denúncias formalizadas pelo Ministro Público, incólumes ocupando esses cargos, blindado de forma aberrante e imoral pelos seus pares, início da mente protegidos pela imprensa que não pressiona, que se omite não divulgando de forma ostensiva como fazem com seus desafetos, e a classe média completamente inerte, longe do momento em que colocou mais de seis milhões de pessoas nas ruas vestido amarelo, ela mesma a classe média se omitindo blindando alguns, como se exissem crimes injustificáveis para uns e nos casos semelhantes, justificáveis quando se trata do outro lado do jogo político.
Não é assim que funciona uma nação democrática. Isso é um arremedo de uma classe média ignorante que não pensa no país, pensa na cor, na cor da sua bandeira ideológica.
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Segue um exemplo clássico.. Em uma crise institucional sem precedentes, um juiz de primeira instância atribui crime a um Ministro do STF. O juiz faz acusações de crimes, sem abertura de processo, sem julgamento formal, legal, como determina as leis e a orientação jurídica do mundo democrático. O que diz o juiz:
"Juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos inquéritos da Lava Jato no Rio de Janeiro, usou sua conta no Twitter para criticar a decisão do ministro do STF Gilmar Mendes que determinou que as audiências da Operação Ponto Final – que apura o pagamento de propinas a políticos por parte de empresários de ônibus fluminenses – fossem refeitas; Em sua postagem, Bretas utilizou uma frase do historiador Jaime Pinsky que afirma que em "em uma sociedade democrática o juiz não deve privilegiar amigos, parentes ou pessoas pelas quais sente afinidade"
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