tag:blogger.com,1999:blog-79079284238920751342024-03-27T03:37:34.777-03:00A Procura.Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.comBlogger3355125tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-11404324400616493312024-03-25T19:31:00.001-03:002024-03-25T19:31:25.427-03:00ReencarnaçãoQual é a abordagem filosófica que nós podemos ter sobre o tema da reencarnação?<div><br></div><div>Resposta: </div><div>- Não temos a pretensão de buscar uma resposta definitiva a respeito deste tema. </div><div><br></div><div>A própria questão da encarnação às vezes acaba caindo numa questão de crença - de acreditar ou não. Só que a crença é um nível de conhecimento muito básico. Os filósofos procuram elaborar mais profundamente essas questões. Os filósofos buscam a verdade acima de tudo. </div><div><br></div><div>A filosofia busca mostrar o ser humano não apenas como um ser físico, mas também como um ser meta-físico. Ou seja, do ser humano como sendo um conjunto entre algo espiritual e algo material.</div><div><br></div><div>Bem, aqui já temos uma ideia, de um modo geral, que o ser humano é muito mais do que o corpo.</div><div><br></div><div>Várias outras tradições filosóficas falam do ser humano como um ser constituído de um corpo físico, de uma energia de emoções, de pensamentos ou de uma mente concreta e de outros três elementos mais espirituais ou mais atemporais.</div><div><br></div><div>Ou seja, todo ser humano tem essa constituição. Uns, obviamente que mais desenvolvidos e mais conscientes dessa constituição, outros menos conscientes. </div><div><br></div><div>Várias civilizações já abordaram essa temática. Na civilização oriental, o Bhagavad-Gita, por exemplo, já falava do processo da reencarnação. No diálogo entre Krishna e Ajurna há um momento em que se dialoga sobre esse processo de voltar a vida.</div><div><br></div><div>A temática da reencarnação era evidente não só na civilização hindu, mas entre os gregos, entre os romanos, entre os egípcios e em várias outras civilizações avançadas em suas épocas.</div><div><br></div><div>A partir do surgimento de religiões de origem hebraica, notadamente o judaísmo, o cristianismo e o islamismo que se passou a se formar uma cultura de não se acreditar na reencarnação.</div><div><br></div><div>Todas as culturas de todos os tempos sempre enxergaram essa ideia da reencarnação como algo mais natural. E não como uma crença, mas com fundamentos filosóficos. </div><div><br></div><div>Ou seja, com base em estudos racionais, um trabalho de justificativas pelas investigações. Por exemplo quando você observa os ciclos da natureza - os antigos observavam muito isso - existe o inverno, a primavera, o verão, outono e o inverno... O próprio ser humano possui um ciclo diário... quando vai chegando a hora da noite você cai numa espécie de simulação da morte que é o sono. Na própria mitologia Tanatos que era o Deus da morte, era irmão de Morfeu que era o Deus relacionado ao mundo dos sonhos. </div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-18385239741276688122024-03-25T17:52:00.001-03:002024-03-25T17:52:30.086-03:00'A essência da inteligência é ver o futuro''<b>A essência da inteligência é ver o futuro</b> e não saber das coisas': as previsões do físico visionário Michio Kaku<div>bbc.com | 25 de March de 2024</div><div><br></div><div>O físico e escritor americano Michio Kaku está convencido de que <b>a era quântica será a que vai determinar o nosso futuro</b>.</div><div><br></div><div>Kaku, 77 anos, destacou-se no campo da física teórica, mas também como um renomado divulgador científico.</div><div><br></div><div>Kaku analisa como <b>a era quântica, e seus computadores, resolverão radicalmente alguns dos principais desafios da humanidade, desde erradicar doenças até alimentar uma população que só cresce.</b></div><div><br></div><div>“O futuro nos trará a cura do câncer, porque o câncer é uma doença que opera a nível molecular. Como o Alzheimer, como o Parkinson. E com a nossa tecnologia digital hoje não a entendemos”, explica Kaku.</div><div><br></div><div>"Mas com os computadores quânticos que estamos desenvolvendo, vamos entender como (o câncer) funciona e como podemos pará-lo", diz.</div><div><br></div><div>O físico de ascendência japonesa adianta que embora a inteligência artificial coloque-se como uma ameaça à humanidade, ainda há tempo para controlá-la.</div><div><br></div><div>Em conversa com Kaku em sua casa em Nova York, a BBC Mundo (o serviço em espanhol da BBC) buscou entender as <b>previsões sobre o futuro trazidas em seu livro Supremacia Quântica.</b></div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Uma das coisas que mais chamou a atenção em seus trabalhos é a ideia de que o cérebro humano é, na verdade, três cérebros. Pode explicar?</b></div><div><br></div><div>Michio Kaku - Quando você analisa o cérebro humano, você percebe que existem três elementos que o compõem, tudo como parte de seu processo evolutivo: <b>a parte de trás, que é o que chamamos de cérebro reptiliano, que é a parte que governa, digamos, os padrões de caça</b>. <u>Depois vem a parte média, o centro do cérebro, que conhecemos como o cérebro primata ou do macaco, que lida com a socialização, os temas de hierarquização</u>. E <b>depois temos a parte frontal, o córtex pré-frontal. E é aqui que surge a grande diferença: essa parte do cérebro é uma máquina do tempo. É uma máquina que pode ver o futuro, está constantemente fazendo simulações do que pode nos acontecer mais adiante.</b></div><div><br></div><div>Agora, se você não acredita em mim, convido você a fazer uma experiência: esta noite, ensine o conceito de amanhã ao seu cachorro. Não dá, é impossível. Os animais não entendem a ideia do amanhã.</div><div><br></div><div>E isso sempre me chamou a atenção.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Mas todos podemos ter a mesma capacidade de ver o futuro?</b></div><div><br></div><div>Kaku - <b>Não</b>. O que distingue um cérebro comum de um com um nível notavelmente superior? <u>Poderíamos chamar o cérebro de uma pessoa comum de oportunista. Olha somente para as oportunidades que estão à sua frente. </u>Nada de planejar coisas. Um ladrão ruim, por exemplo, só leva aquilo que está na sua frente.<u> Os grandes pensadores exercitam essa máquina do tempo constantemente. Eles simulam o futuro. Conhecem as leis da natureza e são capazes de aplicá-las para projetar como pode ser o futuro.</u></div><div><br></div><div>O exército dos EUA percebeu isso durante a Guerra do Vietnã. Eles estavam tentando entender quem dentro da tropa poderia se tornar líder e estrategista e quem era apenas seguidor, cumpridor de ordens. Ao entrevistar esses soldados, depararam-se com algo que surpreendeu: que as pessoas comuns, que não se consideravam gênios, simulavam constantemente o que aconteceria depois, prevendo coisas, pensando em como escapar se fossem capturados ou como proteger a base em caso de um ataque surpresa.</div><div><br></div><div>O que acontece é que começamos a entender que nosso conceito de inteligência é apenas parcialmente correto. <b>Pensamos que alguém é inteligente por saber coisas, mas isso não é a essência da inteligência. A essência da inteligência é ver o futuro.</b> Estimular a criação de um futuro que não existe.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Dentro dessa ideia de olhar para o futuro, qual será a grande descoberta dos próximos 100 anos?</b></div><div><br></div><div>Kaku - Para responder isso, vamos pensar primeiro nas grandes descobertas do passado. Essas grandes descobertas se deram ao analisar também coisas pequenas, não apenas as muito grandes.</div><div><br></div><div>Quando falamos de coisas pequenas falamos de genética, do cérebro humano; por coisas grandes me refiro à teoria do Big Bang, à qual agora estamos aplicando a teoria quântica do universo, por exemplo.</div><div><br></div><div>Pois bem, <b><u>o próximo grande passo será a união dessas duas ideias: usar a teoria quântica para entender a genética e o cérebro humano.</u></b></div><div><br></div><div><u>E é aqui que entram os computadores quânticos. A mãe natureza é de alguma forma um computador quântico. Atualmente, os processadores digitais computam em uns e zeros. Essa não é a linguagem da mãe natureza.</u></div><div><br></div><div><u>A mãe natureza tem uma mente quântica que entende de átomos, elétrons, fótons. Essa é a linguagem do universo. Esse será o nosso grande passo para o futuro.</u></div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - E o grande passo será no campo da física, ou também em outras áreas, como a Medicina?</b></div><div><br></div><div>Kaku - Vejamos o caso da Medicina. A Medicina atual, tal como praticada, é tentativa e erro. Testamos um medicamento: se funcionar, ótimo, e se não funcionar testamos outro. Os medicamentos, de fato, são encontrados quase por acidente. Foi assim que descobrimos a penicilina e outras drogas fascinantes.</div><div><br></div><div><b>Agora, se aplicarmos a teoria quântica, você pode ver a molécula. Você pode analisá-la. Você pode ver como os átomos funcionam. As substâncias. </b>Os medicamentos podem ser criados a partir do zero. Isso significa que não vamos mais precisar de químicos? Não.</div><div><br></div><div><b>Os químicos do futuro vão usar os computadores quânticos para entender as reações químicas. Os biólogos do futuro vão usá-los para entender como o DNA funciona.</b> Os médicos e cientistas que usam apenas a química ou a biologia para fazer seu trabalho vão ficar no caminho, porque o futuro será a mecânica quântica para criar os medicamentos.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Nós nos tornaremos imortais... não haverá câncer então?</b></div><div><br></div><div>Kaku - Com a ajuda dos computadores poderemos curar o câncer. Antes que o tumor apareça, vamos prever a doença cancerosa do paciente. Só com uma ida ao banheiro, por exemplo, será possível ler seu DNA e como ele estará no futuro. Vai te dizer o DNA cancerígeno dentro de dez anos, antes que o tumor apareça, antes que ele se desenvolva.</div><div><br></div><div>Nos Estados Unidos, é possível fazer um exame de sangue para diagnosticar o câncer. Um exame de sangue desse tipo revelará se há câncer ou não de forma cada vez mais concreta. A palavra tumor desaparecerá da nossa linguagem. O mesmo acontecerá com o câncer.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Você diz, também, que a internet será algo obsoleto, que vamos nos conectar através da mente, do cérebro...</b></div><div><br></div><div>Kaku - <u>Uma coisa é certa: a internet do futuro não será digital. O digital é muito lento, muito cru. A internet do futuro será quântica e se fundirá com o cérebro</u>. Vamos chamá-la de "brainet" (um jogo de palavras entre brain, que significa cérebro em inglês, e internet).</div><div><br></div><div>Você vai pensar algo e esse pensamento será transferido pelo mundo, interagindo com outras coisas. Pode ser que não utilizemos cabos ou dispositivos. Vamos simplesmente pensar e essa brainet vai fazer o resto.</div><div><br></div><div>Há dois lados nesse desafio. Um bom, que é aprendermos como está conectado (este sistema), e outro ruim: vai levar um tempo.</div><div><br></div><div>Por exemplo, se você analisar o cérebro de um inseto, pronto, você já tem a imagem de como o cérebro funciona. Já temos o mapa: cerca de 100.000 neurônios.</div><div><br></div><div>Agora, o cérebro humano tem 100 bilhões de neurônios. Portanto, temos um longo caminho pela frente no que chamamos de "Projeto Conector", que conseguirá desvendar a fiação interna do cérebro humano.</div><div><br></div><div><u>Assim como temos o projeto do genoma humano, que tentou decifrar nosso código genético, esse revelará os segredos do cérebro e mudará tudo: as pessoas simplesmente vão pensar e seus pensamentos vão circular pelo mundo.</u></div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Muitos cientistas já advertiram sobre os perigos da inteligência artificial e os danos que ela pode causar...qual é a sua visão sobre isso?</b></div><div><br></div><div>Kaku - <u>Acredito que atualmente temos três grandes perigos para enfrentar: a guerra nuclear, a ameaça das armas biológicas e o aquecimento global. E agora podemos acrescentar também a inteligência artificial.</u></div><div><br></div><div><u>Há duas ameaças claras que a inteligência artificial traz e que são bastante diferentes.</u></div><div><u><br></u></div><div><u>A primeira é imediata: por exemplo, que os drones possam reconhecer um rosto humano e que por acidente esse drone mate de forma indiscriminada dezenas de pessoas. Ou seja, que tenhamos criado uma arma para matar automaticamente. Uma máquina que também pode voar, que pode monitorar uma determinada área, identificar formas humanas.</u> E algumas nações podem ser tentadas, em alguns anos, a usar essas armas contra as pessoas, não apenas em tanques de guerra.</div><div><br></div><div>Mas isso é uma ameaça no curto prazo. A maior ameaça da IA é a longo prazo.</div><div><br></div><div><b>A maior ameaça será quando a IA começar a se aproximar da (inteligência) do ser humano.</b> Mas falta muito para chegar nesse ponto.</div><div><br></div><div>Por exemplo, quão inteligente é o nosso robô mais inteligente? Se você colocar um inseto em uma floresta, o inseto conseguirá se alimentar e encontrar um abrigo.</div><div><br></div><div>Se você colocar um robô agora, é possível que sobreviva.</div><div><br></div><div>Mas com o tempo nossos robôs vão ter a inteligência de um rato.</div><div><br></div><div>Depois disso, eles conseguirão ser inteligentes como um coelho. Nesse momento, eles serão potencialmente uma ameaça.</div><div><br></div><div>Não sei, talvez em cerca de 100 anos tenhamos robôs que não poderemos distinguir de humanos. E teremos que nos certificar, nesse momento, de que esses robôs não tenham consciência e de alguma forma se voltem contra nós.</div><div><br></div><div>Vamos ter que colocar um chip na mente deles para desligá-los no exato momento em que tiverem pensamentos assassinos. Mas realmente acho que ainda falta muito para isso. E acho que a principal ameaça é o uso de drones que podem matar de forma indiscriminada.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - "Os computadores quânticos vão nos permitir decifrar os segredos da vida, do universo, da matéria", você escreveu. Como vão definir o nosso futuro?</b></div><div><br></div><div>Kaku - <u>Atualmente os computadores são baseados em informação digital, que pode ser codificada em séries de 1 e 0. Ou seja, a capacidade é reduzida ao número de estados (de 1 e 0) que você tem no seu computador.</u></div><div><u><br></u></div><div><u>Os computadores quânticos são baseados em princípios que podem ser ilimitados. Por exemplo, os computadores quânticos que estão sendo produzidos (um pelo Google e outro na China) são 2¹00 vezes mais poderosos do que os supercomputadores atuais.</u></div><div><br></div><div>E acredito que com essa capacidade eles serão capazes de resolver, em algum momento, o problema do envelhecimento. No futuro, penso eu, não vamos necessariamente morrer de velhice.</div><div><br></div><div><u>O problema é que os computadores quânticos não vão nos salvar, por causa da forma como os humanos interagem entre si. Precisamos unir as pessoas de outra maneira para vivermos em paz.</u></div><div><br></div><div>Lembro-me de uma estranha conversa entre o ex-presidente dos EUA Ronald Reagan e o líder soviético Mikhail Gorbachev, em que Reagan pergunta ao colega soviético se quando chegasse o momento de os marcianos invadirem a Terra seus países seriam amigos. Ou seja, eles lutariam juntos contra os marcianos? Gorbachev achou que Reagan estava louco, especialmente por estarem lidando com armas nucleares.</div><div><br></div><div>Mas o que eu acho é que Reagan estava se dando conta de algo. De que podíamos estar cada vez mais unidos. Ou seja, a grande solução é que estivéssemos unidos diante de algo. Que essa seria a grande solução. E essa será a grande solução.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Considerando que a internet estará obsoleta e os computadores digitais serão inúteis, e de acordo com o que você aponta em seu livro "o mundo vai ser mais científico, não menos científico", como você acha que a educação para o futuro deve ser?</b></div><div><br></div><div>Kaku - A verdade é que algumas pessoas temem a tecnologia porque dizem que vai substituir os trabalhadores. E isso é algo que não está certo.</div><div><br></div><div>Mas dou um exemplo: os ferreiros foram muito importantes. Se você tivesse um cavalo, tinha que pagar um ferreiro. No entanto, com o surgimento do carro, cada vez menos os ferreiros foram necessários. E eles ficaram sem trabalho. Quem substitui os ferreiros? Bem, apareceram os mecânicos ou os técnicos que trabalham na indústria automotiva.</div><div><br></div><div>Um emprego é fechado. Um emprego é criado.</div><div><br></div><div>Agora estamos discutindo se os robôs vão substituir os humanos. Sim e não.</div><div><br></div><div>Acho que há três tipos de trabalhos que os robôs não poderão fazer: reparar coisas. Eles não vão ser encanadores ou jardineiros. Os robôs não podem recolher o lixo. Esses trabalhos exigem reconhecer padrões. Cada lixo é diferente, cada banheiro é diferente, então aqueles trabalhos que não são repetitivos vão sobreviver na era dos robôs.</div><div><br></div><div>Os outros empregos são aqueles que requerem relações pessoais, como os professores. Os robôs não entendem a natureza humana. Eles não podem ser professores de uma criança. Eles não podem cuidar de um bebê.</div><div><br></div><div>E a terceira classe de empregos são aqueles que requerem bom senso, como os advogados. A base do trabalho é interpretar a lei, que é basicamente compreender a natureza humana. Nesse sentido, também poderíamos falar de líderes, de papéis de liderança. As decisões corporativas ou em um grupo humano são baseadas no mesmo princípio de conhecer a natureza do ser humano.</div><div><br></div><div>Então a educação pode ir nesse caminho, das áreas que primam a natureza do ser humano e de trabalhos que não podem ser substituídos pelo exercício de uma máquina.</div><div><br></div><div><b>BBC Mundo - Em um tom mais pessimista, quais são os desafios que não serão resolvidos pela era quântica?</b></div><div><br></div><div>Kaku - <u>Estou convencido de que os computadores quânticos nos ajudarão a resolver problemas como o aquecimento global - permitirão que a energia nuclear seja totalmente limpa. Eles vão criar novas formas de riqueza, é claro. Como eu disse, eles vão ajudar a curar doenças como o câncer e o Alzheimer.</u></div><div><u><br></u></div><div><u><b>No entanto, o que as máquinas não vão resolver serão temas como a guerra e a inveja.</b></u></div><div><br></div><div>Ou seja, vamos estar livres de câncer e Alzheimer, mas a guerra sinto que vai continuar.</div><div><br></div><div>E isso tem a ver com o fato de que a evolução nos dá a capacidade de proteger o que é nosso. E a evolução nos dá muitas coisas que são em benefício da humanidade, e outras que não.</div><div><br></div><div><u><b>A evolução só quer seres humanos que sobrevivam. E se sobreviver significa matar os outros seres humanos, assim será feito</b>. Dessa forma, estamos cheios de imperfeições dentro da raça humana. E os computadores quânticos não vão resolver os problemas que derivam deles.</u></div><div><br></div><div>Mas não é o fim da espécie: à medida que os humanos prosperam, haverá menos necessidade de lutar pelos recursos que temos.</div><div><br></div><div>E, nesse sentido, os computadores quânticos vão nos dar a resposta para produzir alimento suficiente para uma população em constante crescimento. Ou seja, a capacidade de análise dessas ferramentas - a nível molecular - nos permitirá replicar efetivamente as formas como os alimentos são produzidos naturalmente no mundo. E isso é apenas um exemplo do que virá.</div><div><br></div><div>Article information</div><div>Author, Alejandro Millán Valencia</div><div>Role, BBC News Mundo</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-8596552849401668802024-03-19T07:55:00.002-03:002024-03-19T08:06:54.517-03:00Apenas para você saber o que fazem com a nossa menteMarginalizaram a política em nossa mente para que a gente não seja o determinador dos acontecimentos. Assim eles definem isoladamente o que querem. <div><br><div><br></div><div><div>
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</div><br><div><br></div><div>Hoje temos horror quando se fala política, e sequer sabemos que tudo o que envolve a gente em uma cidade é política.<br></div><div><br></div><div><br></div><div><div>
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</div><br></div><div><br></div><div>Nos afastando da política deixamos os </div><div>políticos à vontade.</div><div><br></div><div><div>
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</div><br></div><div>Países completamente desorganizados são o que a população menos gosta de política.</div><div><br></div><div><div>
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</a></div><br></div><div>Se nos ensinassem o que é a política e sua importância estaríamos muito longe do que alguns estudos preveem:</div><div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiCOGEXjsX08pisxRuMO5CHoHtTbZOWxx0Ra0S19jr0yct0nGUCeNSdBxVhUKw2j2s6Xea4PI8KAOhxy0XEJ7e6E23DmseT48fXZNf02wnS2EooQrUQ9ohb_DmrAXfbl7y0iFUd3LSdYY5-yWvCaCQXdM4j8Pyi5PL_OHoq-iIrV92OrzfsR5vXslNhJh9" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</a>
</div><br></div><div>Reflita sobre isso.<br></div><div><br></div></div></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-80315280604779493182024-03-02T13:58:00.001-03:002024-03-02T13:58:19.838-03:00Extremo centro x extrema direita, a atual polarização política.<div>Extremo centro x extrema direita</div><div>piaui.folha.uol.com.br</div><div><b><br></b></div><div><b>A crise de representatividade, aliada às crises econômicas, chacoalharam o Ocidente</b>. A extrema-direita soube aproveitar esse caldo e trazer como resposta ao moribundo Estado-nação uma vitalidade única de nacionalismo – forma o governo de países como os Estados Unidos, Turquia, Itália, Hungria, Polônia. Cresce significativamente em países como França, Holanda, Alemanha e Suécia. </div><div><br></div><div>O populismo de direita, como é chamado por analistas, se baseia sempre em algum <u>discurso de ódio quanto a alguma minoria e em combate ao establishment e seus valores amorais (no caso, são valores liberais)</u>.</div><div><br></div><div>Se, no passado, a extrema-direita era essencialmente anticomunista, hoje ela é antiliberal. A figura do barbudo militante comunista do passado foi substituída pela do burguês progressista e viajado, o vencedor da globalização.</div><div><br></div><div>Não à toa, o inimigo nº 1 desses movimentos é justamente um financista, o senhor George Soros, aluno de Karl Popper, talvez o mais brilhante pensador liberal do século XX. </div><div><br></div><div>A extrema direita de hoje é contrária ao sistema de poderes e contrapoderes e ao modo de escrutínio. Bolsonaro é contrário aos direitos humanos, em outras palavras às liberdades individuais: defende a tortura e as execuções extrajudiciais (afirma que os direitos humanos são a razão para a crise de segurança pública). E também militantemente contrário à livre associação e à livre imprensa – esta última seus aliados chamam de fake news.</div><div><br></div><div>Bolsonaro recusa a evidência científica como base para a ação governamental, ao negar as mudanças climáticas e querer entregar a Amazônia para o extrativismo mais primário e grotesco.</div><div><br></div><div>Opõe-se a uma sociedade diversa e plural, o que se nota no combate que empreende ao que, estupidamente, chama de “ideologia de gênero”. Salvini, Trump, Erdogan, Orban, Putin, também têm o mesmo discurso. Em nenhum de seus países o alvo é a esquerda, mas sim o liberalismo.</div><div><b><br></b></div><div><b style="text-decoration-line: underline;">O que está em jogo é a manutenção da ordem global liberal que parecia consolidada no momento da queda do Muro de Berlim e é agora desafiada pelos movimentos de extrema direita. </b></div><div><br></div><div>É nesse sentido que surge uma disputa muito mais profunda do que a rixa esquerda versus direita: o embate entre extrema direita e extremo centro. </div><div><br></div><div><b>A luta não é distributiva, é de visão de mundo, e se dá entre nacionalismo e a globalização, entre a ignorância provinciana e o cosmopolitismo elitista, quer dizer, entre barbárie e civilização.</b></div><div><b><br></b></div><div>(...)</div><div>Miguel Lago</div><div>É cientista político e diretor executivo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps). Cofundador do Meu Rio e do Nossas, lecionou na Universidade Columbia em Nova York e na Sciences Po Paris</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div>https://piaui.folha.uol.com.br/extremo-centro-x-extrema-direita/</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-2447831205475269122024-02-28T21:23:00.001-03:002024-02-28T21:23:59.133-03:007 hábitos que você precisa abandonar para ter mais equilíbrio e autoconfiança<div></div><div><b>7 hábitos que você precisa abandonar para ter mais equilíbrio e autoconfiança</b></div><div>Por Juliana Peixoto, mundoemrevista.com.br.</div><div>26 de February de 2024 </div><div><br></div><div><br></div><div><b>Comparar-se com os outros</b></div><div><b><br></b></div><div>Constantemente medir sua vida, conquistas e aparência em relação aos demais é prejudicial para a autoconfiança e equilíbrio emocional.</div><div><br></div><div>Cada indivíduo possui um caminho único e circunstâncias singulares. Em vez de se comparar, focar em suas próprias metas e avanços.</div><div><br></div><div><b>Criticar a si próprio</b></div><div><b><br></b></div><div>O excesso de autocrítica pode resultar em baixa autoestima e ansiedade. Importante cultivar uma voz interna compassiva e gentil.</div><div><br></div><div>Exercitar a autocompaixão e aprender a se perdoar, como perdoaria um amigo.</div><div><br></div><div><b>Depender de validação externa</b></div><div><b><br></b></div><div>Contar com a aprovação externa para se sentir bem consigo mesmo é uma armadilha comum. A verdadeira confiança vem de dentro.</div><div><br></div><div>Aprender a se valorizar independente das opiniões alheias. Buscar aprovação interna ao invés de validação externa.</div><div><br></div><div><b>Falar impulsivamente</b></div><div><b><br></b></div><div>Reações impulsivas em momentos de emoção podem levar a arrependimentos e conflitos. </div><div><br></div><div>Refletir sobre suas palavras e como podem impactar os outros. Comunicar-se de forma assertiva e respeitosa, considerando as consequências do que é dito.</div><div><br></div><div><b>Desculpar-se em excesso</b></div><div><b><br></b></div><div>Pedir desculpas sem necessidade por questões triviais pode transmitir insegurança e enfraquecer sua autoridade. Reservar desculpas para situações genuínas e necessárias.</div><div><br></div><div><b>Não conseguir dizer ‘não’</b></div><div><b><br></b></div><div>Aceitar todas as demandas e solicitações alheias pode sobrecarregar e desequilibrar emocionalmente. Aprenda a estabelecer limites saudáveis e recusar quando necessário. Definir limites, sem culpa.</div><div><br></div><div><b>Ignorar o autocuidado</b></div><div><b><br></b></div><div>Negligenciar suas necessidades físicas, emocionais e mentais pode resultar em esgotamento e desequilíbrio.</div><div><br></div><div>Dedicar-se ao autocuidado, reservando tempo para atividades que recarreguem suas energias, como exercícios, hobbies, meditação ou simples descanso. Reconhecer a importância de cuidar de si.</div><div><br></div><div>Matéria completa:</div><div>https://mundoemrevista.com.br/7-habitos-que-voce-precisa-abandonar-para-ter-mais-equilibrio-e-autoconfianca/</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-87419600214682113652024-02-25T07:59:00.001-03:002024-02-25T07:59:06.775-03:00Bauman examina crise da internet e da política<div>Redes sociais criaram redomas de pensamento único. Democracia é devastada por poderes globais. Há saídas, mas vivemos a “hora mórbida”<br></div><div><br></div><div>Zigmunt Bauman, entrevistado por Alessandro Gilioli, no L’espresso | </div><div>Tradução: Antonio Martins</div><div><br></div><div>Zygmunt Bauman, o grande sociólogo teórico da “sociedade líquida” tem dedicado parte de suas reflexões recentes à internet – em particular, às redes sociais, acusadas de criar redes afetivas na verdade inexistentes. </div><div><br></div><div><i>Professor Bauman, a sua crítica à internet é existencialista?</i></div><div><br></div><div>(...) a maior parte das pessoas usa a internet não para abrir a própria visão mas para fechar-se dentro de cercados, para construir “zonas de conforto”. </div><div>(...) onde as pessoas vivem num tipo de mundo imaginário, sem controvérsias, sem conflitos, sem se expor às diferenças.</div><div><br></div><div>É claro que, graças à rede, pode-se hoje convencer as pessoas a ir às ruas manifestar-se contra qualquer coisa ou qualquer um, mas a incidência sobre o real destas mobilizações nascidas nas “zonas de conforto” é outro assunto. </div><div><br></div><div><i>(...) segundo o senhor, não há uma relação entre a difusão da internet e os protestos anti-sistema?</i></div><div><br></div><div>Sim, há, mas a internet não é a causa, é só um veículo. As causas dos partidos anti-sistema relacionam-se, na verdade, com a crise de confiança na democracia. </div><div><br></div><div>(...), hoje os governos estão sob dupla pressão. </div><div><br></div><div>De um lado, devem responder aos eleitores, que reivindicam dos políticos realizar o que prometeram; </div><div><br></div><div>de outro, a realidade global interdependentes – os mercados as bolsas, a finança e outros poderes jamais eleitos por ninguém – impedem que estas promessas sejam mantidas. </div><div><br></div><div>A crise de confiança nasce desta dupla pressão. Sentimos todos que agora as democracias não mais funcionam, mas não sabemos como ajustá-las ou com o quê substituí-las.<br></div><div><br></div><div><i>É disso que nascem os movimentos anti-sistema?</i></div><div><br></div><div>Diria, melhor, que é disso que nascem os sentimentos anti-sistema. </div><div><br></div><div>As pessoas compartilham reações emotivas nas redes sociais e às vezes organizam-se, a partir dali, para ir às ruas e protestar. </div><div><br></div><div>Gritam todas os mesmos slogans, mas na verdade têm interesses diversos e expectativas difusas. Depois, voltam para casa contentes pela fraternidade com os demais que se criou, mas é uma solidariedade falsa. </div><div><br></div><div>Chamo-a de “solidariedade carnaval”, porque me lembra aqueles eventos nos quais, por quatro ou cinco dias, coloca-se a máscara, canta-se e dança-se junto, fugindo por um tempo limitado da ordem das coisas. </div><div><br></div><div>Estes protestos permitem a explosão coletiva de problemas diversos, e de demandas individuais, por um lapso breve de tempo, como no carnaval – mas a raiva não se transforma em mudança compartilhada.</div><div><br></div><div><i>Alguns partidos, que ao menos canalizam estes sentimentos, são muito distintos entre si. Que pensa a respeito?</i></div><div><br></div><div>Também estes partidos encontram-se diante da crise da democracia da qual falávamos. </div><div><br></div><div>E a esta crise respondem tanto os que buscam reforçar a democracia quanto os que propõem, em vez disso, um “homem forte”, ou qualquer forma de fundamentalismo político-religioso. </div><div><br></div><div>De resto, se as democracias não são capazes de realizar as expectativas, não surpreende que se busque alguém a quem atribuir uma função salvadora, o homem “de pulso” que parece capaz de realizar o que as democracias não sabem cumprir.</div><div><br></div><div>Um exemplo recente é Donald Trump: hoje, muitos eleitores norte-americanos seduzem-se por quem ataca as instituições democráticas e zomba de sua representação. </div><div><br></div><div><i>Esta ruptura de confiança na democracia explica também a característica “populista” que tem sido atribuída aos movimentos anti-sistema? O senhor está de acordo com esta definição?</i></div><div><br></div><div>“Populistas”, na política, são sempre os outros, os adversários. </div><div><br></div><div>Na verdade, qualquer bom partido deveria ser “populista” – ou seja, escutar o que pensam e o que pedem as pessoas comuns, os cidadãos. </div><div><br></div><div>No entanto, no debate político a palavra é usada em sentido pejorativo. Não me preocupa a suposta ameaça do “populismo”, mas a possível resposta autoritária à crise da democracia.</div><div><br></div><div><i>Mas por que em alguns países, como na França, o protesto anti-sistema derivou à direita e em outros, como a Espanha, à esquerda?</i></div><div><br></div><div>Porque estamos num interregno, para citar Gramsci. Ele dizia que “se o velho morre e o novo não nasce, neste interregno ocorrem os fenômenos mórbidos mais diversos”. Hoje, os velhos instrumentos não funcionam mais; mas os novos ainda não existem. </div><div><br></div><div>Direita e esquerda eram conceitos plenos de significado há poucas décadas, mas são muito menos na complexidade policêntrica do presente.</div><div><i><br></i></div><div><i>Em que consiste esta complexidade policêntrica?</i></div><div><br></div><div>Depois da queda do Muro de Berlim, alguns pensadores levantaram a hipótese do fim da História, do fim dos conflitos políticos, no interior de um sistema liberal-capitalista pacífico e definitivo.</div><div><br></div><div>Erraram. O planeta está muito mais dividido e conflituoso que antes, cheio de choques locais mais difíceis de compreender, se comparados com os que ocorriam entre os dois blocos. </div><div><br></div><div>Antes, o confronto era entre conservadores e progressistas, entre quem queria uma sociedade baseada no lucro e quem a queria assentada na cooperação. Hoje, os conflitos são até maiores, mas menos simples e menos puros.</div><div><br></div><div>(...) muitos políticos herdeiros da esquerda apavoram-se com a ideia de irritar as bolsas, os mercados, a finança – em suma, os poderes que podem colocar um país de pernas para o ar em um dia. </div><div><br></div><div>Por isso, mudam de tema. Por exemplo, autodefinem-se de esquerda os políticos favoráveis ao casamento homossexual. Bonito, justo, de acordo, mas o que tem a ver com o significado de esquerda? O que tem a ver com a justiça social, que era a razão de ser da esquerda.</div><div><br></div><div>Matéria completa:</div><div>1/03/2016</div><div><br></div><div>http://outraspalavras.net/capa/bauman-examina-crise-da-internet-e-da-politica</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-15420031698617909042024-02-19T15:33:00.001-03:002024-02-19T15:33:19.485-03:006 coisas que podem melhorar seu humor — e que não envolvem dieta ou exercício<div><b>6 coisas que podem melhorar seu humor — e que não envolvem dieta ou exercício</b></div><div>bbc.com | 18 de February de 2024</div><div><br></div><div>Embora praticar exercícios e manter uma dieta saudável sejam estratégias reconhecidas que contribuem para melhorar o estado de ânimo, elas não são as únicas ferramentas disponíveis para alcançar esse resultado.</div><div><br></div><div>O jornalista da BBC e médico, Michael Mosley, compartilha em seu programa de rádio da BBC Radio 4, chamado "Apenas Uma Coisa", muitas outras ações que podemos realizar para aprender a viver mais felizes. Aqui estão algumas de suas recomendações para melhorar o humor.</div><div><br></div><div><b>1. Escrever</b></div><div><br></div><div>Se você está com muitas preocupações, ficará surpreso ao descobrir que colocá-las no papel pode ser uma maneira eficaz de superá-las.</div><div><br></div><div>Ao dedicar apenas 15 minutos à prática conhecida como "escrita expressiva", é possível reduzir pensamentos negativos e o estresse, aprimorar o humor, o sono, o sistema imunológico e até mesmo a memória. Os benefícios podem começar a ser percebidos em apenas uma semana.</div><div><br></div><div><b>2. Afaste-se do seu telefone</b></div><div><br></div><div>Provavelmente você sabe que o uso excessivo do telefone celular pode ser prejudicial para sua saúde mental, sono e produtividade.</div><div><br></div><div>Um estudo realizado na Alemanha mostrou que as pessoas que reduziram o uso do telefone em apenas uma hora por dia se sentiram menos ansiosas e mais satisfeitas com a vida. </div><div><br></div><div><b>3. Compre plantas para sua casa</b></div><div><br></div><div>As plantas de interior não apenas contribuem para deixar um ambiente mais bonito, especialmente aqueles sem vistas, mas também melhoram a qualidade do ar e podem aprimorar o bem-estar, a memória e a produtividade.</div><div><br></div><div><b>4 . Cantar</b></div><div><br></div><div>Pode ser que você aprecie cantar no chuveiro ou talvez com o rádio no carro, mas sabia que ao fazer isso também está liberando uma variedade de substâncias químicas que contribuem para os sentimentos de felicidade?</div><div><br></div><div>Exemplos incluem endorfina, dopamina, serotonina e oxitocina; além de endocanabinoides, compostos químicos que têm ações semelhantes às do componente ativo da planta de cannabis.</div><div><br></div><div>Consequentemente, cantar pode ter uma ampla gama de efeitos psicológicos significativos, ajudando a desenvolver a autoconfiança, reduzir a solidão e impactar positivamente nos níveis de ansiedade.</div><div><br></div><div><b>5. Aprenda uma nova habilidade</b></div><div><br></div><div>Quando você se concentra na tarefa em mãos, pode entrar no que é conhecido como estado de fluxo, ou a "zona", onde está completamente imerso no momento. Isso acalma a parte frontal do seu cérebro, o que geralmente ajuda a analisar e questionar menos o seu próprio comportamento, diminuindo assim o julgamento das suas ações.</div><div><br></div><div><b>6. Conte as coisas pelas quais você é grato</b></div><div><br></div><div>Isso pode até ter parecer antiquado, mas há uma base científica sólida por trás da afirmação de que cultivar o hábito de expressar gratidão não só fará você se sentir melhor, mas também pode reconfigurar seu cérebro.</div><div><br></div><div>Em um estudo em que as pessoas foram instruídas a cultivar sentimentos de gratidão, os pesquisadores observaram uma maior ativação na região da córtex pré-frontal, associada à tomada de decisões e recompensa social.</div><div><br></div><div>Para experimentar os benefícios e começar a transformar seu padrão de pensamento de negativo para positivo, tente simplesmente pensar em três coisas pelas quais você é grato em um dia, seja uma gratidão geral ou interações positivas com os outros.</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div><br></div><div>https://www.bbc.com/portuguese/articles/cz9m2rldq01o.amp?</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-71738970734327557752024-02-17T08:30:00.001-03:002024-02-17T08:30:28.289-03:00O preconceito — atalho para o radicalismo e o autoritarismo<div></div><div>Carta ao Leitor:<b> A beleza das diferenças</b></div><div>veja.abril.com.br</div><div><br></div><div>O preconceito — atalho para o radicalismo e o autoritarismo, chagas da humanidade — foi sempre um capítulo trágico na história da civilização. Na trilha do tom de superioridade, como se uns fossem melhores do que outros, os grupos majoritários impuseram ao longo dos séculos a mão de ferro contra os minoritários, em jogo permanente de poder. </div><div><br></div><div>É longa a lista de classes instadas a ficar quietas, caladas, à margem da sociedade: os negros, os homossexuais, as mulheres… </div><div><br></div><div>A visão de mundo hegemônica dos que têm poder representou, desde sempre, o caminho mais curto para a opressão, as guerras e os genocídios — alguns evidentes, outros silenciosos, mas igualmente perniciosos.</div><div><br></div><div>Da ruína moral, depois de séculos de manutenção das coisas como elas são, brotaram nos últimos anos bandeiras saudáveis que fizeram mover as placas tectônicas. </div><div><br></div><div>Nos anos 1960, as mulheres saíram às ruas exigindo isonomia com os homens, de sutiã em mãos. Os movimentos pelos direitos civis, nos Estados Unidos, iluminaram a dor contida e o pedido de espaço dos negros, que, na voz de Martin Luther King, tinham um sonho. Mais recentemente, como resposta ao assédio sexual dos tubarões de Hollywood contra as atrizes, surgiu o #MeToo, denunciando agressões. Novas legislações, inclusive no Brasil, autorizam o casamento homoafetivo. </div><div><br></div><div>Nesse aspecto, o da grita contra as injustiças e os abusos, em nome de igualdade, simples assim, o mundo melhorou — embora a estrada ainda seja longa e sinuosa.</div><div><br></div><div><b>Celebrem-se, portanto, a inteligência e a força de quem se mexeu para brigar, fazendo andar a roda da sensatez. </b></div><div><br></div><div>A diversidade é inegociável, como bem vimos no Carnaval. Contudo, e como constatação de que o ser humano é complexo, demasiadamente complexo, a bandeira de direitos justíssimos produziu exageros — e, em alguns casos, fez com que os defensores de boas posturas se comportassem como as pessoas a quem</div><div>acusam, de dedos em riste, em patrulha multiplicada. </div><div><br></div><div>Não é fácil, mas convém estar atento às fronteiras — até onde devemos ir? — das necessárias posturas politicamente corretas, que apontam caminhos e sugerem inclusive um modo diferente de usar as palavras (e não é o caso de temê-las ou desdenhá-las).</div><div><br></div><div>Nos Estados Unidos, o termo woke (passado do verbo acordar, despertar) nasceu no seio da comunidade afro-americana, em vigília contra a injustiça racial. Trata-se, portanto, em sua origem, de expressão cultural criada para ampliar o questionamento das normas opressoras historicamente impostas pela sociedade. </div><div><br></div><div>Não demorou, contudo, para que o woke fosse adotado pelo outro lado, em forma de acusação — <b>para essa turma conservadora,</b> woke descreveria os supostos hipócritas que acreditam ser moralmente superiores e querem impor suas ideias progressistas aos demais. </div><div><br></div><div>E então, de um rastilho fundamental e correto — o não ao racismo —, brotou o quase oposto, como se a defesa do direito de viver engendrasse um outro tipo de hegemonia, em <b>conflito de versões intransigentes. </b></div><div><br></div><div>Não pode ser assim. <b>A sabedoria é não transformar o outro em inimigo, aceitar o diferente sem ódio e polarização</b> — e não erguer na compulsória luta contra a discriminação um outro muro intransponível.</div><div><br></div><div>Publicado em VEJA de 16 de fevereiro de 2024, edição nº 2880</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-14033261565860009142024-02-16T06:58:00.001-03:002024-02-16T06:58:12.487-03:00Austeridade sustentáculo do moderno<div>Capitalismo é incompatível com democracia, diz italiana que pesquisa austeridade</div><div>folha.uol.com.br | February de 2024 </div><div><br></div><div>Clara E. Mattei, 35</div><div>Doutora em economia, é professora do Departamento de Economia da New School for Social Research (Nova York)</div><div><br></div><div>Celebrado por figurões como Thomas Piketty e Martin Wolf, o livro "A Ordem do Capital" propõe uma nova maneira de enxergar as políticas de austeridade adotadas por diferentes países.</div><div><br></div><div>Não como uma exceção impopular e dolorosa usada só para reduzir o déficit orçamentário em momentos de maior desequilíbrio nas contas públicas, mas como "o sustentáculo do capitalismo moderno", segundo a italiana Clara Mattei.</div><div><br></div><div>No livro, a pesquisadora volta à década de 1920 para mostrar como a austeridade surgiu depois da Primeira Guerra Mundial em países como Inglaterra e Itália, quando trabalhadores organizados cobravam mais direitos sociais.</div><div><br></div><div>Para Mattei, a austeridade foi naquela época —e continua sendo hoje— "uma reação antidemocrática às ameaças de mudança social vindas de baixo para cima". Daí o subtítulo da obra: "Como economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo".</div><div><br></div><div>Em entrevista à Folha, ela diz que "as decisões econômicas são em grande parte decisões políticas", mas que o "capitalismo é incompatível com a democracia no sentido de participação das pessoas nas decisões econômicas".</div><div><br></div><div>Em seu livro, a sra. afirma que os programas de austeridade devem ser vistos não como exceção, mas como o sustentáculo do capitalismo moderno. Qual o ganho analítico dessa perspectiva?</div><div>Minha definição tem a vantagem de ser uma definição política, na qual fica claro quem ganha e quem perde com as políticas de austeridade. Essa definição tenta ir além da ideia de que a austeridade seja apenas a redução do tamanho do Estado.</div><div><br></div><div>Falar em "menos Estado" é uma maneira muito ideológica de entender a história do capitalismo e nossa situação econômica atual. O ponto não é ver se o Estado gasta menos, mas onde o Estado gasta. Porque austeridade não significa menos Estado, mas Estado gastando a favor das elites em detrimento da maioria da população.</div><div><br></div><div>A trindade de políticas de austeridade —fiscal, monetária e industrial— tem o objetivo de enfraquecer os sindicatos e manter os trabalhadores sob controle. E isso enquanto o Estado gasta muito dinheiro no complexo industrial militar, por exemplo, ou subsidiando e desonerando investimentos privados em energia verde, ou resgatando bancos.</div><div><br></div><div>Sua pesquisa volta aos anos 1920 para detectar as origens da austeridade na Inglaterra e na Itália. O que explica o surgimento desse receituário?</div><div>A austeridade não é um produto da exceção do sistema neoliberal. O que tento mostrar é como, na verdade, a austeridade é funcional e estrutural para o capitalismo. Ela é particularmente útil quando as pessoas querem um sistema econômico alternativo, querem mais direitos sociais. Aí a austeridade é muito importante para a elite, a fim de preservar o status quo.</div><div><br></div><div>Após a Primeira Guerra Mundial [1914-1918], isso ficou muito claro, porque foi um momento em que, no coração do capitalismo, os cidadãos estavam exigindo sociedades pós-capitalistas, rompendo com as relações salariais, rompendo com a propriedade privada dos meios de produção em favor da democracia econômica. Ou seja, as pessoas queriam a participação dos trabalhadores no processo de produção e distribuição. Foi aí que a austeridade nasceu.</div><div><br></div><div>O subtítulo do livro faz uma ligação forte entre austeridade e fascismo, mas a Inglaterra não teve um governo fascista. É possível generalizar a conexão?</div><div>A questão é mostrar que Mussolini se tornou tão poderoso porque ele era muito bom em implementar a austeridade, exatamente as mesmas políticas que os liberais na Itália, nos Estados Unidos e no Reino Unido estavam patrocinando.</div><div><br></div><div>A capacidade de subjugar os trabalhadores, de fazê-los aceitar salários mais baixos e parar com as greves; a capacidade de privatizar, de cortar gastos sociais e revalorizar a lira: tudo isso fez de Mussolini quem ele se tornou, um ditador fascista que permaneceu no governo por mais de 20 anos.</div><div><br></div><div>O capitalismo é bastante incompatível com a democracia no sentido de participação das pessoas nas decisões econômicas e na distribuição de recursos.</div><div><br></div><div>Claro que o capitalismo é compatível com a democracia eleitoral, mas isso é superficial. No capitalismo contemporâneo, você pode se tornar fascista para apoiar as prioridades da economia. Foi o que aconteceu na Itália sob Mussolini, no Chile sob Pinochet e é o que está acontecendo agora na Argentina com Milei.</div><div><br></div><div>Em outros países não é tão diferente, se você olhar para a necessidade de proteger as decisões econômicas da interferência das pessoas. E isso é feito com a independência do Banco Central, com a ideia de colocar orçamentos equilibrados na Constituição, com mecanismos técnicos que têm o mesmo efeito de desdemocratizar a economia.</div><div><br></div><div>Há uma tensão entre capitalismo e democracia. Os governos fascistas, obviamente, são antidemocráticos. Mas o que é generalizável é que as supostas democracias liberais também têm tendências antidemocráticas que se associam muito mais ao fascismo do que se costumava pensar.</div><div><br></div><div>Que lições podem ser tiradas em relação à extrema direita hoje?</div><div>Os governos de extrema direita são muito bons em implementar a austeridade e, por esse motivo, ganham a confiança do mercado e são vistos com bons olhos pelos tecnocratas internacionalmente.</div><div><br></div><div>Mas o contexto agora é muito diferente. Quando Mussolini chegou ao poder, ele estava lá explicitamente para esmagar quem estava se mobilizando. Hoje, as pessoas votam em governos de extrema direita porque foram desempoderadas por um século de políticas de austeridade.</div><div><br></div><div>O sucesso da austeridade está em nos individualizar, nos tornar muito precários, nos tornar muito inseguros, para que não sintamos que estamos unidos como trabalhadores. A razão pela qual esses governos de extrema direita chegam ao poder é porque, em última instância, representam a expressão da insatisfação com o atual sistema econômico, que as pessoas entendem como um sistema a favor dos ricos e poderosos.</div><div><br></div><div>O problema é que as pessoas votam na direita, mas a direita é melhor em implementar a austeridade.</div><div><br></div><div>No Brasil, políticas de austeridade não são exclusivas de governos de direita. Por que isso acontece?</div><div>Essa é outra lição muito importante que podemos tirar do estudo histórico: infelizmente, a austeridade atravessa as linhas partidárias. É a expressão do falso pluralismo na economia que nossas democracias eleitorais apresentam. Elas nos dão a impressão de que, se votarmos em Lula em vez de Bolsonaro, teremos uma completa mudança nas políticas econômicas, mas é mais complicado do que isso.</div><div><br></div><div>Sob o capitalismo, a prioridade de qualquer governo, de direita ou de esquerda, é garantir os fundamentos para a acumulação de capital, o que significa não perturbar os investidores privados.</div><div><br></div><div>Então não podemos pensar que votamos uma vez a cada quatro anos e nosso trabalho está feito, porque existem pressões muito fortes vindas do mercado. Se o povo brasileiro, como qualquer outro povo, quiser uma mudança social séria, precisa lutar por isso.</div><div><br></div><div>Se você olhar historicamente, perceberá que há muito mais potencial para sistemas econômicos alternativos do que estamos acostumados a pensar, porque o objetivo principal dos economistas no poder é nos dizer que não há alternativa possível.</div><div><br></div><div>As alternativas existem, mas, para obtê-las, não basta eleger alguém que diga que fará algo diferente. Precisamos de uma participação maior do povo na economia.</div><div><br></div><div>Mas como escapar da lógica que comanda a economia em escala global hoje em dia?</div><div>A mensagem principal que emerge do livro é que as decisões econômicas são em grande parte decisões políticas, no sentido de que não há nada que seja uma necessidade técnica. São decisões políticas que acontecem dentro de um sistema que funciona sob pressões específicas.</div><div><br></div><div>Você pode ir contra essas pressões, mas terá de arcar com as consequências. Essa mudança não acontecerá suavemente. Se você quiser realmente subverter o Estado capitalista de dentro, você precisa entender que não vai ser fácil.</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-54099748600973796982024-02-09T17:52:00.001-03:002024-02-09T17:52:51.481-03:006 atitudes que entregam se uma pessoa tem caráter ou não<div>6 atitudes que entregam se uma pessoa tem caráter ou não</div><div><br></div><div>de Redação, muzambinho.com.br</div><div>5 de February de 2024</div><div><br></div><div>Há certos comportamentos indicam se alguém possui uma índole sólida ou se é mau caráter</div><div><br></div><div>Ao observar essas características no indivíduo, podemos ter uma boa indicação se ele tem caráter e da confiabilidade como ser humano. </div><div><br></div><div>6 atitudes que entregam se uma pessoa tem caráter ou não</div><div><br></div><div><b>1. Agem de acordo com os próprios discursos</b></div><div>A verdadeira essência de alguém é revelada pela consistência entre o que essa pessoa diz e o que ela faz.</div><div><br></div><div>Quando a pessoa é confiável e tem caráter, ela não apenas fala sobre os valores e princípios, mas também os vivenciam em suas ações diárias.</div><div><b><br></b></div><div><b>2. Honestidade nas ações</b></div><div>Aqueles que prezam pela sua imagem íntegra não mentem e enganam os outros, mesmo quando seria conveniente, mostrando que até em momentos oportunos segue os próprios valores.</div><div><br></div><div>Eles mantêm a integridade em todas as áreas da vida, seja no trabalho, nos relacionamentos ou em situações cotidianas, afinal, a honestidade é uma característica fundamental do caráter.</div><div><br></div><div><b>3. Assume a responsabilidade por seus atos</b></div><div>Indivíduos que assumem responsabilidade por suas escolhas e comportamentos, sem tentar culpar os outros pelos próprios erros, são exemplos a serem seguidos e provam que têm caráter.</div><div><br></div><div><b>4. Respeito em qualquer ocasião</b></div><div>Seguindo a lista,uma característica chave para identificar quem tem caráter, é observando o respeito que possuem em qualquer situação, não apenas pelos outros, mas também por si mesmos.</div><div><br></div><div><b>5. Compaixão pelas experiências dos outros</b></div><div>Pessoas com caráter demonstram empatia pela jornada de terceiros, além ter profunda compaixão pelas vivências dos outros.</div><div><br></div><div>Elas são capazes de colocar-se no lugar do outro e compreender as emoções e dificuldades que foram enfrentadas, sendo uma qualidade que reflete o senso de humanidade e responsabilidade afetiva.</div><div><br></div><div><b>6. Fortes princípios morais</b></div><div>Por fim, a integridade moral anda lado a lado com quem tem caráter.</div><div><br></div><div>Eles agem de acordo com os princípios morais mesmo sob pressão, mantendo a integridade mesmo quando ninguém está observando, pois acreditam que é a coisa certa a fazer.</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div>https://muzambinho.com.br/2024/02/05/6-atitudes-que-entregam-se-uma-pessoa-tem-carater-ou-nao</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-69578148004254504012024-02-06T14:27:00.001-03:002024-02-06T14:27:16.263-03:00Uma cacetadazinha do ego<div>Todo complexo que faz uma oposição ao ego, é, neste sentido, um inimigo. Mas ele só é um inimigo porque ele não está integrado à sua consciência.</div><div><br></div><div>Ele não é um inimigo que quer te destruir e nem acabar com a sua vida. </div><div>Ele é um inimigo que incomoda porque ele quer ser reconhecido por você. </div><div><br></div><div>Ele quer que você o olhe, quer que você o acolha, que você perca um tempo com ele para compreendê-lo, que você devote alguns minutos do seu dia para ouvi-lo, para sentir o que ele sente e você saber que dói. </div><div><br></div><div>É sua parte abandonada, é a sua parte deixada de lado, é aquela parte que você não tem solidariedade com ela. Você tem solidariedade com o vizinho que enche os seus ouvidos de problemas. Mas você não tem solidariedade com seu complexo inconsciente que deseja a sua atenção para voltar a participar da sua consciência.</div><div><br></div><div>Você percebe como somos ou podemos ser bem cruéis com nós mesmos?</div><div><br></div><div>Houve um homem que disse para a gente amar as outras pessoas. Mas vocês devem primeiro amar a vocês mesmos. Jesus falou que se você não gostar de você mesmo, não há meio para você gostar de outras pessoas. </div><div>O mestre disse em Mateus 23 - 39:</div><div>'Amarás o Teu Próximo como a Ti Mesmo'.</div><div><br></div><div>Se vocês tiverem ódio de vocês e praticarem amor ao próximo, não será amor ao próximo será uma fuga do seu auto-ódio. </div><div><br></div><div>Você não pode fugir de você e ser altruísta porque isso é contrário a autenticidade do indivíduo. E a nossa função última é sermos autênticos com a nossa vida.</div><div><br></div><div>Aliás, ela é só isso. É olhar a sequência de acontecimentos da nossa vida e o prêmio para a nossa autenticidade é olhar para ela sem se assombrar ou sem rejeitá-la. </div><div><br></div><div>Do contrário transborda a cena que alguns não querem ver. </div><div><br></div><div>De fato, deve ser muito doloroso para alguns trazerem para a superfície descobertas que jurariam que não tem nada a ver com eles. Aquilo ali é melhor não ver. Por isso preferem viver na alienação (ou alucinação?), na convicção dos seus próprios Fake News.</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-67766444910627885782024-02-05T17:24:00.001-03:002024-02-05T17:24:19.467-03:00Sinais obrigatórios que uma pessoa deve observar quando estiver conhecendo alguém<div>Sinais obrigatórios que uma pessoa deve observar quando estiver conhecendo alguém</div><div><br></div><div>Tamyres Fontes</div><div>(Releitura)</div><div><br></div><div>Ao estar atento a esses sinais, você pode construir uma compreensão mais profunda do caráter e das intenções de alguém.</div><div><br></div><div><b>1. Linguagem corporal</b></div><div><b><br></b></div><div>A linguagem corporal é uma janela para a mente e emoções de uma pessoa, os mais simples gestos, expressões faciais e postura podem revelar muito sobre alguém.</div><div><u>Preste atenção no contato visual, postura aberta ou fechada e gestos naturais, afinal, a linguagem corporal pode indicar sinceridade e autenticidade ou o contrário disso.</u></div><div><br></div><div><b>2. Coerência entre ações e palavras</b></div><div><b><br></b></div><div><u>A consistência entre a fala e as ações revela a integridade e o caráter de uma pessoa.</u></div><div>Observe se o comportamento do novo conhecido corresponde ao que ele diz, afinal, incoerências podem ser um sinal de alerta e indicar falta de sinceridade ou confiabilidade.</div><div><br></div><div><b>3. Entenda os valores</b></div><div><b><br></b></div><div><u>Desde as primeiras conversas é necessário observar os valores do outro para saber se batem com os seus,</u> e assim evitar uma relação conflituosa.</div><div>Entender aquilo que ele preza é fundamental para compreender a real intenção do indivíduo.</div><div><br></div><div><b>4. Expectativas sobre o relacionamento</b></div><div><b><br></b></div><div><u>Sempre que embarcar na jornada de conhecer alguém, certifique-se de que ambos estejam em busca do mesmo objetivo.</u></div><div>Seja casualidade ou conexões mais profundas, o importante é a responsabilidade afetiva entre ambos.</div><div><br></div><div><b>5. Comportamentos em diferentes situações</b></div><div><b><br></b></div><div>Por fim, a maneira como alguém lida com diferentes situações, sejam desafios ou momentos de alegria, revela muito sobre sua resiliência e maturidade emocional.</div><div>Observe como o novo conhecido enfrenta adversidades e a prosperidade, afinal, uma mente positiva e proativa é essencial para relacionamentos saudáveis e enriquecedores.</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div>https://muzambinho.com.br/2024/01/31/6-sinais-obrigatorios-que-uma-pessoa-deve-observar-quando-estiver-conhecendo-alguem/</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-26004006425502473522024-01-28T06:10:00.001-03:002024-01-28T06:10:25.235-03:005 atitudes para avaliar a sua saúde mental.<div>5 atitudes para avaliar a sua saúde mental.</div><div><br></div><div>de Rachel da Luz, mundoemrevista.com.br</div><div>27 de January de 2024</div><div><br></div><div><b>Perfeccionismo</b></div><div>Indivíduos inteligentes buscam dar o melhor de si sem se preocupar com a perfeição. Isso ocorre porque se preocupar demais com a perfeição pode levá-los à decepção quando as expectativas não são atingidas. </div><div><br></div><div><b>Receber críticas sem filtro</b></div><div>É essencial ouvir o que o outro tem a dizer, mas não absorva as informações sem o filtro adequado. Leve adiante apenas as críticas que agregam de alguma forma. Lembre-se que esse comportamento é construído ao longo do tempo e requer confiança em suas decisões e muito autoconhecimento.</div><div><br></div><div><b>Depender dos outros</b></div><div>Indivíduos inteligentes reconhecem a importância do trabalho em equipe para alcançar determinados objetivos. No entanto, eles também têm em mente que em determinadas situações é necessário agir de forma independente, uma vez que a dependência constante de outras pessoas pode deixá-los estagnados.</div><div><br></div><div><b>Críticas constantes</b></div><div>Pessoas inseguras tendem a realizar críticas constantes em qualquer situação. Por outro lado, aquelas que são confiantes e inteligentes utilizam sua energia apenas para críticas necessárias e construtivas, além de externá-las de forma objetiva e responsável. Isso contribui para relacionamentos pessoais e profissionais mais saudáveis e evita o estresse desnecessário.</div><div><br></div><div><b>Ressentimento</b></div><div>Indivíduos inteligentes não se prendem a situações do passado e, por esse motivo, não armazenam sentimentos negativos como o ressentimento. Em muitos casos, o ressentimento é um sentimento de descontrole emocional e pode acabar gerando situações de estresse.</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div>https://mundoemrevista.com.br/5-atitude-que-muitos-adotam-no-cotidiano-mas-que-os-inteligentes-evitam</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-17442011998957463532024-01-26T19:42:00.001-03:002024-01-26T19:42:17.507-03:00"Soldados, em nome da democracia, vamos todos nos unir!"Soldados, em nome da democracia, vamos todos nos unir!<div><br></div><div>Trechos do Discurso de Chaplin em ‘O Grande Ditador’, de 1940</div><div><br></div><div>“Me desculpem, mas eu não quero ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não quero governar ou conquistar ninguém. Gostaria de ajudar a todos — se possível — judeus, não-judeus, negros e brancos.</div><div><br></div><div>Todos nós queremos ajudar uns aos outros. O ser humano é assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo — não para seu sofrimento. Não queremos odiar e desprezar uns aos outros. (...)</div><div><br></div><div>O estilo de vida poderia ser livre e belo, mas nós perdemos o caminho. </div><div><br></div><div>A ganância envenenou a alma do homem, criou uma barreira de ódio e nos guiou no caminho de assassinato e sofrimento.</div><div><br></div><div>Desenvolvemos a velocidade, mas nos fechamos em nós mesmos. A máquina, que produz abundância, nos deixou em necessidade. </div><div><br></div><div>Nosso conhecimento nos fez cínicos; nossa inteligência nos fez cruéis e severos.</div><div><br></div><div>Pensamos demais e sentimos muito pouco.</div><div><br></div><div>Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. </div><div><br></div><div>Mais do que de inteligência, precisamos de gentileza e bondade. </div><div><br></div><div>Sem essas virtudes, a vida será violenta e tudo será perdido.</div><div>(...)</div><div><br></div><div>Aos que me podem ouvir eu digo: “Não se desesperem!” O sofrimento que está entre nós agora é apenas a passagem da ganância, a amargura de homens que temem o progresso humano.</div><div>(...)</div><div><br></div><div>Soldados! Não lutem pela escravidão! Lutem pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito: ‘o Reino de Deus está dentro do homem’ — não de um só homem ou de um grupo de homens, mas de todos os homens, em você!</div><div><br></div><div>Vocês, o povo, têm o poder — o poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade! Vocês, o povo, têm o poder de fazer desta vida livre e bela, de fazer desta vida uma aventura maravilhosa.</div><div><br></div><div>Portanto — em nome da democracia —vamos usar desse poder, vamos todos nos unir! Vamos lutar por um mundo novo, um mundo decente, que dê ao homem uma chance de trabalhar, que dê um futuro a juventude e segurança aos idosos.</div><div>(...)</div><div><br></div><div>Vamos lutar por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso vão levar à felicidade de todos.</div><div><br></div><div>Soldados, em nome da democracia, vamos todos nos unir!”</div><div><br></div><div>THE GREAT DICTATOR Copyright © e ℗ Roy Export S.A.S. Todos os direitos reservados.</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-65327805620585335952024-01-26T19:25:00.001-03:002024-01-26T19:25:48.417-03:00para Buda, o limite entre a mente e o mundo é ilusórioPara Buda, o limite entre a mente e o mundo na verdade é frágil, permeável e, no fim das contas, ilusório. <div><br></div><div>O mundo não é objetivamente alegre nem triste para produzir um sentimento correspondente em nós. </div><div><br></div><div>Os sentimentos se originam da projeção da experiência pessoal e subjetiva da nossa mente no mundo. O mundo não é inerentemente alegre nem triste; ele apenas é.</div><div><br></div><div>Quando olhamos para o mundo estamos enxergando apenas a pequena parte dele que nos interessa. </div><div><br></div><div>O mundo que vemos não é o mundo inteiro, mas uma parte limitada com a qual a nossa mente se importa. </div><div><br></div><div>No entanto, para a nossa mente, essa pequena parte do mundo é o Universo inteiro. </div><div><br></div><div>A realidade existe porque a nossa mente existe. Sem a mente não haveria Universo como o que concebemos. </div><div><br></div><div>Ou seja, o mundo é experimentado de acordo com o estado mental de cada um. </div><div><br></div><div>Quando nossa mente está alegre e compassiva, o mundo também está; e se está repleta de pensamentos negativos, o mundo ganha esse aspecto.</div><div><br></div><div>Trecho do livro:</div><div>"As coisas que você só vê quando desacelera". Como manter a calma em um mundo frenético.</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-33178227747117439092024-01-26T18:51:00.001-03:002024-01-26T18:51:40.589-03:00O importante não é ter razão; é estarmos felizes juntos.<div>O importante não é ter razão;</div><div>é estarmos felizes juntos.</div><div><br></div><div>Todos nós temos crenças, valores e pensamentos que consideramos fundamentais, dos quais não podemos imaginar abrir mão. Acreditamos que são ideias irrefutáveis, com as quais todos concordariam se fossem sensatos. Mas de vez em quando precisamos estar perto de pessoas que não compartilham das nossas convicções.</div><div><br></div><div>Podemos entrar em conflito por causa de</div><div>visões políticas, crenças religiosas ou valores pessoais.Se a conversa entra no território da discordância, logo se transforma em discussão. Ninguém sente que está sendo ouvido nem respeitado, e o que resta é raiva, confusão e mágoa .</div><div><br></div><div>Precisamos nos perguntar se valeu a pena fazer o outro se sentir infeliz ou magoado em nome da defesa de nossas crenças, Em vez de manter a santidade de nossos valores, não deveríamos nos importar mais com a pessoa sentada diante de nós? Não é melhor estarmos felizes juntos do que com razão e sozinhos?</div><div><br></div><div>Tentar convencer alguém a adotar nosso</div><div>ponto de vista é obra de nosso ego. E mesmo que no fim estejamos certos, o ego nunca estará satisfeito, e irá buscar uma nova discussão para se meter.</div><div><br></div><div>A maturidade vem com a experiência. Uma lição de maturidade é que devemos aprender a não levar nossos pensamentos tão a sério e a moderar nosso ego para enxergar o panorama mais amplo.</div><div><br></div><div>Estar certo não é nem de longe tão impor-</div><div>tante quanto ser feliz com alguém.</div><div><br></div><div>Trecho do livro:</div><div>"As coisas que você só vê quando desacelera". Como manter a calma em um mundo frenético.</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-89468037124609779742024-01-22T19:56:00.001-03:002024-01-22T19:56:54.929-03:00Distopia da morte dos livros<div>Distopia da morte dos livros.</div><div>(Releitura)</div><div><br></div><div>O livro distópico “Fahrenheit 451”, escrito em 1953, apresenta um futuro onde os livros são proibidos. Este cenário distópico, onde o pensamento crítico é desencorajado, espelha de maneira alarmante aspectos do nosso mundo atual.</div><div><br></div><div>Estamos cada vez mais cercados por telas que, embora informativas e entretenedoras, muitas vezes nos afastam da reflexão profunda e séria. Não nos detemos para pensar, é tudo rápido.</div><div><br></div><div>A Sociedade e a Marginalização do Pensamento Crítico</div><div><br></div><div>A proibição dos livros em “Fahrenheit 451” não foi uma imposição autoritária, mas um reflexo do desejo da maioria. As pessoas escolheram entretenimentos rápidos e superficiais, marginalizando as profissões intelectuais e a reflexão crítica. O governo apenas transformou esse desejo em lei, democraticamente.</div><div><br></div><div>Esta mesma fórmula é encontrada nos algoritmos dos TikToks, Instagrams e Googles mundo afora. São conteúdos rápidos e de fácil consumo que ofuscam discussões profundas e necessárias.</div><div><br></div><div>Como alguém profundamente envolvido com a inteligência artificial, reconheço o poder e o potencial desta tecnologia. No entanto, “Fahrenheit 451” me fez refletir sobre como os dados e as transmissões pessoais podem ser usados para moldar e até controlar comportamentos e pensamentos. </div><div><br></div><div>A ficção científica, muitas vezes vista como uma exploração do futuro, é na verdade um reflexo do presente. Livros (distópicos) como “Fahrenheit 451” servem como críticas ao presente, alertando-nos sobre futuros distópicos possíveis baseados em nossas escolhas tecnológicas atuais.</div><div><br></div><div>Artigo original e completo:</div><div>https://exame.com/inteligencia-artificial/o-que-livros-como-fahrenheit-451-podem-ensinar-sobre-o-nosso-futuro/amp/</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-38474247011247451932024-01-06T08:26:00.001-03:002024-01-06T08:26:36.520-03:008 passos para ser feliz, segundo a Harvard.<div></div><div><b>Conheça os 8 passos para ser feliz, segundo a Harvard.</b></div><div>de Por Luciana Gomides, mundoemrevista.com.br</div><div>5 de January de 2024 </div><div><br></div><div>A felicidade desperta interesse nas pessoas, afinal, quem não quer ser feliz? Mas será que a felicidade é algo inato ou pode ser aprendida? De acordo com a Universidade de Harvard, existem pelo menos 8 passos que devemos seguir para alcançá-la.</div><div><br></div><div><b>O professor de Psicologia Positiva Tal Ben-Shahar afirma que a felicidade é uma habilidade que podemos desenvolver com prática e dedicação. </b>Em seu livro “Mais Feliz”, ele apresenta uma metodologia de sete etapas simples para aplicar no dia a dia.</div><div><br></div><div><b>8 passos simples para ser feliz</b></div><div><b><br></b></div><div><b>Tempo de qualidade</b></div><div><br></div><div>Dedique tempo às pessoas que você ama, passando momentos juntos e fazendo atividades prazerosas.</div><div><br></div><div><b>Perdoar seus próprios fracassos</b></div><div><br></div><div>Aprenda com seus erros e siga em frente. Perdoe-se pelos fracassos e foque nas coisas boas da vida.</div><div><br></div><div><b>Gratidão</b></div><div><br></div><div>Agradeça diariamente pelas coisas boas que acontecem em sua vida. A gratidão aumenta a felicidade.</div><div><br></div><div><b>Praticar esportes</b></div><div><br></div><div>A atividade física regular é essencial para a saúde física e mental. Reserve pelo menos 30 minutos diários para praticar exercícios físicos.</div><div><br></div><div><b>Simplificar a vida</b></div><div><br></div><div>O estresse e a sobrecarga podem prejudicar a felicidade. Simplifique sua vida, concentre-se no que é realmente importante.</div><div><br></div><div><b>Aprender a meditar</b></div><div><br></div><div>A meditação é uma ferramenta poderosa para acalmar a mente e promover autoconsciência. Reserve alguns minutos todos os dias para meditar.</div><div><br></div><div><b>Ter resiliência</b></div><div><br></div><div>A resiliência é a capacidade de lidar com os desafios da vida. Desenvolva sua resiliência para enfrentar as adversidades com mais facilidade.</div><div><br></div><div><b>Apreciar a vida e aceitar as imperfeições</b></div><div><b><br></b></div><div>Valorize o processo da vida, com todas suas imperfeições e desafios, ao invés de buscar a perfeição.</div><div><br></div><div>Assim, esses sete passos para ser feliz são aplicáveis a todos nós nessa era de agitação e obstáculos constantes.</div><div><br></div><div>Adotar esses hábitos diários pode ser uma maneira significativa de cultivar mais alegria e bem-estar em nossas vidas.</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-90254309557227135932024-01-01T20:36:00.001-03:002024-01-01T20:36:51.449-03:00Ó, amigos, mudemos de tom! Schiller (9ª Sinfonia - Beethoven)<div>Ó, amigos, mudemos de tom!</div><div>Entoemos algo mais prazeroso</div><div>E mais alegre!</div><div><br></div><div>Alegria, formosa centelha divina,</div><div>Filha do Elíseo,</div><div>Ébrios de fogo entramos</div><div>Em teu santuário celeste!</div><div>Tua magia volta a unir</div><div>O que o costume rigorosamente dividiu.</div><div>Todos os homens se irmanam</div><div>Ali onde teu doce vôo se detém.</div><div><br></div><div>Quem já conseguiu o maior tesouro</div><div>De ser o amigo de um amigo,</div><div>Quem já conquistou uma mulher amável</div><div>Rejubile-se conosco!</div><div>Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,</div><div>Uma única em todo o mundo.</div><div>Mas aquele que falhou nisso</div><div>Que fique chorando sozinho!</div><div><br></div><div>Alegria bebem todos os seres</div><div>No seio da Natureza:</div><div>Todos os bons, todos os maus,</div><div>Seguem seu rastro de rosas.</div><div>Ela nos deu beijos e vinho e</div><div>Um amigo leal até a morte;</div><div>Deu força para a vida aos mais humildes</div><div>E ao querubim que se ergue diante de Deus!</div><div><br></div><div>Alegremente, como seus sóis voem</div><div>Através do esplêndido espaço celeste</div><div>Se expressem, irmãos, em seus caminhos,</div><div>Alegremente como o herói diante da vitória.</div><div><br></div><div>Abracem-se milhões!</div><div>Enviem este beijo para todo o mundo!</div><div>Irmãos, além do céu estrelado</div><div>Mora um Pai Amado.</div><div>Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele?</div><div>Mundo, você percebe seu Criador?</div><div>Procure-o mais acima do Céu estrelado!</div><div>Sobre as estrelas onde Ele mora!</div><div><br></div><div>Friedrich Schiller</div><div>O poema “An die Freude” (Ode to Joy) foi escrito em 1785 e revisado em 1803. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, ideais de liberdade, paz e solidariedade, que tanto este como Beethoven partilhavam. Seu texto é a letra da maior obra prima de Ludwig van Beethoven e um dos maiores feitos do homem: A Sinfonia No. 9 (1824).</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-14172249846891360502023-12-31T06:30:00.001-03:002023-12-31T06:30:39.327-03:00Violência natural e violência não natural<div>Resumo de um espetacular podcast com o tema da violência.</div><div><br></div><div>Muito se fala sobre a violência de um modo geral no nosso dia-a-dia, está nos noticiários, isso é uma tônica do momento. Você poderia nos dizer o que é a violência e nos explicar como evitá-la?</div><div><br></div><div>- Quando você vai analisar de uma forma um pouco mais profunda o termo violência tem três conotações: </div><div><br></div><div>1- A violência natural que são as transformações como vulcões, força das marés... são forças violentas. </div><div>2 - A violência natural entre os animais, os combates até a morte. Quando você vê o leão perseguindo a sua presa não existe uma maldade. </div><div>3 - A violência não tão natural como as duas acima que é esse arrebatamento humano quando somos dominados por sentimentos de raiva, arrebatados por um força que nos torna violentos.</div><div><br></div><div>E como a educação poderia reverter esse quadro do item 3?</div><div><br></div><div>- Quando a gente coloca essa questão do que a educação poderia propor nós falaremos de uma formação filosófica que permitisse dominar os nossos aspectos animalescos e fazer primar os nossos aspectos humanos, nossos aspectos civilizados.</div><div>- A educação atual se tornou de modo geral muito informativa, ou seja, você despeja uma quantidade de informações enorme nas crianças e informações que muitas vezes não vão se conectar com o dia a dia delas e não vão ajudá-las a se tornar seres humanos melhores.</div><div>- Eu acho curioso porque muito se fala na educação técnica no campo profissional, e, às vezes, o sujeito nem tem tanta expertise técnica mas através de fatores humanos ele se torna muito mais útil para para o seu contexto, muito mais produtivo.</div><div>- o sucesso ou fracasso do homem como ser humano e suas realizações parece estar muito mais ligado a fatores como saber conviver com os demais, saber controlar os seus próprios impulsos, saber lidar com as suas inseguranças.</div><div><br></div><div>- Os gregos diziam que o ser humano tem três partes básicas:</div><div><br></div><div>1- No aspecto somático seria o corpo físico e a sua vitalidade.</div><div>2 - No aspecto mais sutil que eles chamavam de psiquê. A psiquê é o conjunto de elementos emocionais e mentais.</div><div>3 - Há um outro aspecto ainda mais sutil do que a mente e que eles chamavam de Nous.</div><div>Seria o aspecto metafísico do ser humano. Algo que você não pode pesar, nem ver, mas que tem uma influência muito grande. É esse aspecto que vai falar muito dessa questão do mistério do ser humano. Vimos seres humanos vivendo em condições sobre-humanas mas que conseguem se tornar pessoas de bem e, às vezes, o contrário, pessoas que tem tudo do melhor e se tornam degenerados, maus caracteres. </div><div><br></div><div>A educação tem que prever todos esses aspectos, somático, psiquê, Nous.</div><div><br></div><div>No entanto, e grandemente, o aspecto psicológico na formação da criança é relegado. Você se preocupa desde cedo se a criança está andando direito, se a criança começa a falar no tempo certo, se ela tá crescendo no tempo certo, mas, e os aspectos emocionais????</div><div><br></div><div>O ser humano precisa de uma educação que forme também a sua alma. Existem lugares no mundo que tem essas questões muito bem resolvidas, mas que não garante que as pessoas sejam felizes. Ou seja, as pessoas têm uma condição econômica estável, tem uma condição social estável, e, no entanto, às vezes, falta algo. </div><div><br></div><div>Aqui se chega às aspirações filosóficas. E quando você tira essas aspirações filosóficas do ser humano ele se torna incompleto. Quando você retira esse elemento mais filosófico do ser humano ele se animaliza. </div><div><br></div><div>E quando ele se animaliza, ele se torna competitivo, ele se torna destrutivo, e daí ele se torna o que mais suscetível a violência porque não tem controle dos seus próprios instintos, então, ele fica um pouco mais animal, fica mais sujeito a essa violência.</div><div><br></div><div>E a violência nos toca todos. Há um pensamento do Pitágoras que diz que "eduquem as crianças e não será necessário punir aos homens ".</div><div><br></div><div>Existe um tratado hindu muito famoso que é o Bhagavad-Gita.</div><div>Na verdade é uma grande analogia de uma guerra interior. Essa guerra é que devemos travar no nosso dia a dia porque não basta simplesmente reconhecer o aspecto mais sutil ou mais animal dentro de nós. É necessário que você comece a se trabalhar para fazer prevalecer o aspecto mais humano, o aspecto mais filosófico.</div><div><br></div><div>Esses ensinamentos filosóficos podem nos ensinar a entender e dominar a violência. </div><div><br></div><div>Conhecer os textos filosóficos antigos pode nos ensinar a não sermos arrogantes. O Bhagavad Gita é um livro sagrado que fala sobre um príncipe que precisa enfrentar um grande exército. Tal exército representaria os aspectos instintivos do ser humano. Só que para que ele realizar esse combate ele não pode sozinho. Ele tem que primeiro treinar o seu exército de virtudes.</div><div>Isso é uma chave fantástica porque a natureza não gosta do vazio. Ela sempre vai preencher os espaços vazios com alguma coisa.</div><div>Então, às vezes, a gente se concentra muito no problema, nos vícios... como é que eu vou me livrar dele?... Quando na verdade você deveria se concentrar mas na virtude. Porque quando você preenche algo com luz a sombra não vai ter espaço.</div><div><br></div><div>Isso é muito interessante no nosso dia-a-dia, se nós ocuparmos o nosso tempo com coisas úteis e mais elevadas não vai sobrar tempo para a gente cultivar a o aspecto animalesco não né?... Então isso é algo muito prático que tá no nosso dia a dia.</div><div><br></div><div>Concluindo, eu diria que o que a educação tem para nos apontar é uma filosofia no sentido de trabalhar a violência.</div><div> </div><div>Primeiro, seria essa educação formativa porque ela vai nos permitir, nos tornar realmente humanos. Vai nos tornar mais civilizados, vai permitir que a gente possa identificar os nossos impulsos instintivos e dominá-los.</div><div><br></div><div>Um outro aspecto é que existe um ciclo predador/vítima. Só existe o predador onde tem a vítima. Vemos muito isso nos casos de bullying. Nas escolas sempre tem um cara que acaba sendo o alvo... o alvo da turma e muitas vezes é por uma falta de posicionamento. Por falta de alguma ferramenta ou de uma forma de você não saber dizer não, porque se você é uma pessoa que nunca se posiciona todo mundo vai chegar e vai detonar você. Vai poder fazer o que quiser com você. Isso é reflexo dessa guerra interior de que fala o livro Bhagavad Gita. A medida que você vence essa guerra interna você vai se tornar mais forte externamente.</div><div>Se você tem três ou quatro pessoas e tem um cachorro do outro lado da quadra, o cachorro vai morder aquela pessoa que tá com mais medo, né? Que é quase sempre quem tem mais uma inclinação para o papel de vítima. E é porque o animal também tem esse instinto ele sente isso e o malandro também é instintivo. Ele não vai atacar um cara que está ligado, alguém que está bem posicionado. Ele vai preferir atacar a pessoa que está distraída.</div><div><br></div><div>A educação deve nos preparar também para sermos atentos aos movimentos da vida, atentos aos nossos próprios movimentos internos. Isso é um reflexo bem prático do cultivo de uma vida mais filosófica e o quão importante é essa educação. Ser filósofo é saber um pouco quem eu sou, né?</div><div><br></div><div>Isso é muito curioso. Quando você não sabe o que você é, quem você é, naquela velha máxima "conhece-te a ti mesmo", quando você não sabe... você é qualquer um... </div><div>E são as portas pessoas que chegarão para falar o que você é, o que você gosta, o que você quer comprar ... </div><div>Mas quando você está bem posicionado, terá uma memória afetiva de si mesmo muito bem formada fica difícil alguém predador chegar para você e dizer como você tem que conduzir a sua vida.</div><div><br></div><div>Podcast completo em:</div><div>https://open.spotify.com/episode/1IG5uxwSzaWTEhXUXeqeTk?si=1cwN7dLRRiCs_nUf7JyEPw</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-11253139956023733362023-12-29T19:22:00.001-03:002023-12-29T19:22:43.623-03:00Orixás Exu, Iemanjá, Obaluaiê e Irôko regem 2024 e prometem muita movimentação, resgate cármico e prosperidade<b>Orixás Exu, Iemanjá, Obaluaiê e Irôko regem 2024 e prometem muita movimentação, resgate cármico e prosperidade</b><div>de francoguizzetti, terra.com.br.</div><div>26 de December de 2023 </div><div><br></div><div>Nesta época de virada de ano todos querem saber o que os regentes de 2024 nos reserva de bom ou ruim.</div><div><br></div><div>Os Orixás regentes de 2024. <b>Iemanjá, Exu, Irôko/O Tempo e Obaluaiê </b>prometem fortes emoções, mudanças, crescimento e transformações para todos nós.</div><div><br></div><div>Leia as minhas previsões dos Orixás que regem 2024</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b></div><div><b>Omulu/Obaluaiê</b>, orixá médico que cura nossas doenças físicas, emocionais e espirituais, é um dos orixás regentes de 2024.</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b> promete a chegada de curas para as doenças que estão afetando as pessoas. Novas descobertas de tratamentos e remédios irão salvar muitas vidas.</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b> fala para buscar cura para nossa saúde mental tão castigada nos últimos anos pela pandemia da covid. Busque terapia, tratamento espiritual, meditação e viva a vida mais relaxado e feliz.</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b> fala que temos que morrer em 2024 para renascer mais puros e confiantes em dias melhores. É um renascer da Fênix.</div><div><br></div><div>Você que está reclamando que sua vida em algum aspecto está ruim ou sem motivação finda este ciclo na sua vida e renasce para um novo ciclo cheio de esperança e caminhos abertos.</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b> avisa que temos que ter muita paciência em 2024. Nos ensina que temos que plantar as sementes e esperar a árvore crescer e dar frutos. Para isto temos que agir e ter paciência na colheita.</div><div><br></div><div><b>Obaluaiê</b> em conjunto com o planeta Saturno nos avisa que teremos uma cobrança cármica muito forte em 2024. Tudo o que você fez, falou, plantou ou deixou de fazer no passado vira a fatura ou os dividendos.</div><div><br></div><div><b>Exu</b></div><div>Com o <b>orixá Exu</b> regendo 2024 temos a certeza de que será um ano de muita movimentação, mudanças e transformações. <b>Exu</b> vem por fogo em nossas vidas e causar estas mudanças necessárias para o nosso crescimento.</div><div><br></div><div>Assim como Obaluaiê avisa que ciclos devem acabar em nossas vidas em geral para que o novo chegue, <b>Exu</b> fortalece a certeza destas mudanças de ciclos e fases. Muitos vão amar e prosperar. Já outros vão reclamar destas mudanças necessárias. Mas, no final, todos ganham.</div><div><br></div><div>Com <b>Exu</b> regendo, 2024 será um ano de festas, alegrias, namoros, viagens, estudos, novos trabalhos, negócios e até prosperidade na economia, pois <b>Exu</b> representa a rua, o povo, as festas, a alegria de viver, entusiasmo, sexualidade, trabalho, dinheiro, inteligência e tecnologia.</div><div><br></div><div>Ano de <b>Exu</b> é favorável para a abertura de caminhos ou de portas para o novo, sucesso, alegrias e muitas oportunidades de amor, trabalho, amizades, carreira e até na espiritualidade.</div><div><br></div><div>Lembre-se que para ter os caminhos abertos é preciso encerrar os ciclos antigos e seguir em frente sem olhar para trás.</div><div><br></div><div><b>Exu</b> é inquieto, curioso, ama se comunicar e dialogar, pois ele é o primeiro orixá a se manifestar. <b>Exu</b> é um orixá trabalhador, ama negociar, esperto, defensor dos oprimidos, ama brigar por seus filhos contra todo o mal e auxilia no crescimento financeiro. Ele representa a comunicação, a ordem e a disciplina.</div><div><br></div><div><b>Iemanjá</b></div><div><b>O orixá Iemanjá</b> também rege 2024. Com a Rainha do Mar no comando temos a previsão de um ano cheio de amor, harmonia, beleza, fluidez, calmarias, tempestades, fertilidade, fartura e muitas surpresas no coração e finanças.</div><div><br></div><div><b>Iemanjá</b> é a grande mãe que protege seus filhos e filhas de todos os desafios e problemas possíveis. Com <b>Iemanjá</b> na regência de 2024 não faltarão boas notícias, caminhos abertos, sorte e um colo para chorar. Como mãe ela quer o melhor de cada filho e fará tudo para nos acariciar e nanar.</div><div><br></div><div>Mas, como toda mãe, ela também vai exigir dos filhos responsabilidades das ações, bons exemplos de caráter, austeridade e exigir que tenhamos sempre boas ações na vida e positividade. Ela será austera se sairmos da linha da civilidade ou se fizermos mal para alguém e para o mundo em geral.</div><div><br></div><div>As relações afetivas estão em alta e as relações de amizades também. Novos amigos estão chegando, festas e agitos socias estarão em alta no ano que vem.</div><div><br></div><div>É também um ano para se curar. <b>Iemanjá</b> avisa que você tem que cuidar da saúde física, emocional, mental e espiritual. Afaste-se de pessoas tóxicas e ambientes energeticamente ruins. Vai ser feliz e positivo.</div><div><br></div><div>Para finalizar, <b>Iemanjá</b> avisa para aprender a ter mais jogo de cintura e saber a navegar em mares calmos e tormentas.</div><div><br></div><div>Ano muitíssimo feliz, próspero e cheio de amores. E abençoado por <b>Iemanjá</b></div><div><br></div><div><b>Irôko, O Tempo</b></div><div><b>Orixá Irôko</b>, O Tempo é o mais emblemático e misterioso de todos os orixás. Poucas pessoas sabem da existência deste orixá tão poderoso em nossas vidas e em qualquer tempo.</div><div><br></div><div><b>Irôko</b> é o orixá que rege o tempo em qualquer época: passado, presente e futuro. Ele indica qual é a época em que devemos plantar, cuidar e colher os frutos de nossas ações e decisões.</div><div><br></div><div><b>Irôko</b>, o Senhor de Tempo, vai cobrar de cada um de nós a responsabilidade de tudo o que decidimos, falamos e do que deixamos de fazer.</div><div><br></div><div>Sabe aquele provérbio “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”? É Irôko quem vem cobrar a colheita. Ou melhor, ele vem cobrar que está no tempo de você colher os frutos do que plantou. Se os frutos forem bons, parabéns. Se forem amargos, parabéns também.</div><div><br></div><div>Aprenda com suas ações e livre arbítrio, e na próxima colheita os frutos serão melhores. Nos ensinando sempre a dar tempo ao tempo!</div><div><br></div><div><b>Irôko</b> avisa que 2024 será um ano de nos falar que com o tempo que vamos aprender a amadurecer e crescer na dor, mas, vamos crescer. Teremos quer ser mais pacientes, resilientes e ter mais serenidade. <b>Irôko</b> representa a ancestralidade, os nossos antepassados, família, pais, avós, bisavós, etc. Logo, respeite seus passados e seus ancestrais.</div><div><br></div><div>É o <b>orixá Irôko</b>, implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço, que acompanha e cobra o cumprimento do Karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.</div><div><br></div><div>Ano de muitas cobranças karmicas com juros e correção karmáticas. Lei de causa e efeito será implacável.</div><div><br></div><div>Artigo completo:</div><div>https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/horoscopo/esoterico/orixas-exu-iemanja-obaluaie-e-iroko-regem-2024-e-prometem-muita-movimentacao-resgate-carmico-e-prosperidade,8405691fd8bf81f7efb469eecfe2b662tacm6z00.html</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-82700398565608099312023-12-28T12:51:00.001-03:002023-12-28T12:51:23.438-03:00Jeong, o conceito milenar coreano que pode ajudar a ser mais feliz<div></div><div><b>Jeong, o conceito milenar coreano</b> <b>que pode ajudar a ser mais feliz</b></div><div>bbc.com | 3 de December de 2023</div><div><div><br></div><div><b>Ele é descrito como um estado mental de calor, profundo apego emocional e compaixão pelas pessoas que compartilham laços comuns e o desejo inato de fazer algo pelo outro.</b></div><div><br></div><div>É o "jeong", um conceito que é parte integrante da cultura e da sociedade sul-coreana há mais de 2 mil anos.</div><div><br></div><div>"É algo que você não aprende. Está enraizado e vem da vivência da experiência. Você pode aprender as regras, mas é mais intuitivo do que qualquer outra coisa".</div><div><br></div><div>Embora reconheça que existem atitudes semelhantes ao "jeong" em outras culturas, o conceito é único, exclusivamente coreano, <b>baseado na ideia de responsabilidade social coletiva.</b></div><div><br></div><div>Cho acrescenta que não é apenas entre pessoas. "Pode ser um vínculo com objetos, lugares, animais de estimação. Qualquer coisa com a qual você possa desenvolver um vínculo."<br></div><div><br></div><div>Jihee Cho nasceu na Coreia do Sul, onde cresceu e viveu até os 13 anos. Sua família morava no mesmo bairro há 30 anos. Era uma comunidade onde todos se conheciam, não só as famílias que ali viviam, mas os donos dos comércios e lojas, bares e restaurantes.</div><div><br></div><div>"Eles me perguntaram como eu estava, como eu estava na escola. Todo mundo sabia que minha mãe trabalhava e se eu precisasse de alguma coisa me davam sem ter que pagar. Saber sem pensar duas vezes que meus pais pagariam mais tarde faz parte desse sentimento de familiaridade", explica De Jeong.</div><div><br></div><div>Na cultura coreana, as pessoas próximas são chamadas de "tios" e "tias". Além disso, quando se referem às mães, não dizem "minha mãe", mas "nossa mãe".</div><div><br></div><div>Depois de se mudar para os Estados Unidos, onde estudou, fez doutorado e abriu seu consultório em Nova York, Cho não esqueceu a prática do "jeong", principalmente na cidade grande, onde a sociedade é cada vez mais fragmentada e individualista.</div><div><br></div><div>Desde o início manteve-se próxima de duas ou três famílias com quem conviveu. Elas se viam na igreja e faziam atividades juntas.</div><div><br></div><div>Você doaria suas joias de ouro para financiar a dívida do seu país, como os sul-coreanos fizeram em massa em 1998?<br></div><div><br></div><div><b>Mais do que apenas gentileza</b></div><div><br></div><div>Pode ser visto como um simples ato de gentileza, mas Cho diz que se trata mais de saber intuitivamente o que uma pessoa pode precisar em tempos difíceis. Isso vai além de ser um bom vizinho ou ser solidário, é se importar verdadeiramente com a outra pessoa.</div><div><br></div><div>"É um envolvimento ativo, uma interação genuína e contínua. Uma curiosidade sincera pelo bem-estar de alguém", acrescenta.</div><div><br></div><div>Mas não se expressa apenas nos momentos de dificuldade. Também pode acontecer em momentos positivos, de alegria. "Se alguém recebe uma boa notícia, também ficamos felizes com isso. Participamos coletivamente."</div><div><br></div><div><b>Sacrifício coletivo</b></div><div>Essa ideia de coletividade é a base do "jeong", que pode se estender além da esfera familiar e comunitária, englobando o local de trabalho e a identidade da nação.</div><div><br></div><div>Em relação a esse último, Cho recorda dois acontecimentos marcantes para a Coreia do Sul que ocorreram em 1998.</div><div><br></div><div>Um deles foi a profunda crise financeira que o país atravessou ao enfrentar o pagamento de uma dívida de bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI).</div><div><br></div><div>O governo iniciou uma enorme campanha midiática pedindo aos seus cidadãos que doassem seus itens de ouro para recolher metais preciosos suficientes para ajudar a saldar a dívida. Milhares vieram entregar seus anéis, colares, relógios e outras roupas.</div><div><br></div><div>"Quem faria isso? Por que você doaria seu ouro, que é seu próprio recurso?", pergunta ela. "Mas foi um grande momento. Um movimento de sacrifício nacional com o qual a dificuldade foi superada."</div><div><br></div><div>Dez anos antes, houve outro momento de "jeong nacional", que foi a candidatura de Seul para sediar os Jogos Olímpicos. Os sul-coreanos tiveram que trabalhar muito para atingir esse objetivo.</div><div><br></div><div>"Mas não era o objetivo do país", insiste Cho, "era o objetivo de todos, porque todos partilhamos o nosso apego à nação".</div><div><br></div><div>Contra o isolamento da cidade grande</div><div>A psicóloga é especialista em depressão, ansiedade e relacionamentos pessoais. Esses são aspectos da saúde mental que são afetados pela vida em Nova York, onde ela tem seu consultório.</div><div><br></div><div>A cidade pode ser muito isolada, diz ela, e se as pessoas não saírem da sua bolha, torna-se muito difícil criar e manter relações. Muitos de seus pacientes podem ficar deprimidos e começar a ficar egocêntricos. É quando Cho aplica o conceito de "jeong".</div><div><br></div><div>Ao dizer que quem oferece "jeong" beneficia mais do que quem recebe, ela alerta sobre a reciprocidade necessáaria. Muito "jeong" unilateral pode prejudicar um relacionamento, diz.</div><div><br></div><div>"A pessoa que recebe muito 'jeong' pode se sentir sobrecarregada. Tem que haver um equilíbrio intuitivo com a pessoa com quem você está compartilhando."</div><div><br></div><div>Embora um conceito tão profundamente pessoal não possa ser medido cientificamente, existem muitas expressões na língua sul-coreana que dão valor ao conceito.</div><div><br></div><div>"Dizer que você não tem 'jeong' significa que você não tem apreço por alguém", afirma a psicóloga. "Quando você inicia um relacionamento, você está 'cultivando' o 'jeong', mas se ele começar a vacilar, você está 'aposentando' o 'jeong'."</div><div><br></div><div>'Jeong' estilo latino</div><div>Apesar dessa tradição antiga, a Coreia do Sul moderna tornou-se uma sociedade altamente competitiva, onde os seus cidadãos vivem sob constante pressão para melhorarem, alcançarem as melhores qualificações profissionais e os melhores empregos a qualquer custo.</div><div><br></div><div>Como resultado, a população está sobrecarregada, estressada e privada de sono. Isso levou a uma epidemia de dependência de estimulantes e até mesmo de suicídio.</div><div><br></div><div>"O que tenho notado ao longo do tempo é que o individualismo tem assumido o controle", diz Cho. "Antigamente havia uma tendência à coletividade. Agora, possivelmente com a globalização, a internet, estamos nos tornando mais egoístas."</div><div><br></div><div>Curiosamente, embora o nível de "jeong" possa estar diminuindo no seu país de origem, a terapeuta identificou um sentimento semelhante entre outras comunidades migrantes em Nova Iorque, particularmente os latinos.</div><div><br></div><div>"Os latinos são coletivos, tendem a viver nos mesmos lugares", diz ela. "Na minha experiência com meus clientes latinos, vejo que eles também tendem a chamar de 'tío' ou 'tía' as pessoas de quem se sentem próximos. "Às vezes é difícil saber se são de fato familiares ou amigos próximos."</div><div><br></div><div>Como exemplo, Cho lembra-se de uma paciente que comparecia às sessões acompanhada pela avó. Depois que a sessão começava, a idosa voltava novamente para ver ela se estava com fome.</div><div><br></div><div>"Essa é uma maneira de expressar 'jeong'. Não sei se existe uma palavra assim na comunidade latina, mas é muito parecido", finaliza.</div><div><br></div></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-69326361542695952942023-12-28T08:08:00.001-03:002023-12-28T08:08:08.320-03:005 tipos de felicidade que podemos experimentar ao longo da vida (continuação)<div><b>5 tipos de felicidade que podemos experimentar ao longo da vida (continuação)</b></div><div>de Autor Ricardo, meuvalordigital.com.br</div><div>26 de December de 2023</div><div><br></div><div><b>Os estágios da felicidade</b></div><div><b><br></b></div><div><b>Ao longo das distintas fases da vida, as fontes primárias de felicidade passam por transformações significativas</b>. O que nos trazia alegria aos cinco anos provavelmente não terá o mesmo efeito aos 25, e essa dinâmica continua evoluindo aos 35, 45 e assim por diante.</div><div><br></div><div>Dessa maneira, torna-se muito importante compreender em qual estágio de felicidade nos encontramos e por que algo do passado já não desperta mais essa alegria.</div><div><br></div><div><b>1. Estágio inicial da felicidade</b></div><div><br></div><div>Nossos primeiros encontros com a felicidade ocorrem na infância. Embora poucos se recordem dessas experiências antes da linguagem verbal, <b>ao observarmos as crianças, podemos identificar sua natureza inata de alegria. Expressar sentimentos de alegria, amor e felicidade é considerado o estado natural e espontâneo nesse estágio.</b></div><div><br></div><div><b>2. Estágio da felicidade socializada</b></div><div><br></div><div><b>A partir do momento em que aprendemos a pronunciar o “NÃO!”, iniciamos o processo de socialização</b>. Crescendo, internalizamos as regras impostas pelos pais, escola, comunidade e sociedade, aprendendo a aceitar recompensas e punições emocionais associadas a essas normas. <u>O feedback emocional, positivo ou negativo, molda nossa visão de nós mesmos e do mundo</u>.</div><div><b><br></b></div><div><b>3. Estágio da felicidade condicional</b></div><div><b><br></b></div><div>Totalmente socializados, internalizamos as regras, evitando o “não deveria” e aderindo ao “deveria”. <b>Nossa felicidade torna-se condicional, </b>baseada em reconhecimento, elogios, atração e feedback positivo. <b>A autoavaliação e as emoções vinculadas a críticas moldam nossa percepção da felicidade.</b></div><div><b><br></b></div><div><b>4. Transição para a felicidade</b></div><div><b><br></b></div><div>Assim como nos rebelamos na adolescência, agora rebelamo-nos contra crenças e comportamentos internalizados. <b>Esta rebelião consciente busca superar pensamentos negativos e julgamentos que impedem a expressão natural do amor. </b>Meditação, ioga e leituras de autoajuda tornam-se meios para se libertar desses padrões de pensamento negativos.</div><div><br></div><div><b>5. A felicidade autêntica</b></div><div><b><br></b></div><div><b>As pessoas que que transcendem as formas condicionais de felicidade experimentam a autenticidade</b>. <u>Expressar alegria, gratidão, amor e respeito não está mais condicionado a estímulos externos. </u><b>Tornou-se uma mentalidade, perspectiva e estado emocional cultivados internamente, proporcionando uma alegria e liberdade semelhantes às da infância</b>. Nesse estágio, a <b>felicidade é genuína e intrínseca, não mais refém de condições externas.</b></div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-67552550343685423592023-12-28T07:46:00.001-03:002023-12-28T07:46:14.516-03:005 tipos de felicidade que podemos experimentar ao longo da vida<div></div><div>5 tipos de felicidade que podemos experimentar ao longo da vida</div><div>de Autor Ricardo, meuvalordigital.com.br</div><div>26 de December de 2023</div><div><br></div><div>Embora não existem muitas definições sobre o que é a felicidade, podemos afirmar que a felicidade se trata de um estado emocional, constituído por alguns sentimentos como, satisfação, realização, alegria ou contentamento.</div><div><br></div><div>No entanto, uma coisa que você talvez não saiba é que existem diferentes tipos de felicidade. Sim! A felicidade não é apenas uma emoção que serve para todos. Além disso, a felicidade não é igual e existem até mesmo estágios e níveis diferentes de felicidade.</div><div><br></div><div><b>Os tipos de felicidade existentes</b></div><div><br></div><div>Entender qual forma de felicidade você está vivenciando pode <b>enriquecer sua apreciação pela vida, pelas pessoas ao seu redor e pelas coisas que possui atualmente. </b>Aqui estão os cinco tipos de felicidade que podem se manifestar em sua jornada:</div><div><br></div><div><b>1. Realizações e orgulho</b></div><div><b><br></b></div><div>Concluir projetos desafiadores ou dedicar-se a causas nobres que acredita pode despertar um sentimento profundo de orgulho. <b>Contrariamente à associação com competitividade negativa, o orgulho nas próprias realizações representa uma fonte significativa de felicidade</b>. Seja no trabalho, na família ou em conquistas pessoais, o orgulho oferece uma sensação gratificante de realização.</div><div><br></div><div><b>2. Relacionamentos sólidos</b></div><div><b><br></b></div><div>Ao contrário da crença comum de que o dinheiro é a chave para a felicidade, pesquisas indicam que a qualidade dos relacionamentos desempenha um papel crucial. Estudos, como o Harvard Grant Study, destacam que conexões sociais sólidas contribuem para a saúde e longevidade. <b>Cuidar dos relacionamentos, é uma forma essencial de autocuidado e está diretamente ligado à felicidade duradoura.</b></div><div><b><br></b></div><div><b>3. Contentamento e aceitação</b></div><div><b><br></b></div><div>O contentamento vai além da ausência de desejos incessantes. Envolve <b>encontrar satisfação no presente, apreciar quem você é e onde está na vida. </b>Não implica desistir de aspirações, mas sim<b> aceitar e estar em paz com a situação atual</b>. Ser grato pelo que tem, em vez de concentrar-se no que falta, proporciona uma sensação duradoura de alegria e positividade.</div><div><br></div><div><b>4. Diversão e lazer</b></div><div><b><br></b></div><div>Em meio à rotina adulta, é crucial reservar tempo para a diversão. Encontrar momentos de lazer que não estejam centrados no trabalho ou compromissos familiares pode adicionar alegria à vida. Seja através de hobbies, atividades recreativas ou viagens, <b>a diversão traz entusiasmo, orgulho e conexões positivas</b>, contribuindo para uma felicidade sustentável.</div><div><br></div><div><b>5. Gratidão</b></div><div><br></div><div><b>A gratidão, é a forma mais elevada de pensamento</b>. Escolher cultivar a gratidão é uma maneira acessível de aumentar a felicidade, duplicando-a pela admiração. Além de elevar o bem-estar psicológico, a gratidão fortalece a autoestima, intensifica emoções positivas e promove uma perspectiva otimista sobre a vida.</div><div><br></div><div>Adotar uma atitude de gratidão, reconhecendo as conquistas, os relacionamentos significativos e os momentos de diversão, contribui para a construção de uma felicidade sólida e sustentável em nossas vidas.</div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7907928423892075134.post-41885004894622671692023-12-27T19:09:00.001-03:002023-12-27T19:09:48.002-03:00Como lidar com 4 dos maiores medos da vida?<div></div><div>Como lidar com 4 dos maiores medos da vida?</div><div>megacurioso.com.br | 25 de December de 2023 </div><div><br></div><div>Da infância à idade mais avançada, são muitas as experiências, somadas às nossas perspectivas e à própria personalidade, que acabam refletidas em receios das mais variadas ordens. Por outro lado, não é nada fácil admitir nossos medos e buscar uma forma de lidarmos melhor com eles.</div><div><br></div><div>Também esquecemos que esses medos são comuns a maioria das pessoas e principalmente que, além de recorrer a um ombro amigo ou mesmo a um psicólogo quando precisamos de uma rede de apoio, podemos encontrar nas palavras dos antigos sábios reflexões muito válidas.</div><div><br></div><div><b>1. Medo de rejeição</b></div><div><br></div><div>Quantas vezes não fazemos algo a contragosto apenas para agradar aos outros ou evitar críticas? Com o tempo, vemos que nos prejudicamos quando nossas necessidades são deixadas de lado, e quanto o medo da rejeição permeia muitas das relações humanas, seja nas rodinhas do trabalho, nas amizades, e mesmo no namoro ou casamento.</div><div><br></div><div>Geralmente sabemos o que deve ser feito nessas situações desconfortáveis, mas com uma palavrinha de Marco Aurélio (121 d.C.–180 d.C.), antigo imperador romano, talvez fique mais fácil agir de forma coerente com o que pensamos: "quem são as pessoas a quem buscamos agradar?", questiona o famoso autor das Meditações.</div><div><br></div><div>Segundo ele, quando damos muita importância ao que os outros falam e pensam, deixamos de lado o nosso guia interior. Ou seja, devemos saber escolher quem priorizar, sem nunca deixar de lado a nossa individualidade.</div><div><br></div><div><b>2. Medo do futuro</b></div><div><br></div><div>Basta tudo ficar em ordem na vida pessoal para aparecer o medo que algo errado aconteça no futuro. Sêneca (4 a.C.–65 d.C.), filósofo estoico da Roma Antiga, ao escrever o ensaio sobre a brevidade da vida, trouxe uma máxima bastante útil, que vale tanto para os sonhadores, quanto para os pessimistas: "o que mais nos impede de viver é esperar o amanhã" porque, segundo ele, é dessa forma que perdemos o dia presente.</div><div><br></div><div>Schopenhauer (1788–1860), filósofo alemão, pode ter ficado bastante famoso pelo seu pessimismo, mas em seus Aforismos para a sabedoria de vida, ele destaca que "nunca devemos esquecer que o apenas o presente é real e certo, e que o futuro, pelo contrário, quase sempre se apresenta bem diferente do que pensávamos".</div><div><br></div><div>Para ele, "apenas o presente é verdadeiro e real", ou seja, é justamente para o momento atual que devemos direcionar nossas energias, e não para nossos pensamentos negativos.</div><div><br></div><div><b>3. Medo da morte</b></div><div><br></div><div>Além do receio de não ter uma vida feliz e de ser acometido por alguma doença, também temos medo que as pessoas mais queridas nos deixem. Infelizmente, sabemos que faz parte dos percursos da vida.</div><div><br></div><div>Aproveitar com sabedoria o tempo com quem amamos é fundamental — e agora que estamos encarando mais um final de ano e traçando metas para 2024, esse é um ótimo ponto de partida a ser considerado.</div><div><br></div><div>Mas para quem deposita tudo no futuro, Sêneca alerta de forma categórica: "e quem te deu a garantia de uma vida mais longa?"</div><div><br></div><div>"Não será tarde demais para começar a viver?", pergunta. Da mesma forma, ao olhar para trás, é importante cultivar as boas lembranças das pessoas que gostamos. Afinal, saber como canalizar o nosso afeto é o grande segredo para lidar melhor com a vida e a morte.</div><div><br></div><div><b>4. Medo de mudanças</b></div><div><br></div><div>Talvez o medo da mudança esteja bastante relacionado com o medo do erro e do fracasso, mas ele merece ser encarado de forma isolada. Afinal, o que acontece a seguir é bem comum: por mais que desejemos algumas transformações em nossa vida, basta que alguma delas se concretize para entrarmos em pane.</div><div><br></div><div>Por exemplo: no trabalho, uma promoção pode desencadear uma síndrome do impostor. Até mesmo a hora de mudar de casa ou cidade pode ser paralisante, ainda que tenha sido uma ação planejada durante muito tempo.</div><div><br></div><div>Marco Aurélio deixou uma pergunta útil para encontrar respostas interessantes diante desse medo e deixar a zona de conforto para trás: "há qualquer coisa que seja útil e rentável que poderá ser concretizada sem mudanças?". Em outras palavras: mentalizar que toda evolução é fruto de uma transformação pode ser uma forma de lidar com os momentos decisivos com mais calma.</div><div><br></div>Assis Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/03586290603153277144noreply@blogger.com0