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domingo, 29 de setembro de 2019

O triste Brasil que recrudesceu com a Lava-Jato e a vitória de Bolsonaro.

O triste Brasil que recrudesceu com a Lava-Jato e a vitória de Bolsonaro.

Um país que se divide entre os arrogantes e os pobres (casa-grande e senzala). O falso moralismo  que se escandalizou com as pedaladas fiscais de Dilma e se calou frente as várias corrupções de Temer. Cadê as movimentações para cobrar andamento nos processos contra Temer e Aécio Neves, ou do político dono do helicóptero que transportava mais de 500 kg de cocaína pura?

O país da "casa-grande e senzala", policialesco, mas, que só cobra efetividade quando se trata de um lado, de determinado grupo social ou segmento político, afirmação lastreada na falta de cobrança da punitividade para os políticos que atendem ao mercado, ou na própria tentativa de se justificar os atos arbitrários, ilegais e criminosos de Moro, Deltan Dallagnol e da força-tarefa da Lava-Jato.

Bolsonaro é isso, Dallagnol é isso, Moro é isso, Janot é isso. A arrogância e prepotência da Casa Grande e a total ideia de impunidade deste segmento social. O Estado policialesco e justicialesco preparado e formado dentro dessa cultura colonialista de "casa-grande senzala". O Estado pronto, armado e atuante para defender aos interesses classistas.

Insanidade cognitiva dos setores que defendem o legalismo ao mesmo tempo em que defendem a ilegalidade praticada pelos Agentes do Estado contra o indivíduo, como no caso da Lava Jato. A fragilidade intelectual daqueles que compactuam, se achando democráticos,  com os vários impropérios de Bolsonaro. O falso moralismo na omissão da cobrança articulada contra a inércia do judiciário nos processos contra Temer, Aécio e outros da Casa Grande - os agentes do mercado.

Um país onde uma classe social acredita ser o lado do "bom arbítrio" - o que não inexiste - para julgar e criminalizar indivíduos antes mesmo do Processo Judicial. A mesma classe que reclama do Estado forte mas que aplaude (ou se cala) o abuso do Estado contra os indivíduos. Esta classe que rótula os que defendem a legalidade do Estado contra o indivíduo como sendo defensores da impunidade.

É o estado autoritário e arbitrário, fruto do autoritarismo, da arrogância e prepotência classista brasileiro.

A importância disso que está ocorrendo é que o verdadeiro monstro social brasileiro está vindo à tona e desmascarando a histórica falsa moralidade brasileira.

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