Resposta:
- Não temos a pretensão de buscar uma resposta definitiva a respeito deste tema.
A própria questão da encarnação às vezes acaba caindo numa questão de crença - de acreditar ou não. Só que a crença é um nível de conhecimento muito básico. Os filósofos procuram elaborar mais profundamente essas questões. Os filósofos buscam a verdade acima de tudo.
A filosofia busca mostrar o ser humano não apenas como um ser físico, mas também como um ser meta-físico. Ou seja, do ser humano como sendo um conjunto entre algo espiritual e algo material.
Bem, aqui já temos uma ideia, de um modo geral, que o ser humano é muito mais do que o corpo.
Várias outras tradições filosóficas falam do ser humano como um ser constituído de um corpo físico, de uma energia de emoções, de pensamentos ou de uma mente concreta e de outros três elementos mais espirituais ou mais atemporais.
Ou seja, todo ser humano tem essa constituição. Uns, obviamente que mais desenvolvidos e mais conscientes dessa constituição, outros menos conscientes.
Várias civilizações já abordaram essa temática. Na civilização oriental, o Bhagavad-Gita, por exemplo, já falava do processo da reencarnação. No diálogo entre Krishna e Ajurna há um momento em que se dialoga sobre esse processo de voltar a vida.
A temática da reencarnação era evidente não só na civilização hindu, mas entre os gregos, entre os romanos, entre os egípcios e em várias outras civilizações avançadas em suas épocas.
A partir do surgimento de religiões de origem hebraica, notadamente o judaísmo, o cristianismo e o islamismo que se passou a se formar uma cultura de não se acreditar na reencarnação.
Todas as culturas de todos os tempos sempre enxergaram essa ideia da reencarnação como algo mais natural. E não como uma crença, mas com fundamentos filosóficos.
Ou seja, com base em estudos racionais, um trabalho de justificativas pelas investigações. Por exemplo quando você observa os ciclos da natureza - os antigos observavam muito isso - existe o inverno, a primavera, o verão, outono e o inverno... O próprio ser humano possui um ciclo diário... quando vai chegando a hora da noite você cai numa espécie de simulação da morte que é o sono. Na própria mitologia Tanatos que era o Deus da morte, era irmão de Morfeu que era o Deus relacionado ao mundo dos sonhos.
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