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sábado, 22 de junho de 2019

Pinceladas de história

A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente que se inicia no final da Idade Média. Embora os limites cronológicos sejam objeto de debate, a linha temporal deste período estende-se do final do século XV até à Idade das Revoluções no século XVIII.

Muitos historiadores assinalam o início desta idade na data de 29 de maio de 1453, quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, incluindo assim o Renascimento e a Era dos Descobrimentos (incluindo as viagens de Colombo que começaram em 1492 e a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498), e data de término com a Revolução Francesa no dia 14 de Julho de 1789.

Os homens da Idade média consideravam os aspetos e fatos da vida e da história de acordo com os ideais religiosos. Para eles, a vida terrena e os acontecimentos históricos se explicavam pela vontade de Deus, um ser superior. Toda a ciência, a literatura e a arte daquela época dependiam do pensamento religioso.

Todavia, no decorrer do século XIII, a Itália e o resto da Europa começaram a modificar seu modo de pensar, voltando suas atenções para uma vida concreta e terrena, onde o homem passou a ter importância como o grande protagonista de acontecimentos e determinando, ele mesmo, a sua vontade.

No Renascimento, o mundo aparece como cenário das ações humanas, e não como expressão da vontade divina. A natureza também atrai as atenções e se torna objeto de observações e estudos por parte dos renascentistas.

A palavra Renascimento indica, em todos os seus aspetos, o prosseguimento da vida econômica, social e cultural que aconteceu na Itália e depois no resto da Europa.

O termo Renascimento vem de renascer da Idade Média, isto é, renascer ou reviver os valores da antiguidade clássica  greco-romana.

A descoberta do Novo Mundo (Américas) As Grandes Navegações trouxeram novas experiências culturais e científicas.

O humanismo: Durante toda a Idade Média, o homem foi uma criatura frágil e submissa à vontade de Deus. Com o humanismo, ele acaba por se tornar responsável por si mesmo e não mais subordinado à vontade divina.

A queda de Constantinopla, a importante capital do Império Romano do Oriente, grande centro comercial e cultural medieval. Muitos intelectuais de  Constantinopla se dirigiram à Itália após a sua queda.

O apoio dos mecenas, ricos senhores que patrocinavam artistas e literatos.

Os humanistas fizeram reviver e renascer valores da Antiguidade clássica greco-romana.

Características: O Renascimento tem como características: criação, originalidade, novos ideais, renovação artística e intelectual.

Retorno à cultura greco-romana: Antigos valores são reaproveitados.

Racionalismo: O uso da razão, mais do que dos sentimentos.

Hedonismo: Os prazeres de viver a vida no dia-a-dia foram valorizados.

Neoplatonismo: Alguns valores da Igreja foram criticados e abandonados.

Chamamos de humanismo o movimento literário e cultural que fez reviver os estudos da literatura clássica  grega e romana, indispensáveis para a formação do homem e para levá-lo a viver com sabedoria e harmonia em sociedade.

O interesse dos humanistas era fazer reviver e valorizar diferentes culturas, enfatizando o homem, a ponto desse movimento ser chamado de  antropocentrismo, colocando o homem como centro dos interesses e atenções.

Os humanistas desprezaram alguns valores cristãos, embora fossem cristãos, e apenas desejavam dar uma nova interpretação às mensagens do Evangelho.

Os humanistas queriam a todo custo criar uma nova cultura: introduziram métodos críticos na leitura e interpretação de fontes, reconstruindo textos originais, eliminando deformações e omissões dos copistas medievais.

A pós-modernidade é um conceito da sociologia histórica que designa a condição sócio-cultural e estética dominante após a queda do Muro de Berlim (1989), o colapso da União Soviética e a crise das ideologias nas sociedades ocidentais no final do século XX, com a dissolução da referência à razão como uma garantia de possibilidade de compreensão do mundo através de esquemas totalizantes.[1]

O uso do termo se tornou corrente embora haja controvérsias quanto ao seu significado e a sua pertinência.

Algumas escolas de pensamento situam sua origem no alegado esgotamento do projeto moderno, que dominou a estética e a cultura até final do século XX.
Em A Condição Pós-Moderna, François Lyotard caracteriza a pós-modernidade como uma decorrência da morte das "grandes narrativas" totalizantes, fundadas na crença no progresso e nos ideais iluministas de igualdade, liberdade e fraternidade

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